segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Pintura de móvel


Finalmente, hoje dei por concluídas as hostilidades, no que à pintura do  MÓVEL diz respeito.
Vencida, depois de ter gasto quase duas latas de tinta, aceitei a inevitabilidade de ter um móvel branco / rosado e não branco / branco.
Explicou-me a Mi, do BLOG decoração e invenção, pessoa com conhecimentos profundos na matéria,- explicou-me - dizia - que por vezes ocorre este fenómeno estranho, isto é, a seiva da própria madeira pigmenta a tinta que é aplicada. Se for branca, como era o caso, mais pigmentada fica.
Para evitar este tipo de contaminação deveria ter aplicado uma primeira camada de uma espécie de selante. Não o fiz e não me apetecia voltar ao zero, que era lixar de novo a peça - todos sabemos que lixar é uma agonia, não tem nada de divertido. É chato. E sujo.
Portanto, não lixei.
Insisti na tinta.
 Esta seca rapidamente e não cheira.
Apliquei várias camadas o que não evitou um ligeiro rosado, que, a dizer a verdade, não me desagrada. 
Até gosto.


Não pretendia criar um look branco total ...

De modo algum!
O que pretendia era "repaginar" o móvel em muito mau estado para combinar com os restantes elementos da sala.

Neste nicho, espécie de vitrina,  guardo recordações, lembranças de lugares por onde andei.

Se não fosse o vidro que as protege, estas coisinhas miúdas seriam um monte de poeira que acabaria por fechar em hermética caixa.
Assim, estão expostas e relativamente desempoeiradas.

Curiosamente foi o interior do móvel que mais rosado ficou. Além disso, para além de rosado, apresenta-se ligeiramente manchado, em gradações de rosa, o que acaba por lhe dar graça e evitar o aspeto de armário para quarto de menina.



Ainda pintarei de branco um ou outro elemento ...


Mas não todos!

Por exemplo, está arca rústica, com madeira encerada, assim continuará.

Neste espaço, elegi o azul como cor predominante na decoração - whatelse?

Gosto muito e funciona como linha condutora na lógica  deste espaço ...

Que herdou peças antigas, assimilando novas numa alegre confraternização.

Lembram-se desta MESA ?
Pertencia ao mesmo conjunto do móvel - chamemos-lhe "rosado" - mas esta querida ficou branca/branca ...

De novo, no tampo, apontamentos azuis.
 Esta não é propriamente uma sala de estar. É um local de trabalho, de papéis e de livros, que, ainda assim, pretendo acolhedor.


Na parede, muitos quadros.
Alguns recordações de viagens, outros de pintores amigos e um meu!
Não digo qual, que tenho vergonha!

Por fim, mais uma espreitadela para a coleção na vitrine ...


... vinda nem sei bem de onde ...

... e um olhar para esta bandeja que protege a madeira de qualquer excesso de rega.
Gosto muito dela.
Aliás, delas, que tenho duas!

Continuo incapaz de resistir a este tipo de descobertas!
Trouxe-as da Corunha, de uma lojinha qualquer, por quase nada e ainda bem que as trouxe.
Encantam os meu olhos todos os dias.

Por isso repito que a decoração de uma  (da minha) casa, nunca estará concluída.

Beijo
Nina