terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ainda não fiz a árvore de Natal!



 Ainda não fiz a árvore de Natal!
Em minha defesa, alego que não havendo crianças o entusiasmo é pouco.
No entanto, árvores de Natal, luzes e luzinhas, estrelas, anjinhos, bonecos , trenós, bolas e bolinhas, conjuntos agrupados por cor, conjuntos multicolores ... não faltam!
Nos arrumos são caixas e mais caixas que em anos passados, ao longo dos anos,  foram usadas de todas as formas possíveis.
Este ano ... não me parece!
Não me apetece!

Sei que é quase uma blasfémia face à exuberância natalícia , mas ... é o que temos!
É o que sinto!


O que não significa que me encontre apática. Não!
Tenho  decorado, enfeitado, organizado o meu espaço com desvelo e dedicação.
A natureza tem ajudado.
Flores aparecem, pujantes de vida:




Já as tinha mostrado, tristinhas, insignificantes, apenas um caule sem graça.
Esperei.

Choveu muito. Depois raiou o sol. Está quente, agora!
Elas, as belas Clívias explodiram, fantásticas!
Alegram os meus olhos sempre que as vejo.
São a afirmação concreta que o ciclo da vida tem o seu próprio ritmo.
É só ter paciência ...
Aguardar ...
O ciclo cumpre-se!

Em jeito de árvore de Natal, trouxe umas arvorezinhas  que diria serem ciprestes em miniatura. 
A folhagem é similar  e o odor também.



Alegram mesas como pinceladas verdes. 





Outras virão.

Depois, crescendo, ao ar livre serão árvores, cumprindo-se, sempre e uma vez mais, o ciclo imparável da natureza.

Para já, não me apetece recorrer aos velhos berloques de Natal.
Prefiro flores.
E miniaturas de árvores.
E centros de fruta.
E muitas velas.
Para já ...

Beijo
Nina