terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Azul e branco




Resolvi dar uma volta na decoração de um espaço que é uma espécie de sala de estar, sala de trabalho, sala onde me refugio quando quero mesmo paz e sossego. É um espaço amplo, muito tranquilo e muito luminoso, decorado com móveis que foram sobrando após renovações feitas e que eu guardei - porque esse é um dos traços da minha personalidade, o de guardadora - espero que não de acumuladora.
Esse espaço encontra-se, portanto, mobilado com peças que já pertenceram a outros donos ou que apenas decoraram outros locais.
Não é moderno nem antigo. É apenas um espaço que me agrada porque existe harmonia e muitas memórias.
Em tempos guardou muitos livros, todos os que ia comprando, lendo e conservando.
Porém, a partir de certo momento, decidi que não queria guardá-los. Na realidade conservo apenas os clássicos, portugueses ou não, conservo ainda livros práticos - decoração e artes - e nada mais. 
As prateleiras das estantes ficaram pois muito despovoadas.

Foi pensando nisso que dei a tal volta na decoração - reunindo todas as peças azuis que por aqui circulam:





Sob esta mesa que já foi de madeira natural e que agora se encontra pintada de branco com tampo em vidro, um conjunto.



Num móvel vitrine também ele pintado, outro conjunto:



No espelho - à moda antiga - as peças duplicam-se

Sobre uma arca - esta ainda na sua madeira original - uma bandeja e mais azul ... orquídeas que ainda não floriram, vidros e velas




Sou fã de bandejas - organizam e decoram!
Gosto muito!

Finalmente, na estante, agora quase desprovida de livros, mais azul:






Peças com muitas memórias - como os pratos de Delft, na Holanda,  castiçais de Porches no Algarve, jarras vietnamitas e até um prato assinado por J.Resende.

A ponte que os liga - para além dos afetos ... - é o azul!
Privilegiar, se possível,  apenas uma cor, parece-me ser, em termos decorativos, uma muito boa ideia.

E, como uma coisa leva a outra, terei fatalmente que renovar o forro dos estofos velhinhos, quando conseguir tecido, melhor dizendo, O TECIDO!

Aí, sim, com tanto azul, teremos uma espécie de céu ou de paraíso como se preferir chamar.

Beijo
Nina