quinta-feira, 30 de abril de 2015

Índios e cowboys ...


Enfim,hoje,  sinto-me no faroeste, rodeada por índios e cowboys, sendo que um deles, é esta que vos fala.

Passo a explicar.

Desde criança que a ambiência me fascina, seja em filmes, seja em banda desenhada.
Torcia - porque assim me programaram ... - torcia, dizia, pelos cowboys, heróicos rapagões de um louro tostado muito sedutor.
Empolgava-me com o galope desabrido através da padraria e com os quase milagres que realizavam - quantas vezes num duelo improvável de 1 contra 100, ou mesmo contra 1000, em que os cowboys eram "os bons" e os índios, "os maus".
Depois havia sempre aquela arrebatadora história de amor que, sem excepção, terminava com beijo apaixonado e a subliminar mensagem de que "foram felizes para sempre".

Gostava muito, portanto, de westerns, o que, poderá, bem desenrolada a meada, explicar este meu gosto por roupas de camurça com franjas.


Gosto, sim!

Sem nada mais a alegar em minha defesa,portanto,  para além da introdução que escrevi.

Logo, basta que surja a oportunidade, para que volte a ter 15 anos, voando na garupa do cavalo montado pelo meu loiro herói.

Hoje, foi, pois, dia de regresso às imensas planícies do faroeste americano.
Sem planos nem projetos, inocentemente,  entrei na Zara.

E, de lá, saí  transformada em índia Apache ou amazona amada pelo herói.



Com este colete de franjas a que, obviamente, não resisti.

Nada de provar, nada de pensar. Foi instantâneo,  coisa de segundos:
- Vi-o, levei-o à caixa e chamei-lhe meu.

Já o vesti.
Recuso-me a despi-lo.
Desconfio que em mim há qualquer gene remoto de cowboy ... ou de índio!

Pus-me ali defronte ao espelho, em posições contorcionistas,  acrobáticas, tentando registar o efeito.
Infelizmente, o mais que consegui foi isto, uma coisa triste,  um perfeito desastre.

Acreditem, porém, que não é tão feio como aparenta ...

Tratarei de defender o meu ponto de vista (há também quem lhe chame pancada...), documentando o meu caso com imagens adequadas.

Para já, reconheço, só me faltam as botas, o chapéu (ou as penas ...), o cavalo e o revólver (ou o arco ...)!

Beijo
Nina