quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Tanto para contar ...




Estive fora!
Andei por aí, por essa Europa, com plano bem organizado, hotéis reservados, etapas bem definidas.
Seriam cerca de 20 dias!

Só que não foram e tudo se alterou porque, ao chegar ao sul da Alemanha , deparámos com um dilúvio acompanhado por terrível trovoada.

Foi em Konstanz, na noite do eclipse parcial da lua, que tudo se transformou.

As previsões apontavam para uma semana de chuva e, quanto mais para norte, pior o cenário.

Impossível prosseguir!

Refizemos o percurso dia a dia, sempre temendo a chuva, sempre cientes do mar de gente que se acumulava no sul.

Nunca, nos anos consecutivos em que optámos pelo sistema road trip - tão libertador, tão ligeiro, tão apaziguador de stress ... - nunca tal ocorrera.

Foi este o ano da decepção!

Encurtámos 3 ou 4 dias a estadia e, valentes, enfrentámos a turba - nas cidades e nas estradas.

Ainda assim - há que ser justo - o balanço foi positivo embora cansativo.

A seu tempo deixarei detalhes do itinerário, dicas que aligeiram imprevistos e tudo o o mais que me pareça pertinente.

Em casa, na melhor cama do mundo ( a minha), com o melhor duche do universo (o meu), mergulhei na organização. Com foco. Com método, Nada de pretender resolver num dia o que levou 15 a desorganizar-se.


As "agriculturas " ressentiram-se, algumas plantas morreram, mas outras não:



Maçãs, tomates e peras!
Suas lindas!
Delícias da sua mãe!


Aqui estão, como quem dá as boas vindas, como quem sentiu saudade.

Hoje tiveram prioridade máxima - rega, poda e mais rega.
No fundo , morreram apenas aquelas que pretendia subsistir no Outono.



Os tomates serão salada para o jantar de hoje, enquanto que maçãs e pêras aguardarão na taça que a maturação completa aconteça.

Dos sacos de roupa suja, lavei uma máquina. Sem pressa. Amanhã continuo.

Vistoriei as compras - Oh! coisas mais lindas! - que tenciono mostrar, porque me enchem de alegria e orgulho. Vieram de feiras de velharias que, ao acaso, descobri por essas "routes" - nada melhor do que sair da autoestrada e cair  no coração de uma dessas feirinhas.

Passei no supermercado esta manhã e abasteci-me para poder sobreviver  sem recurso a restaurantes  de que, na verdade estou farta.

Estou em casa e estou bem.

Montanhas de tarefas me aguardam, montanhas de horas refastelada no sofá, montanhas de momentos bons que aqui vou registar.

Assim é a vida. Que flui doce ou agreste. Que é bom aceitar. E melhor ainda aproveitar.

Tinha saudades vossas.
Muitas!

Beijo
Nina