domingo, 14 de junho de 2015

Pinturas, ainda ...

Esta tarde, dei por encerradas as hostilidades no que às pinturas diz respeito.
Já não era sem tempo!
Foi quase uma semana de tintas e pincéis, numa grande desarrumação, num caos de peças fora do seu devido lugar, de pavimento forrado com plástico, de gritos de alerta:

- Cuidado com a tinta! Não te encostes!
Foi assim mesmo, como relato!

Sofre-se muito para chegar ao céu das pinturas harmoniosas.

A dizer a verdade, ainda lá não cheguei, ainda vou a caminho, pois, até ao momento, dei apenas cara nova a uma MESA  e a vários vasos - que podem ser vistos AQUI, AQUI e AQUI!  mas ainda muito mais há a pintar.
Acontece que durante a próxima semana a disponibilidade será pequena - e começo a estar farta da desarrumação e da tinta! - e , por isso, tratei de arrumar a tenda.


Cá está ela prontinha para viajar para a garagem onde aguardará nova oportunidade de entrar em ação!

Parte da tarde foi, pois,  dedicada a acabamentos, como por exemplo ...


Este tabuleiro de vime.
Por incrível que possa parecer, chegou cá a casa no natal, contendo um peru - assim o comprei no supermercado.
Agora, pintadinho, organiza frascos e frasquinhos com apetrechos de costura que, de outro modo passeariam desnoteados pela mesa.

Como já atrás disse, esta tinta seca muito rapidamente, o que não impede que , entre uma camada e outra, seja necessário dar-lhe algum tempo para que seque totalmente.
Nesse intervalo, cosi uns quantos retalhinhos lindos que serão capa de almofada:

Fiquei-me por esta fase, que não me apeteceu continuar e, quando tal acontece devemos ouvir os nossos impulsos e parar, antes que o trabalho comece a ficar aldrabado.
A seguir, quando tiver vontade - oh! abençoada liberdade! -  vou acolchoar e aplicar.
Devidamente seca a tinta, iniciei a arrumação:

Destralhei, destralhei muito!
O espaço ficou bem mais leve, bem menos atravancado!

Não pintei o tabuleiro metálico desta mesa, nem o cachepot em cobre.
Limitei-me ao vaso de plástico que agora nem parece sê-lo!

Nesta mesa, outro grupinho branco, misturado com um antigo conjunto de lavatório.

E, num canto junto a uma janela, um pau d'água brasileiro.
As pernas de ferro pretas desta estrutura, viraram brancas e leves ...

... bem como estas, com um vaso de esmalte da casa dos avós e uma linda orquídea!

Entretanto, uma alegria:


Uma begónia moribunda que ameaçava finar-se, reviveu!
(Temos begónia! Rosinha!)

Numa mesa, agrupei um conjunto de peças de olaria algarvia - Porches -  juntamente com algumas plantas.


Acontece que, de repente, deixei de gostar da toalha estampada.
Quem havia de dizer?
Esta toalha foi das primeiras ou mesmo a primeira das minhas ousadias na costura.
Quando a fiz fiquei maravilhada com a habilidade que desconhecia ter e encantada com o resultado.
Mas, na decoração, é assim!
Os elementos juntam-se em cadeia e cada um influencia e determina o próximo, pelo que - está-se mesmo a ver ... - a toalha florida tem os dias contados e será substituída brevemente por outra.


Sobre esta mesinha, poucos elementos:
-Um cachepot em trapilho albergando uma farfalhuda planta cujo nome não me ocorre e um contentor em cobre, trazido da Holanda, de uma feira de velharias, com um conjunto de violetas africanas.

Já que estava com a mão na massa - o mesmo é dizer, com o pincel na tinta - pintei esta concha ...


...recordação de uma estadia na praia, com longos passeios junto ao mar.

Agora, é só deixar que a saturação passe, deixar  esquecer a desordem e voltar à carga, isto é, voltar à tinta branca que não falta onde a aplicar.

Tenham uma muito feliz e preenchida semana.

Beijo
Nina