terça-feira, 5 de maio de 2015

Se eu pudesse ...

Se eu pudesse, hoje mesmo, regressaria ao meu paraíso particular, mas como não posso, a vontade vai crescendo, crescendo até chegar àquele ponto em que só o regresso me acalma.

Foi muito bom!

Na sexta-feira, primeiro dia de praia, com sol, temperatura amena, e quilómetros de arei só para mim, foi, apenas, e completamente, um dia divino. Daqueles perfeitos em que tudo flui e só nos dá alegria.
Sábado e domingo permaneceram no mesmo registo, mas, não sendo já novidade, limitaram-se a ser magníficos.
Segunda-feira poderia ter aproveitado ainda o dia na praia, mas o tempo - esse chato - não deixou.
O dia nasceu com nuvens e fresquito o que obrigou a mudança de planos.


Lá, no meu paraíso, tenho, cultivo e mantenho rituais e, para começar o dia, uma pausa no café do Senhor Tony - que me permite acesso à net - um cafezinho bem tirado, jornais, uma volta rápida pelo blog e ...
- Muitas cócegas, muita festa no Continente!
O cão mais pulguento, mais vadio, mais mal lavado e com melhor memória do mundo dos cães!

Já aqui falei no Continente!
Cheio de personalidade, livre como o vento, amigo apenas de quem quer.
Conhece o meu carro.
Corre para ele e espera que eu abra a porta.

Depois são festas e lambidelas e abanar de rabo!
Simpatiza comigo, que eu sei.

Ao senhor Tony perguntei a quem pertencia.
- A ninguém! Aparece e desaparece quando quer!
Um livre pensador, está visto!

Costumava trazer-lhe uns miminhos. Não aceita. Não se vende. Gosta de mim porque sim e é tudo.


Posto que, segunda-feira era, portanto, dia de regresso e dia sem praia (buááá ....), houve que escolher um sítio lindo e bom e simpático e delicioso para almoçar.

Pensei, pensei, telefonei e marquei.

Um restaurante mesmo em frente à Ria Formosa que poderia muito bem estar na estrada que conduz ao paraíso.
É favor de observar:

 

Para entrada, uma salada de abacate com gambas!
OMG!

Tão bom, tão fresco, tão colorido, tão, tão, tão ....
 Depois, para compor o estômago, filetes de peixe galo, fresquíssimos ...


Ligeiramente regados com sumo de limão e umas areiazinhas de sal, fritos envoltos em polme sequinho, no ponto exato.

Para acompanhar, arroz de coentros ou açorda de conquilhas.


Optei e bem pela açorda, levezinha e perfumada. Uma delícia.

Não precisava, não devia, não podia pedir mais nada, mas, a carne é fraca e não resisti!




Não resisti aos morangos com souflé de queijo.

Uma experiência transcendental.
Juro!

Olha! É assim! Doce e amargo, branco e vermelho, suave e crocante - graças aos frutos secos!

Eu sei que pequei!
Que a gula é uma pecado muito grande e muito feio!
Que deveria estar coberta de vergonha e arrependimento.

Mas não estou!
Voltaria / voltarei a pecar assim que a oportunidade surja!

Porque - como dizia o outro ... - se é para pecar que seja em grande e por algo que valha a pena!

Beijo
Nina