domingo, 15 de outubro de 2017

Do fim de semana ...




Do fim de semana que está quase a acabar tenho memórias, gratas memórias!
Fomos a Finisterra, lá na Galiza, um Cabo por muito tempo e por muitos considerado o lugar onde a terra acaba.



AQUI pode ler-se:

"Os romanos pensavam que este era o ponto mais ocidental da terra e, portanto, era aqui que o mundo acabava. Era o "finis terrae"Porque razão alguém viria ao fim do mundo?
Talvez porque o Cabo Finisterra esconde o verdadeiro segredo da Costa da Morte: paisagens agrestes e praias impressionantes, umas (ao abrigo do cabo) de águas tranquilas e outras de forte ondulação, como a Mar de Fora, uma das praias mais selvagens da Galiza. E a grande atração de todos os tempos: o por-do-sol sobre a imensidão do oceano, o mar do fim do mundo."



Numa rocha, sobre o precipício o símbolo principal dos caminhantes - uma bota.


Na Galiza, terra de muito granito, abundam os cruzeiros, os espigueiros e os paços .



O Farol!



Aqui em evidência ,,,



... e mais um cruzeiro.


Finisterra é uma pequena aldeia que vive das peregrinações e do turismo.
Fica a 4 Km do Cabo e possui praias belíssimas de fina areia branca e águas transparentes.
O mar é calmo, porque, na verdade se divide em rias protegidas, formando amplas baías. São as Rias Altas, verdadeiros paraísos com clima ameno.



Apesar de estarmos em pleno Outono, a zona fervilhava de turistas que arriscavam ir até à água para despedida, que o Inverno não tarda.




Na própria aldeia, multiplicam-se os cruzeiros ...





Este, invulgar, porque apresenta duas faces distintas.








A aldeia em si, é muito modesta, sem atractivo de maior ...



... com esta excepção - um monumento ao povo galego!



No Cabo, junto ao farol, a paisagem é impressionante ...


Esperámos o pôr do sol ...

Junto esta imagem da vegetação quase aquática - daria um quadro que não hesitaria em colocar numa das minhas paredes.

Até que as horas avançaram e tudo se transformou:
Não há como descrever o espetáculo. Não há!
Olhem:





A multidão reúne-se junto à escarpa e - acreditem! - faz-se silêncio.
Um emocionado e respeitoso silêncio face ao incrível poder da Natureza.

Fez-se frio e fez-se noite.

Fomos jantar!
O quê?
Pois que mais poderia ser?
Jantámos o que o mar generosamente fornece.





No outro dia, pela manhã - uma gélida manhã - partimos.




Embora a oferta seja abundante, só conseguimos alojamento aqui, no Hotel Arenal que, embora modesto é muito limpo, oferecendo um pequeno-almoço completamente satisfatório.
Foi uma experiência sem traumas. Aliás já tenho tido muito mais razões de queixa noutros locais que se pretendem "finos"


Não esquecerei, não quero esquecer este pôr do sol único.

Foi uma espécie de adeus ao sol, ao Verão, ao calor.

Parece que amanhã a temperatura descerá 16 graus (?????) e vai começar a chover.

Tenham uma feliz semana.

Beijo
Nina