domingo, 28 de junho de 2015

Sardinhas!


Aprendi a gostar de sardinhas, já adulta!
Em criança, nunca ninguém me convenceu a sequer prová-las!
Olhava e via espinhas, quando muito, comida para gato!

Para agravar a aversão, as ditas tinham cheiro forte, poluindo o ar enquanto eram assadas na brasa!
Pronto!
Era tamanho o horror que só por crueldade mental me poderiam obrigar a comê-las / cheirá-las.
Era uma relação de profundo e definitivo ódio.


Quem haveria de dizer que, anos volvidos, um dia, numa festa de S. João, a medo, me atrevi  a provar e... não é que gostei?

Temos, portanto, que gosto muito de sardinhas e que, no S. João faço toda a questão de as comer, um bom prato delas, com batatas cozidas e salada.


Uma delícia!
Em casa nunca as cozinhei e suspeito até que não tenho competência para tal.
Mas , a verdadeira razão é que as ditas impregnam a casa com o seu cheiro forte, devendo, obrigatoriamente,  ser cozinhadas ao ar livre.

Depois, há que confessar, estou sozinha nesta preferência e suspeito que os meus familiares, odiadores profissionais de sardinhas e de peixe miúdo - o tal para gato - abandonariam o lar familiar se eu me aventurasse em tais lides.

Por isso, como sardinhas no restaurante, como a imagem documenta!
Este ano já me lambuzei três vezes! Uma boa média!
Creio que encerrei a sessão das sardinhas e que, agora, só para o próximo ano voltarei ao local do crime!

Será que abri o apetite a quem me lê?

Beijo
Nina