Continuando no registo de momentos e locais felizes - assim por mim chamados porque oferecem felicidade.
Eis a sugestão:
Sem compromisso, sem horário rígido - a única forma de viajar - sai-se do Porto e, por autoestrada, chega-se a CHAVES em menos de 2 horas - incluindo paragem para café .
Por quê Chaves?
Porque, há pouco mais de uma semana foi inaugurado o Museu Nadir Afonso.
Merece muito a pena ir!
Asseguro!
Como dizia, a viagem é rápida, segura e confortável.
Chegámos!
Um calor infernal!
Não é por acaso que desta cidade se diz que são "... 9 meses de Inverno, 3 meses de inferno"!
Com a maior propriedade.
Estava muito, muito calor.
Valia o rio. O rio Tâmega. Um espelho! Lindo!
Nas suas margens, zona de lazer bem cuidada. |
E a vista? Esta! Refrescante e serena. |
Um espelho profundo. |
Ao longe a ponte que o cruza ... |
Ponte romana. Cuidada. Reservada à travessia de peões. |
Depois de almoço, a pé, o percurso (doloroso) até ao museu.
O sol queimava e as árvores eram a única proteção.
Mas valeu a pena.
Logo se avista o edifício moderno e magnífico da autoria de Siza Vieira.
Dentro, num espaço extraordinariamente bonito, a exposição. |
Os quadros estão vivos ... |
num espaço amplo ... |
... simples e genial. |
À entrada, uma imagem de Nadir Afonso, jovem ...
... notas biográficas e ... |
... uma obra de referência. |
- A visita justifica-se plenamente!
O regresso fez-se pela estrada das barragaens, a que passa junto a Montalegre.
É, ela também, espetacular, com imagens únicas ...
... aqui a Barragem dos Pisões ... |
... imensa, um mar ... |
... imensamente belo! |
Aqui tão perto, tão acessível, um deslumbramento!
Às vezes, sai-se, procurando panoramas alpinos, fora de fronteiras! Não é que não sejam fantásticos! São!
Mas, repito, por quê desdenhar estes, tão nossos, tão perto?
Beijo
Nina