terça-feira, 30 de junho de 2015

Restaurante Marés II



Em Altura - mesmo em frente à igreja.
 Não tem como enganar, é onde fica o Restaurante Marés II.
Muito, muito bom!

Já AQUI tinha falado dele.
É que sou repetente!
Sempre repito o que me agrada.

Desta vez, o pecado chamou-se ARROZ DE MARISCO! 


Dispensa legenda ...

... mesmo para mim, que gosto de legendas!

Uma dose, para 2 pessoas!
Esta imensidão!
Daria para 4 ou 5!

Mas o que realmente importa é a qualidade, não a quantidade e essa - a qualidade - é inexcedível!

Comemos menos de metade, com muita pena minha e ainda assim não fui capaz de comer sobremesa.
Por isso fico sem palavras e deixo que as imagens falem por si.

Digo apenas que quem assim cozinha deveria ser condecorada, receber prémios e louvores.
A sério!

O único senão é que receio a consequência destas delícias!
Pensando melhor ... não interessa! Se preciso for, a seguir tratarei da balança.

Beijo
Nina

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Leitura light!




Leitura light não tem que ser acéfala!
 Dessa não gosto, não passo das primeiras páginas, não tenho saúde nem paciência!

Para férias, para levar para a praia, para ler na sombra ou ao sol, gosto de prosa saborosa, bem temperada, com o seu quê de mistério desafiante!


É o caso!

Best seller, não sem motivo!
É um policial muito bem construído com intervenientes reais que poderiam ser os vizinhos da casa em frente.

Li-o - devorei-o - compulsivamente num instante.
E deixo a sugestão!

Boas leituras!

Beijo
Nina

domingo, 28 de junho de 2015

Sardinhas!


Aprendi a gostar de sardinhas, já adulta!
Em criança, nunca ninguém me convenceu a sequer prová-las!
Olhava e via espinhas, quando muito, comida para gato!

Para agravar a aversão, as ditas tinham cheiro forte, poluindo o ar enquanto eram assadas na brasa!
Pronto!
Era tamanho o horror que só por crueldade mental me poderiam obrigar a comê-las / cheirá-las.
Era uma relação de profundo e definitivo ódio.


Quem haveria de dizer que, anos volvidos, um dia, numa festa de S. João, a medo, me atrevi  a provar e... não é que gostei?

Temos, portanto, que gosto muito de sardinhas e que, no S. João faço toda a questão de as comer, um bom prato delas, com batatas cozidas e salada.


Uma delícia!
Em casa nunca as cozinhei e suspeito até que não tenho competência para tal.
Mas , a verdadeira razão é que as ditas impregnam a casa com o seu cheiro forte, devendo, obrigatoriamente,  ser cozinhadas ao ar livre.

Depois, há que confessar, estou sozinha nesta preferência e suspeito que os meus familiares, odiadores profissionais de sardinhas e de peixe miúdo - o tal para gato - abandonariam o lar familiar se eu me aventurasse em tais lides.

Por isso, como sardinhas no restaurante, como a imagem documenta!
Este ano já me lambuzei três vezes! Uma boa média!
Creio que encerrei a sessão das sardinhas e que, agora, só para o próximo ano voltarei ao local do crime!

Será que abri o apetite a quem me lê?

Beijo
Nina


sábado, 27 de junho de 2015

10 da manhã, 32 graus!



Calor a sério!
A casa, felizmente é bem fresquinha e o ar condicionado garante uma noite de sono repousada.

Enfim, tanto nos queixámos do frio, que o calor chegou!


Aqui, na CASA DE CACELA, o dia  começa bem, com um pequeno-almoço que é um prazer para os olhos e para o paladar.



Uma enorme variedade de fruta fresca ...


... pão variado e compotas deliciosas ...


... apresentadas nesta mesa, onde não faltam sumos, chás, toda a espécie de charcutaria ...

... e os queijos, a tentação dos queijos!

Não é que o calorão desapareça, mas, com tais amenidades, suporta-se bem melhor!
Então, comigo, é decisivo para determinar o meu humor para o resto do dia, dado que, a mais importante das refeições, é, justamente, o pequeno almoço.

Tenham um feliz resto de sábado!
A noite quente convida a jantar ligeiro, cerveja gelada e uma ( ou duas, ou  ...) caipirinhas!

Beijo
Nina

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Casa de Cacela



Descobri a CASA DE CACELA quase por acaso, por ouvir falar, pela voz de locais que me merecem crédito e agendei mentalmente testar as suas qualidades.

Assim fiz!

Situa-se em Vila Nova de Cacela, terra pequenina a que se acede a partir da estrada nº 125.
Depois, é só perguntar e chega-se num instante, sem a menor dificuldade.

Entra-se por amplo portão, seguindo um caminho ladeado por pomares até à casa,  uma típica habitação algarvia.

Os proprietários, um simpático casal  acolhe-nos afavelmente, mostrando-nos as instalações - quartos  bem decorados, espaços amplos de lazer , uma piscina implantada em belíssimo relvado, silêncio, vozes de aves, flores, sol, muito sol e céu azul!

Muito lindo!






O exterior branco, debruado a ocre ...

... flores sempre presentes ...

A piscina na zona de lazer ...

... com cadeiras e espreguiçadeiras que aqui a ordem é desligar do mundo e dos seus apelos ...

Nada parece ter sido deixado ao acaso e os detalhes fazem a diferença.

As plantas crescem exuberantes ...

... e, nesta manhã de calor, senti-me num resort tropical.

O bom gosto, o cuidado, para onde quer que se olhe.

Esta, uma das salas de estar.
Aqui é servido um divino pequeno almoço - até às 12:00H, sem pressas ...

A vegetação, para onde quer que se olhe,  densa, quase opaca de tão exuberante ...

... e, ao fundo, pomares.
O sumo de laranja que é servido ao pequeno almoço vem daqui!

Vista a partir do solário, onde , os mais afoitos podem, literalmente, esturricar tal é o calor.


Nesta  árvore coabitam  dezenas, muitas dezenas de aves, grandes, vistosas e barulhentas.
É, definitivamente, um paraíso dentro doutro paraíso!

Foi a minha primeira vez.
Não será a última.

Beijo
Nina

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Paraíso!

Paraíso há só um, este e mais nenhum ,,, Lai -lai -lai!!! Cantilena de criança!

Ok! Cada um sabe de si e do paraíso que mais lhe serve!
Para mim, este:


Com céu azul, mar calmo e quente!
Este é o meu!

 Ainda mais agora longe da confusão das festas populares. Que não tenho nada contra elas nem contra quem nelas participa, só que não tenho feitio para a folia, para aquela folia. E não é de agora, quer dizer, não tem nada a ver com a idade. É mesmo uma questão de gosto, uma questão de feitio.

Estou um bocadinha farta de festivais, de ajuntamentos , de comemorações que inventaram ter de ser realizados no Parque da Cidade, isto é, quase dentro da minha sala ( passo o exagero!)

Embirro, pronto!
Embirro ser invadida no meu espaço.
Embirro solenemente!
E sem outras armas, sem outros argumentos para esgrimir, refugio-me no meu paraíso sempre que me sinto ameaçada.


Paraíso que se preze é silencioso!

É azul e silencioso!
Tem brisa marinha!
Aves brancas!
E é amplo, espaçoso, sem conflito de multidões!

Bem sei que é um curtíssimo intervalo na rotina diária, mas quanto basta para recarregar energias, respirar e espairecer.
A mim basta!

Beijo
Nina

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Nas ruas de Bristol



Como já antes afirmei, o coração de Bristol é um ninho de formigas, só que sem elas - as formigas!
é gente, muita gente enlouquecida com as compras. E carros, muitos carros, num para arranca cansativo.
As lojas, são amostras do que por aqui encontramos, as grandes marcas planetárias. Não acho graça nem tenho paciência, e, para piorar, a libra vale 1,5 €, uma barbaridade!

Logo, não fiz compras e tratei de escapar ao formigueiro, esgueirando-me para ruas fora do centro, essas muito mais interessantes.



Numa, o edifício da Universidade ...

Depois ...

Galerias de arte ...
... com as mais diversas exposições:



... como esta, sobre arquitetura americana.


A seguir, lojas, lojas muito interessantes.
Nada de H&M, Zara, Mango, CA e outras que tais.

Por exemplo, vi lojas de decoração com ofertas irresistíveis.
Ah! Se eu tivesse viajado de automóvel, nem a disparidade cambial me detinha.


Que beleza!


Descobri ainda o culto pelo vintage!
A propósito, atrevo-me a declarar  - uma blasfémia! - que o vintage, principalmente no vestuário, não me seduz minimamente. Para ser absolutamente franca, direi, com todas as letras:
- Não gosto!

Mas, quem sou eu?
Há mais quem goste!



Como prova este cartaz ...

... e este ...
... incluindo livros e discos.
Na mesma loja, as roupas, os rádios ...


Vistoriados detalhadamente por clientela apaixonada ( que não eu, repito!)
Preferências à parte, estes são locais de verdadeiro culto e pela sua dimensão, um investimento seguro a quem não falta compradores.

Muito livro, muito disco, muito disto, muito daquilo ...
E para que não restem dúvidas e não passe desapercebida, na rua, sobre o passeio, o convite.
Na mesma loja - FRISKA - toma-se café, chá e outras bebidas, num bar situado à entrada, que também serve bolos e snacks.


Para recordar ...
... se, um dia em Bristol ...


...procurarem VINTAGE CLOTHING ...

e ...

Records and Books!

Vale a visita ainda que, como eu, se fiquem apenas pelo café!

Beijo
Nina

terça-feira, 23 de junho de 2015

A Ponte!



Não é, de modo algum,  apenas mais uma ponte.

 Não!

 Esta é A Ponte

Uma extraordinária obra-prima da engenharia, que, vista de longe, desafia toda a credibilidade, de tal modo parece ser impossível que o seu tabuleiro, atravessando um vão de 214  metros, consiga, elegantemente, vencer as leis da física.

As imagens que apresento foram captadas  no acesso e sobre a própria ponte.

AQUI , de um outro ângulo,  um conjuntos de imagens, que merecem ser vistas!


O tabuleiro:
- Suspenso, leve, etéreo, pairando no ar!
Fá-lo de uma forma tão elegante, que a ponte continua sendo um polo magnético de atração de artistas plásticos.


Dir-se-ia feita de renda!
 Renda de ferros que se cruzam , sempre de uma forma translúcida, quase transparente.

A Ponte ergue-se a uma altura de 75 metros sobre o curso do rio Avon.




No último domingo, refletia um céu enublado e dele tinha a cor.
Curiosamente, nesse dia, na margem do rio, decorria uma prova desportiva,
 pelo que o tráfego se encontrava fechado.

Para atravessar o tabuleiro, é paga uma portagem - 1£ por veículo.
Aos peões não é exigido qualquer pagamento.


Neste ângulo, bem visível a leveza da estrutura.

Por razões de segurança, a ponte é fechada ao tráfego, quando o vento é forte!


Segurança acima de tudo!
Para observar os dois panoramas visíveis partir da ponte, é necessário percorrê-la até ao fim, só então sendo possível atravessá-la.
Anualmente, a ponte é cruzada por 4 milhões de veículos.

A vista é deslumbrante, vendo-se, do lado esquerdo a cidade e, do lado direito ...



...o Canyon do rio Avon !
... ladeado por floresta, numa margem e, por penhascos, na outra.


Para completar a "pintura", no alto de um penhasco ...


A torre de um castelo!

A partir do centro de Bristol, chega-se sem esforço, a pé, ao destino, mas, para os mais cansados, um autocarro faz o percurso num instantinho!

De Bristol, tenho, ainda, uns quantos flashes  que só os locais conhecem.
Por me parecerem interessantes, não tardarei a mostrá-los!

Beijo
Nina


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Bristol, voos lowcost, fim de semana e outras cositas mas!


BRISTOL

Fui a Bristol.
Fui sexta feira e regressei domingo.
Num voo lowcost da Easy Jet, com duração de 2 horas.
Um instante, portanto.



Edifício da Universidade
Só que ...

O voo é, efetivamente, muito rápido, muito descomplicado.

No avião, é-nos permitido o transporte de uma mala  ( a mais pequena de todas ...) onde cabe, perfeitamente, tudo o que é necessário para um fim de semana, desde que se tenha em atenção os líquidos, que devem obedecer a tamanho muito reduzido, sendo mostrados separadamente, à autoridade de segurança.
Existe ainda a possibilidade de transportar malas de porão, o que encarece um pouco a viagem, mas facilita a vida a quem desejar transportar maior peso.

A viagem, se marcada com antecedência é, em termos de preço,  muito acessível.

Temos, portanto, que em 2 horas, nos pomos em Bristol!



Rio Avon
Só que ...

Quem transporta bagagem de porão deverá apresentar-se no balcão com 2 horas de antecedência;
Do centro da cidade ao aeroporto, é prudente contar com 1 hora;
O que, em números redondos, faz com que a duração da viagem suba para as 5 horas.

Pode ser ainda um pouco mais longa, como aconteceu no regresso, quando o avião se atrasou 1 hora!
E, assim, de repente, gastam-se 6 horas!
O que continua a ser pouco, bem sei!

Só que...

Eu não gosto destas esperas, nem de aeroportos, nem da ansiedade que inevitavelmente em mim provocam e, por isso, o que eu gostava mesmo era- muito louca! - de ir de carro - demorando, no mínimo, 48 horas a chegar ao destino! ( bem sei!)

Tenho para mim que um fim de semana de 3 dias é muito pouco tempo de estadia para o tempo exigido na deslocação e, que regressei cansada e com muita pena e com muita, muita vontade de continuar em Bristol.


Os jardins, os prados, os verdes ...
Verde everywhere!
Tanto verde assim, só no Reino Unido!
Aprendi que, na próxima deslocação, esticarei a permanência! 

Agora, falemos de Bristol.
Uma cidade com cerca de 450 000 habitantes com uma economia pujante.
Lá se situam fábricas de aeronáutica e da indústria automóvel.

O centro, que se desenvolveu ao longo do rio Avon é pujante!
Comércio variadíssimo e compradores empenhados, como provam os sacos de compras nas mãos!
Multidão que se acotovela, ávida por gastar libras!

O trânsito caótico! Muito carro para pouca estrada!

Não gostei do centro.
Já os arredores, onde se localizam as boas áreas residenciais, os arredores, esses,  são paradisíacos.


Muito espaço para viver ...

... para deambular ...

... com ou sem destino ...


... aqui, vive-se bem, vive-se muito bem, respira-se ar puro.

O conjunto de edifícios históricos localiza-se no centro, sendo que, a meu ver, não é particularmente interessante.
A excepção, a jóia da coroa de Bristol, em termos arquitetónicos é a Ponte pênsil de Clifton, mas, atendendo que a descrição vai longa,  a ponte esperará pela próxima  postagem.

Beijo
Nina