sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Chove!

Finalmente!
Depois de meses de seca, chove, chove copiosamente!



O céu está carregado ...





... e a chuva não para de cair.

Parece que - dizem os entendidos - para recuperar as reservas normais há que chover muito e consecutivamente durante semanas.
Que chova, então!

E, ninguém pode negar a sensação de enorme conforto que, dentro de casa se cria, ouvindo a chuva que bate nas vidraças.

Lá fora as cores do Outono pintam árvores e solos.
É lindo.

Nas varandas, florescem plantas que amam a chuva ...



 



São amores perfeitos, margaridas e salsa - a minha horta privada.



No vaso azul uma orquídea oferecida há dias e algumas suculentas.
No escuro, gosto de manter acesa a vela da lanterna.
Cria-se um ambiente muito íntimo ...

Por isso, em lanternas abrigadas, lá fora, acendo velas quando a noite cai.
Já experimentaram?
Vale a pena.
É uma luz que tranquiliza.

Todos os anos, por esta altura, estas suculentas, na naturalidade do seu ciclo de vida, fascinam-me - num quase milagre.
Apetecia-me trazê-las para dentro de casa, mas temendo prejudicá-las, deixo-as no exterior, no seu habitat .

Vale a pena investir em amores perfeitos - são maravilhosos.
Só pedem água e, em troca, mostram-se assim, deslumbrantes.


Não consigo que sobrevivam de um ano para o outro - é compreensível, já que a beleza perfeita é efémera!
Enquanto duram, afagam os meus sentidos.

Amanhã prevê-se que a chuva esmoreça!
A ver vamos!
Seja como for, com ou sem chuva, há que viver os dias nos mais ínfimos pormenores, agradecendo sempre o milagre da vida.

Beijo
Nina