segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Algarve ... outra vez!


Se calhar, a última vez este ano. Se calhar ...que até pode dar-se o (a)caso de os astros determinarem outra descida ao sul do sul, o meu amado sul, o meu paraíso privado onde vivo as sempre melhores férias de praia da minha vida - sempre melhores que as anteriores. Sempre!
Repito, se os astros determinarem ... tanto mais que (os astros), depois da super lua, ganharam um protagonismo único ...
O paraíso é privado sim, porque assim o sinto. Desconfio que as dezenas de pessoas que me rodeiam o sentem da mesma forma.
Que sei eu?
Sei que cheguei sem achar o céu azul sem igual, o
céu azul de sempre.

Estava baço, desmaiado, embora quente e, da janela do quarto, fotografei a alegria imperturbável dos adoradores do sol.


Era fim da tarde.
Foi ontem!

Menos vereaneantes, que Setembro està à porta.

Na água, muitos, o que prova que frio não está.

Outros, ocupadíssimos, a não fazer nada, uma das mais deliciosas das ocupações


Esta a melhor despedida das férias!

E é com uma pontinha de inveja que penso nos abençoados que aqui vivem o ano inteiro.

Ainda me mudo para o Algarve!
Mudo, mudo!

Beijo
Nina

domingo, 30 de agosto de 2015

Super Lua!



Ocorreu ontem!
Teremos ainda mais duas , este ano.

Esperei com expectativa, mas, infelizmente o céu encontrva-se muito encoberto com densas nuvens, o que sabotou o espetáculo.

Ainda assim, a Super Lua foi surpreendente.

Ainda a noite não tinha caído.
 Estávamos naquela hora mágica do crepúsculo, já sem sol, mas ainda sem escuridão.
Foi então que ela apareceu, linda, gloriosa!


Sempre entre nuvens ...

... mais sol do que lua!

Depois, já noite cerrada ...


... reinou assim!
Pura Magia!

Viram?
Maravilharam-se?

Se não, este ano ainda nos restam duas oportunidades.

Beijo
Nina

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Vá p'ra fora cá dentro!

Obedeci ao slogan e hoje saí, por aí!
A ideia inicial era rumar ao Gerês, concretamente ao Passadiço. Verifiquei coordenadas, calcei sapatilhas, abasteci-me com garrafas de água e lá fui.

O percurso passa obrigatoriamente por Braga que, a 50 Km do Porto, não visito há anos - uma grande vergonha.

Hoje remediei a lacuna. Parei, tomei café, passeei e maravilhei-me.
Braga está linda!
Uma cidade encantadora com o seu centro inteiramente reservado a peões, com ruelas floridas, praças modernas, jardins coloridos, cantos e recantos a explorar.


Uma das entradas da principal rua comercial.

A Catedral.

Edifícios históricos perfeitamente preservados.

A azáfama de uma das ruas de compras.

O cuidado ...

... a beleza dos jardins.

As fontes.

A avenida principal.

A água ...

... sempre ...

... sempre presente!

Senti muito orgulho!
Senti-me numa cidade cuidada, numa cidade amada.
Senti que, por essa Europa fora,  cidades com esta dimensão, não oferecem mais.
Braga é linda.
Braga está de parabéns.
Nós também.

O que seria uma paragem técnica de alguns minutos transformou-se numa estadia de mais de uma hora e o passeio a pé previsto para antes do almoço, no Gerês, atrasou-se porque a fome apertava.

No centro da vila do Gerês, almocei!




Num local simples - O Pimpão, de seu nome!
Almocei lindamente, uma carne barrosã grelhada, estupenda!

Terminado o repasto, com calor e com preguiça, fiz-me ao caminho, que a Serra do Gerês é uma verdadeira caixinha de surpresas.
Levava roteiro, sim, mas não o cumpri o que justifica uma outra e outra e outra ida àquele paraíso.


Comecei pela cascata do rio Arado que obrigou a uma subida íngreme pela encosta de um monte.



Valeu muito a pena!


Como esta, muitas, muitas outras se multiplicam, desaguando em cursos de água cristalinos.


Como este ...

... e este!

Porém, o que de mais espetacular me foi dado ver foi ...
 


A Ponte da Misarela ...

... um local mágico, belo e medonho, ao mesmo tempo ...

.. carregado de misticismo.
Lugar sagrado e lugar demoníaco ...

... assim determinou a crendice popular!
Fiquei absolutamente maravilhada, quase fascinada.
Poucas paisagens me afetaram desta forma.
Por isso, recomendo.
Mesmo!

É já noite adentro que escrevo este texto. Cansada. Muito cansada. Mas com a certeza de que fui abençoada com um dia perfeito.

Beijo
Nina

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Eu acho ...





Costura, Dedal, Pinos




Eu acho que saber costurar é tão importante como saber cozinhar!
Acho!
Mas ...
Agora podemos comprar tudo feito!
Ok!
Não compensa comprar tecido e mandar fazer!
OK!

Mas vejam o outro lado do problema:
Comprar feito e comprar barato significa comprar baixa qualidade.
OK!
A moda muda tão rapidamente que não vale a pena investir em qualidade.
OK!
Para ter peças de qualidade e muito bem feitas é preciso abrir os cordões à bolsa.
OK!

Então, sugiro:
- Comprar pouco com muita, mas mesmo muita,  qualidade. Serão peças intemporais!
Para as atualizar, lá estão as Zaras, com ofertas tendência que rejuvenescem o maior dos clássicos.

Onde entra, então, a capacidade para costurar?
No quotidiano!
Nos arranjos, na confeção de peças simples, de peças "conforto", daquelas que permitem estar em casa muito bem vestidas e, ao mesmo tempo, muito confortáveis.
Porque, o preço a pagar por arranjos é e tem que ser alto. Deve ser contabilizado à hora e, qualquer coisinha insignificante leva, à vontade, uma tarde para ficar concluída.

Daí que - insisto - costurar é tão importante/ imprescindível como cozinhar.

Acho que vou escrever ao ministro da educação. Vou sugerir-lhe a inclusão da disciplina COSTURA no curriculum escolar.
A sério! Acho uma mais valia ainda não contabilizada.
E tenho imensa pena que não me tenha sido ensinada essa arte. Só agora começo a aventurar-me. E, asseguro, é absolutamente gratificante/viciante!

Quem concorda comigo, levante a mão!

Beijo
Nina



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A verdadeira costureira!


-Eu!
Muito prazer!

Apresentada, esclareço a razão desta introdução, para que não pensem:
- Olha, lá vem ela!
Já a formiga tem catarro!

Explico:

Depois de muito pensar, muito congeminar, conclui que seria capaz de confeccionar umas calças de pijama. E fui. E por isso me sinto costureira e - o que é mais importante - sinto-me uma costureira feliz.

Não tenho a menor pretensão de fazer vestidos, casacos, saias, ou o que quer que seja que implique exposição pública. É que tenho claríssima noção das minhas enormes limitações. Mas, umas coisinhas simples para trazer por casa, uma roupinha para dormir, isso, gostava muito de ser capaz.

Se calhar poderia comprar feito por preço baixo, mas ... não é a mesma coisa.

Então, consultei uma montanha de BURDAS até encontrar um modelo de calças de grau dificuldade zero, ou quase zero!

Copiei os moldes, risquei-os num retalhinho que por aí andava, segui os passos da costura e voilá!



As minhas primeiras calças de pijama!

Só provei, depois de cosidas, para medir o elástico que coloquei no cós!


Depois, para dar uma gracinha feminina ...

... bordado inglês junto à bainha.

 O tecido é fininho, fresco e muito confortável!


Todo às florzinhas ... pareço um canteiro!


Vou combinar com t-shirts ou tops brancos, amarelos ou azul turqueza, que uma senhora deve preservar a elegância em todas as situações ... não acham?


Dizer que estou feliz com a minha conquista, é pouco!

Estou felicíssima e muito orgulhosa.

Guardei os moldes! Tenho a certeza que vêm por aí muitas, muitas calças de pijama!

Beijo
Nina

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Compras









Entre outras inúmeras vantagens, viajar de carro tem uma acrescida - o peso da bagagem não conta, ao contrário das viagens de avião, em que é relmente importante estar atento ao  peso das malas

Por isso, nas chamadas Road Trip, para minha imensa alegria,  a liberdade para comprar é quase total.
E, desta vez, não fugiu à regra!
Entre outras inúmeras vantagens, viajar de carro tem uma acrescida - o peso da bagagem não conta, ao contrário das viagens de avião, em que é relmente importante estar atento ao  peso das malas
Por isso, nas chamadas Road Trip, para minha imensa alegria,  a liberdade para comprar é quase total.
E, desta vez, não fugiu à regra!
Comprei! Não comprei muito, mas comprei o que me apeteceu.
Comprei, principalmente, na Alemanha!
Roupa, não!
Que não me apaixona o designe. Mas comprei utilidades para casa. Principalmente na loja Tschibo, minha paixão desde sempre, desde a minha primeira ida à Alemanha.
Organizei os armários com cabides multifunções, a cozinha, com frigideiras hiper eficientes no que ao antiaderente diz respeito, roupões de banho maravilhosamente brancos e maravilhosamente fofos, enfim, compras maravilhosamente irresistíveis.
- E roupa, roupinha, não compraste? - perguntarão vocês, incrédulas e mortas de curiosidade.
- É claro que sim! Comprei, pouca, mas boa, daquela categoria que não tem defeito, que nos enche as medidas! Em Andorra, o melhor local do mundo para esse tipo de compras. Para o Outono estou servida!
De lá vieram também perfumes e cosméticos e frascos e frasquinhos de mezinhas que garantem a eterna juventude e que - nunca se sabe ... - até pode ser que funcionem.

Vou fotografar e, depois, prometo mostrar.

Beijo
Nina

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O Passadiço do Rio Paiva


Ainda oficialmente em férias, embora em casa, aproveitei para ver e sentir o que, de momento, faz furor:

- O Passadiço do Rio Paiva.

No GPS determinei o percurso, cerca de 60 Km, a partir do Porto, até atingir a meta- o tal passadiço, que se desenrola na margem do Rio Paiva, num total de 8 ou 9 quilómetros, entre Espiunca e Areinho.

Fiz pontaria para Espiunca e pus-me a caminho.
Obedecendo ao GPS, segui até Entre-os-Rios, uma etapa lindíssima, na margem direita do rio Douro.
Depois, atravessei a ponte e, prossegui na margem esquerda, até Espiunca.
A estrada ( estradeca) de montanha, estreitíssima, encostada a precipícios e cheia de curvas é, no mínimo, assustadora.

Por isso, desaconselho vivamente essa opção.
O melhor é apontar para Arouca e daí para Espiunca - foi o trajeto que fiz no regresso e, realmente, não tem comparação.

Tirando o facto de que o dito Passadiço fica muito, muito longe do Porto - tirando esse facto, repito - a viagem compensa porque o local é deslumbrante!

À chegada, espantada, confrontei-me com uma verdadeira multidão e, para conseguir estacionamento, vi-me obrigada a adeixar o carro, lá no alto, bem longe do destino.
Estava um calor de assar, aquele tipo de calor que apenas se sente no interior, longe do mar.
 Pois bem, estava esse calor!
E a caminhada foi dolorosa:


Do parque de estacionamento, fotografei o rio, lá em baixo e a ponte que o cruza.
Desci a encosta e cheguei ...


... aqui - À Falha de Espiunca!

Seguindo as indicações, atravessei a ponte:


... e cheguei!

No Passadiço, muita gente!
Una cansados ...



... outros, não!



Sendo, realmente uma experiência interessante~.
 Haja pernas!



Apesar do imenso calor, a caminhada faz-se sem grande sacrifício, porque a sombra das árvores é quase constante.


Lá em baixo, corre o Paiva que, seguramente, nunca "pensou" vir a ser tão visitado.




É um rio pouco profundo ...


... pelo menos, agora, época sem chuva ..


... e muitos caminhantes "incompetentes", optam por fazer "praia" em vez de caminhar.

Gostei imenso da experiência e, confesso, fiquei orgulhosa face ao trabalho dos autarcas que se desenvolveram este projeto ...



... contribuindo para a educação e respeito pela natureza.

Então, é assim:

- Vão ao Passadiço do Rio Paiva!
Se puderem, evitem o fim de semana e o mês de Agosto.

É quase, quase perfeito!

Beijo
Nina

domingo, 23 de agosto de 2015

Cebolas



Passeando pelo Pinterest encontrei este apaixonante tema -  CEBOLAS




Apaixonante, repito, porque como boa cozinheira portuguesa não sei cozinhar sem elas.
 Acho até que só não as incluo (para já) nas sobremesas.
 De resto, em sopas, arrozes, massas, assados, saladas, fritos ... entram em tudo!

Este amor sem tamanho só não é de corpo e alma porque detesto descascá-las. Choro como uma Madalena e abomino o perfume que deixam nas mãos.
Para as lágrimas, depois de ter testado o truque de as manipular mergulhadas em água, sem sucesso, já recorri a óculos de natação - e, se calha, alguém me surpreender nesses preparos, julgará que na cozinha se encontra uma réplica do ET!

Luvas de latex, evitam que o odor se impregne na pele, mas dificultam a tarefa.

Só dificuldades!

Por isso, pago para que as minhas cebolas e os meus alhos sejam descascados e guardados no frio em caixas herméticas.

Porém,
AQUI ,
encontrei um upgrade muito convincente e estas são as diversas fases do procedimento:

- Descascam-se as ditas;
- Picam-se - à mão ou na picadora;
- Congelam-se porções em formas de silicone;
- Guardam-se as "bolinhas" depois de congeladas, em recipiente fechado, ou envolvendo com película, cada uma delas.

Achei genial!

Agora, não só terei cebolas descascadas, mas cebolas prontas a serem utilizadas, sem a premência do tempo, já que, uma vez congeladas, duram uma eternidade.




À AUTORA da ideia todos os créditos e o meu agradecimento.


Beijo
Nina



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

( Às vezes... ) Come-se muito bem em França!



Para os mais sensíveis, este título pode provocar sérios conflitos éticos!
"Às vezes ..." ????
Como, "Às vezes"????

Na pátria da alta cozinha? "Às vezes ... ?
Não há "Às vezes ..."! Retire-se o "às vezes ..."
Era o que faltava!
Já a formiga tem catarro ...

Pois, meus amigos purista, tenho muita pena, mas mantenho e reafirmo o "Às vezes ..."

É que na França para turistas, na França da cozinha massificada, na França - por exemplo ...- dos Campoe Elíseos, come-se mesmo muito mal.

Bem, muito bem, divinalmente,  come-se nos pequenos restaurantes frequentados pelos locais e são esses que procuro descobrir.

No regresso a casa, numa das últimas etapas, em Perpignan, descobri.
 Descobri um dos legítimos restaurantes franceses, com excelente comida a preços absolutamente comparáveis com os que aqui pagamos.
Tive sorte!

Comi:


Uma espécie de crepe preparado conforme a receita a que o link nos remete.
É só "linkar" e a tradução  surge, automática, para quem dela necessitar.

A minha galette estava divina, recheada com cogumelos, queijo, fiambre  e ovo.
Oh! É ver o aspeto e salivar!



Com muita pena, conclui não ser possível comê-la na totalidade, o que foi um desperdício imperdoável


Acompanhei com uma salada magnífica:



Com beringela grelhada, queijo feta, tomate, azeitonas e folhas de alface.

Adorei a inclusão da beringela grelhada e, na primeira oportunidade, repetirei o esquema na minha cozinha.

É favor experimentarem!

Tenham um feliz fim de semana.

Beijo
Nina

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Mónaco


Na fase final da viagem, rumando ao sul, em direção a Génova e depois a oeste, rumo a França, passa-se ao largo de Mónaco, o principado das princesas badaladas, refúgio de milionários.

Aqui, como aliás em toda a Europa, Agosto é o pior mês para uma visita.
Ainda assim, deixámos a autoestrada e rumámos ao principado, o que se revelou vir a ser uma muito má ideia.
É que se conviver com multidões em grandes cidades não é agradável, aqui, num espaço restrito, é trágico.
Só que, depois de entrar, impõe-se o trajeto inverso, com compactas filas de tráfego.
Má ideia, repito.

Ainda assim, aparcámos, dando uma volta pela marginal e no porto, lá estava, o iate do meu jardineiro: 



Fotografei apenas um, mas, barquinhos como este eram muitos!

Quem os ocupará?
A outra fração da população que vive noutro universo!

Registei ainda a encosta onde cada centímetro quadrado é pago ao preço da grama de ouro, se não for mais!


De novo:
Quem habitará estes espaços?


E estes?

Sinceramente! Não trocava, em hipótese alguma, a minha casa, a minha cidade, o meu país, por este onde me parece que a vida é uma coisa assim a modos que virtual!

Ainda vi uns automóveis estranhos, com aspeto de Fórmula 1 e muitos Ferraris  com cavalos a mais para tão pequeno território.

Enfim! A fiscalidade, ou ausência dela, estará por trás das opções de quem aqui habita, o que me leva a concluir que ser milionário dá imenso trabalho! Demasiado, para o meu padrão de vida!

Beijo
Mónaco