sábado, 31 de janeiro de 2015

Manta de patchwork

Acho que já posso dar-lhe nome!
Depois de ligar, muitos, muitos quadradinhos, atingi a fase em que obtive 42 blocos, cada um deles composto por 9 quadradinhos.
É chegada a hora do entremeio - dado nome pelas especialistas ao tecido que liga os blocos.
Até ao momento, liguei 7 blocos entre si, atingindo o comprimento aproximado que a manta apresentará.

Cá está a primeira tira.
O entremeio é o tecido em azul turquesa, com estrelinhas que mostrei AQUI! 

O balanço que faço deste trabalho é, até ao momento, muito positivo. É uma tarefa para realizar sem pressas, exigindo atenção e aplicação,  não sendo fácil, o que implica a aceitação de erros de precisão que possam ocorrer e que, forçosamente, ocorrerão. Que o digam as especialistas! Tenho a certeza que, no primeiro trabalho, todas tiveram que conviver com imperfeições. Mas, como se sabe, "o ótimo é inimigo do bom!" e  o excesso de preciosismo impedirá de concluir o que quer que seja.

Lembro, a propósito, um programa da OPRAH, em que ela convidava uma mulher com muito bom aspeto, para dar o seu testemunho acerca da arrumação da sua casa. Foi então que nos foi mostrada a dita habitação. Era coisa mais horrível, mais suja, mais caótica que se pode imaginar, o que contrastava com o aspeto da sua dona que, como disse, tinha um ar muito elegante e muito cuidado.
Interrogada sobre aquela situação, ela limitou-se a responder que era tão exigente, tão requintada, que não conseguia nunca que a casa estivesse à altura das suas expectativas. Por isso, pura e simplesmente, não arrumava nada.

Do mesmo modo, penso, que quando o preciosismo é excessivo, atrapalha,  monstro castrador!

Quero assim admitir que nem todos os quadradinhos se encontram milimetricamente cosidos, embora me tenha esforçado para o conseguir.
Notei, porém, que os últimos blocos estão bem mais perfeitos que os primeiros e que a próxima manta será concluída com outro rigor.
Necessário é, a quem pretenda iniciar uma nova atividade,seja ela qual for,  uma razoável dose de tolerância acompanhada pela convicção que a prática ( ou o trabalho ... o trabalhinho em que tanto acredito, muito mais do que na genialidade ...) conduz à perfeição!

E o sábado está a terminar. Um sábado gélido e chuvoso! Tão triste que nem parece sábado, o dia de todas as alegrias.

Beijo
Nina 


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Assado, estufado?

Venho falar de comida!
Concretamente, venho falar de entrecosto de porco, uma das partes do bichinho, que aprendi serem extremamente saborosas, muito suculentas, deixando a milhas de distância a secura impertinente do lombo.
Temos, pois que ao comprar, prefiro o entrecosto que, por norma cozinho assado.
Hoje, porém, rebelde, inovei!
E descobri uma nova suculência!
Pretendia, pela manhã, deixar a carne cozinhando lentamente, sobre uma cama de cebolas cortadas em rodelas, muito alho picado, tomate em pedaços e um borrifo generoso de vinho branco.
Acontece que, quando me preparava para sair, verifiquei que a carne estava dura, longe do ponto em que pode ser comida com a colher!
Não querendo correr o risco de deixar o cozimento prosseguir sem vigilância - o que provavelmente conduziria a um belo entrecosto esturricado - tapei a panela e coloquei-a no forno a 200 graus!
Fui à minha vida!
Quando regressei, fui recebida por um inebriante cheirinho a comida caseira bem temperada.
Desliguei o forno, destapei a panela e espetei o garfo na carne!
Bravo!!!!
A carne estava perfeita!
Tendo cozido /assado (?) tapada, não secara, não perdera sabor nem odor!

Assim, por acaso, descobri a pólvora!

Ideal para o almoço de domingo, quando apetece sair para um cafezinho deixando o almoço processando.


Resumindo:
-É só temperar a carne e deixar que cozinhe, hermeticamente tapada, no forno!
Não é um estufado, não sendo, também, rigorosamente, um assado!
Acho que é assim, por acaso, que se descobre modos de facilitar a vida!

Beijo
Nina

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Falando de moda ...


Falando de moda ...
Assunto de que, realmente, não percebo nada. E, não pretendo ser interessante com esta afirmação! Na verdade, não percebo, não domino as tendências, não me aventuro em inovações, não me informo! Só sei do que gosto! E, curiosamente, dou por mim a gostar daquilo "que não se usa".

Refiro-me, concretamente, à atual série  Miss Marple, que todas as segundas feiras, à noite, no Fox Crime, me apaixona. Adoro o ambiente retro dos anos 40 ou 50. Adoro a elegância feminina quando a moda servia verdadeiramente a mulher.
Atualmente vejo coisas tão horrendas que sou levada a crer terem sido inventadas por alguém que odeia as mulheres ... penso, por exemplo, nas calças de cintura descida... Palavras para quê?

Claro que a par dos horrores se encontram coisas lindas, só que, a oferta é excessiva, porque a máquina de fazer dinheiro que é a indústria do vestuário é insaciável e aflige-me de tal forma que dou por mim a pensar que "não quero nada!"

Vem esta conversa a propósito dos excessos!
Compra-se -pelo que vejo - compra-se muito!
E eu pergunto-me:
- Onde é que as pessoas metem o que compram?
É que, a mim, não me faltam armários, mas estão cheios!
Não posso, simplesmente desfazer-me de peças em bom estado, de ótima qualidade que, ainda por cima me agradam, apenas porque pretendo renovar o guarda roupa.


 Hoje, vesti um casaco Adolfo Domingues que comprei há muitos anos e nem me passa pela cabeça desfazer-me dele.

O tecido é cachemira, o corte perfeito e a cor, bordeaux!
Combinei~com calças cinza - de cintura alta, é claro - e uma blusa de crepe em azul inglês.
Sei que não estava um ícone da moda - nem quero estar!
O que sei é que me sentia confortável, a gosto e bem vestida.

A única novidade, compra deste inverno, são os botins de camurça , também eles bordeaux, da Geox, maravilhosamente confortáveis e, para meu gosto, muito elegantes.
 Se me apetecesse, poderia mostrar, durante vários dias, conjuntos semelhantes a este, sem nunca os repetir, porque, como disse, tenho-os de sobra.

Por isso, repito a pergunta:
- Onde metem as fashionistas, as dúzias de casacos, vestidos, saias e blusas que permanentemente adquirem?
Onde?
Para mim, um mistério!

Beijo
Nina

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

À noite ...

À noite, no escuro, quando a luz se acende, o meu candeeiro novo brilha ainda mais!

Não é prata!
Na Zara Home seria improvável encontrá-la!
É um metal pesado, revestido por uma resina prateada.



O abatjour é que já conheceu melhores dias!
Vai ser trocado, que no Leroy Merlin, a escolha é variada.
Fotografei para corresponder ao pedido de várias amigas que gostavam de ver o efeito no escuro.
É este!
Foi uma descoberta excelente, quando dos saldos da loja quase nada resta.
O que é preciso é estar atenta e ter sorte para assim descobrir  tesouros!
Aliás, desconfio que ainda lá volto, para trazer mais umas coisinhas irresistíveis!

Vão lá, vão, enquanto ainda vale a pena - tudo com 50% - juro que não tenho comissão nas vendas, embora não me importasse nadinha!

Beijo
Nina

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

FRANGO MARENGO


Para não cair na monotonia do Frango Assado ou do Arroz de Frango - embora adore ambas as versões
eu,que gosto muito mais de frango do que de qualquer outra carne, procuro, inovar com receitas diferentes, que o valorizem.
Assim cheguei ao Frango Marengo, uma receita cheia de história:
- Diz-se que foi servida a  Napoleão Bonaparte, em Marengo, na Itália, após uma batalha em que o imperador derrotou os austríacos.
Para preparar a ave, o cozinheiro procurou, sem êxito , manteiga, acabando por, na falta dela, utilizar o azeite.

No fundo, estamos perante um mero estufado/ guisado, porém, os acompanhamentos acabam por fazer toda a diferença.

Neste momento, o meu frango - que é uma galinha - estufa lentamente em panela tapada. Sendo uma galinha pequena, decide cozinhá-la inteira, tendo substituído a cebola por alho francês que, no frigorífico, reclamava para ser utilizado.
É que uma alteração ou outra não faz a menor diferença e é importante não desprezar a vertente económica.

Posto isto, deixo registada a receita:

INGREDIENTES

Frango gordo em pedaços - 1
Cebola grande - 1
Dentes de alho - 4
Tomate sem peles nem pevides - 250 g
Cogumelos frescos - 125 g
Vinho branco - 2 dl
Azeite, salsa, louro, sal, pimenta e farinha - q.b.

PREPARAÇÃO

- Passa-se o frango por farinha e salteia-se em azeite até alourar;
- Junta-se a cebola grosseiramente picada e deixa-se que aloure;
- Acrescenta-se, então, os alhos picados, o tomate e o vinho;
- Tempera-se com sal e pimenta, introduzindo a salsa e o louro;
- Introduzem-se os cogumelos;
- Tapa-se e deixa-se cozinhar em lume brando até o frango estar tenro;
- Serve-se polvilhado com salsa picada;

Acompanha com:
- Tiras de pão frito;
- Lagostins cozidos;
- Ovos enfolados;

O que são "Ovos enfolados"?
- São ovos fritos em azeite abundante!
Quando o azeite está bem quente, parte-se o ovo para um prato e despeja-se no azeite. A clara solidifica imediatamente e obtem-se uma espécie de bola branca com a gema líquida.

Claro que se pode alterar o acompanhamento, mas, para que se jante como um imperador é necessário seguir os preceitos.

Ainda na panela, preparando-se para ser devorado.
Beijo
Nina

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Caí em tentação ...


Caí em tentação e pequei!
E, o que é grave, é que não estou nada arrependida, pelo contrário, estou até muito satisfeita, muito bem disposta! 
Foi assim:
Há dias, entrei na Zara Home e comprei uma linda caixa onde guardo todos os telecomandos. 
Circulando pela loja, os meus olhinhos desobedientes e pecadores, repararam num candeeiro de mesa, que, em termos decorativos, tal como as caixas, é uma das minhas muitas debilidades. É que não gosto de luz caindo do teto. Prefiro mil vezes a iluminação suave e indireta dada pelos candeeiros de mesa ou de pé!
Na verdade, não precisava de candeeiro nenhum. os que tenho são mais que suficientes, mas ... este caiu-me no goto, lindo e diferente:


Oh!
Uma base metalizada  ...

... com uma coroa de frutos!


Ainda não observei o efeito, com a lâmpada acesa,
 mas parece-me que será muito interessante.
O candeeiro que ocupava esta mesa - de apoio a dois sofás - passou para a cómoda de um quarto e o efeito agradou-me bastante, o que confirma que o assunto "decoração" nunca está encerrado.
Ainda que não se faça compras, é sempre possível renovar, mesmo que apenas à custa de mudanças.

Finalmente, hoje, consegui arrumar definitivamente as toalhas de mesa que se amontoavam sem nexo e me enervavam só de pensar na desordem.

Cumpridas as obrigações mais prementes ... apetece-me pintar, pintar móveis, aligeirar o conjunto.
Acho que preciso de uma lixadora elétrica, acho!
Vou averiguar!

Beijo
Nina

domingo, 25 de janeiro de 2015

Patchwork - avançando!


O fim de semana está quase a chegar ao fim e, pouco avançou o meu projeto de aprendizagem. Devagarinho, mas com segurança, arrisco os primeiros passos.
Ontem, sábado, limitei-me a pesquisar na net nos inúmeros sites disponíveis, esclarecimento para dúvidas e hoje, domingo, tratei de os por em pratica, dedicando à tarefa apenas 1 hora.
Devo confessar que cosi e descosi várias costuras, ou porque me esquecia do princípio fundamental - "direito com direito" - ou porque, inapata, cheguei a ligar retângulos dobrados!
Sou marinheira de primeira viagem e aprendo com os erros que, até prova em contrário, é a maneira mais sólida de aprender.

Como mostrei AQUI , cortei retângulos de 9 por 27 cm ...


... que liguei, mais ou menos ao acaso.

Ligados os retangulos, cortei-os de novo, respeitando as dimensões de 9 por 27 cm ...

... obtendo retângulos formados por 3 quadradinhos ...

... que liguei!
O resultado foi este quadrado grande, formado por 9 quadrados pequeninos.
Repetirei esta operação até que atinja o número de quadrados grandes necessários, que serão então, ligados entre si, com um dos tecidos que possuo.

Não pretendo construir uma manta imensa que cubra toda a cama. Prefiro usar uma colcha branca e sobre ela colocarei a mantinha de retalhos, com todas as almofadas a que tenha direito! Adoro sobreposições!

Se está a ser difícil?
- Não, o procedimento é simples, desde que se preste atenção ao corte rigoroso dos tecidos e às costuras que devem ter margens rigorosamente iguais.
Se está a ser gratificante?
- Sim, muito gratificante. É um trabalho de paciência que não se compadece com pressas, apenas isso.

Nele descobri a importância inestimável do ferro de passar e o papel imprescindível dos alfinetes, que impedem costuras tortas! Já para não referir a ajuda preciosa do desmanchador de costuras! 
Utilizo o ponto 4 da máquina de costura, o mais fácil de desmanchar e não hesito em descoser qualquer ponto errado.

E pronto! 
Entendido o mecanismo da "coisa", penso que em breve terei material suficiente para completar a dimensão desejada.

Começará, então, outra fase - ao que tenho ouvido, a mais difícil - a da sanduiche!
Uma coisa de cada vez, um passo atrás do outro, sem pressas, repito!

Beijo
Nina

sábado, 24 de janeiro de 2015

Compras!

Está um dia de sol tão bonito!
E a temperatura subiu! Subiu, a ponto de sentir calor com as camadas sobrepostas com que me agasalho!
Por isso, ou por qualquer outro inconsciente motivo, hoje, quando cheguei a Cerveira, pela manhã, apeteceu-me sair e dar uma volta pela feira.
Valeu a pena!
A loucura das multidões que precederam o natal cessou. Anda-se bem pelas ruas estreitas que se desenrolam entre as barracas de venda e apetece parar, apreciar e comprar, nas calmas, sem atropelos.

Acho que fiz belas compras.


Comecei por este Bordado Inglês.
1 €, 3 metros!
Inacreditável!
Comprei 6 metros.
É sempre bom ter uma reserva deste produto que confere acabamento lindo e delicado em inúmeras situações. 
 O tecido bege, às pintinhas, 100% algodão, ficará de reserva, aguardando destino, para costuras que tenho em mente.
Custou 4 € cada metro. o que me parece ser muito bom preço.


Para a manta azul, de momento em execução, trouxe duas estampas novas - a de estrelinhas e a florida, ambas a 4 € o metro.
 Continuo a considerar que se tratou de um excelente negócio.
Seguidamente, vou preparar os tecidos de acordo com instruções que achei em variados sites.
Assim:
- Os tecidos devem ficar de molho, pelo menos 24 horas, dobradinhos, para que as fibras do algodão não se quebrem.
- Passado esse tempo, devemos suspender os tecidos no estendal e deixar que sequem lentamente.
- Só então devem ser passados, ourela contra ourela, e guardados, esperando o momento de serem utilizados.

Vou, pois, tratar de os submergir em água e, aproveitando a tarde de sol, continuarei com o corte dos meus retalhinhos!

Tenham um bom, feliz e produtivo sábado.

Beijo
Nina

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

TARTE DE LIMÃO


No último sábado, comi Tarte de Limão como sobremesa de um jantar muito agradável que me foi oferecido ... sortuda!
Lembrei-me então da minha tarte de limão de que , inexplicavelmente, imperdoavelmente, me tenho esquecido.
Ficou, desde então bem presente na minha memória e hoje é já realidade na minha cozinha.
É muito fácil, muito económica, absolutamente deliciosa e moderadamente calórica - desde que se coma só um pouquinho! 
Aliás, esse princípio é fundamental. Chama-se contenção ou moderação. Nunca privação.
Nas dietas, como na vida, não acredito em medidas drásticas, porque se revelam, com o tempo, muito difíceis de respeitar.
É que ninguém é, nem quer ser, de ferro!
É que ninguém veio ao mundo para sofrer!
E o que faz mal, e obrigatoriamente engorda, são os exageros.

Por exemplo, comer um quadradinho de chocolate - se for preto, melhor! - não só não engorda, como faz bem ao corpo ( possui muitos anti oxidantes) como ao espírito ( promove a produção de serotonina, responsável pelo bem estar).
Porém, se, compulsivamente, se devora todo o chocolate, aí, não é culpa do chocolate!
Pois o mesmo ocorre com a TARTE DE LIMÃO e, de resto, com tudo quanto a gula sugira.

A minha tarte de limão é doce e ácida, crocante e fofa como uma nuvem!


Começa-se por forrar uma forma de fivela com uma massa que se obtem:
-Triturando um pacote de bolachas ( Maria, Torrada, etc.) até o reduzir a pó;
-Mistura-se, então, com 125 g de Becel;
-Reveste-se o fundo da forma;
-Aguarda

Precisamos de 1 limão grande e suculento como este, que veio de um dos meus limoeiros que, alegremente, se reproduzem no terraço.
-Depois de bem lavado e seco, raspa-se toda a casca e extrai-se-lhe o sumo!

Junta-se 2 gemas e uma lata de leite condensado light, misturando muito bem!

Despeja-se a mistura sobre a massa de bolacha e vai ao forno, a 180 graus, durante 10 minutos.

Entretanto, batem-se as claras em castelo ...

... até ficarem firmes e ...

... acrescentamos 2 colheres de sopa de açúcar, continuando a bater!

Retirámos a forma do forno, verificando que a mistura solidificou ...

... e, sobre a superfície, espalhamos o merengue!


Volta ao forno, por 5 minutos, até o suspiro ganhar cor ... assim!
Obtemos uma sobremesa com base crocante!
Recheio doce como são todos os recheios que incluem leite condensado, com um ligeiro travor ácido, conferido pela casca e sumo do limão.
Finalmente, a cobertura fofa como uma nuvem, completa o poema.

Sugestão divina para o fim de semana!

Beijo
Nina

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Patchwork

Dando os primeiros passinhos, trémula de medo!
Na verdade, não é a primeira vez que junto retalhos. Já o fiz, mas sempre  em coisa pequena, um saco aqui, uma almofada ali! 
Agora decidi dar o salto, abrir asas e partir para a primeira manta. Assustador, repito!
Reuni retalhos, escolhida que foi a cor. Quero azul! Será azul! Azul e branco.
Reuni munições!
No meu depósito, muito pano, muito tecido a que dar destino ... até camisas usadas.
Imaginei o esquema! Coisa simples, coisa fácil, que não quero ser engolida pelo projeto, e passei ao corte!


Retângulos de 9 por 27 cm!
Nada de polegadas que não me entendo nem domino medições complicadas e estranhas.
Não contei o número de retangulos já cortados, mas sei que são muitos.

Decidira-me  (eu e as listas ...) - por 2 horas de corte!
Aguentei 1 e não foi nada mau!
É que o corte é monótono, para não dizer "muito chato"!
A diversão aparece no momento em que se começa a ligar os retalhos. Já cosi 3 e gostei!
Depois de os ver bem passadinhos, ainda gostei mais.
O que me apetece, mas que não faço, é coser todos os já recortados.
Disciplina!
Há que ser disciplinada, como eram as mulheres dos colonos americanos que, com a argúcia de economistas, de pedaços de pano faziam obras de arte, porque, como toda a gente sabe, "a necessidade, aguça o engenho!"
Posto isto, aí vou eu, cortar e recortar mais um monte de retalhos.
Dou-me meia hora para a tarefa!

Beijo
Nina

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Era una casa molto carina ...


Ganhei uma casa! Uma casinha ... "molto carina..."!
Ganhei e foi uma alegria imensa.
Veio da ANNABELLE e do LUCAS  ele, meu "sobrinho" do coração, ela, a mamã, minha amiga sempre presente.

Chegou no correio e foi uma surpresa linda e boa!
A eles dedico este post!


Ali, bem visível, a destinatária - tia Nina, eu!

Abri o pacote com o entusiasmo de criança, que, parece , nunca perdi, que,
parece, nunca deixei de ser.
 Continuo  a receber presentes com a empolgação dos meus 10 anos.
Sorte a minha!

E cá está ela, a casinha molto carina ...
É linda e, acima de tudo, muito doce, porque veio de quem me gosta e de quem eu gosto,
assim, inesperadamente, só porque sim!

Já conquistou o seu espaço.
Fica no meu quarto azul onde passo muitas das horas do meu dia.
Sempre que a olhar, vou pensar no meu príncipe loiro, Lucas e na mamã tão querida.
Nunca os vi, nunca nos vimos e, se calhar, nunca nos veremos, o que em nada diminui o afeto que nos liga.
Obrigada, meus lindos, pela casinha e pela imensa alegria que me trouxe.

Beijo
Nina

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Organização e gestão do tempo

Não sou uma especialista para falar do assunto. Não sou! Sou apenas muito consciente que o TEMPO é o bem mais precioso que possuímos. Daí que procuro geri-lo de uma forma produtiva.

A gestão do blog,por exemplo,  se não estiver atenta, pode transformar-se quase num emprego e o que é mais grave, num emprego sem pagamento.

Daí que, por muito que goste deste espaço onde tenho encontrado pessoas incríveis, onde tenho aprendido imenso, onde me tenho inspirado para ousar voos totalmente desconhecidos,onde tenho sido muito feliz,  este espaço, repito, pode facilmente transformar-se num devorador de tempo. Daí que me disciplino para, embora publicando textos quase diariamente, o fazer apenas durante 1 hora. As respostas aos comentários, as visitas que faço, são também calculadas para que caibam no meu orçamento de horas.

É que existem tantas coisas para fazer, tantos desafios para encarar, tanta, mas tanta oferta, que a disciplina é imprescindível.

A minha estratégia para rentabilizar o tempo, passa por listas, as abençoadas listas.
Faço listas para tudo.
Escrevo tudo.
E se não cumpro tudo, sei, que deixei projetos para realizar no dia seguinte.

Esta arrumação do tempo, dá-me calma, apazigua-me, enxota a ansiedade, a mim que sou dada a pouco sono, a sobressalto para adormecer, verifico que com uma agenda em que anoto obrigações, consigo uma paz abençoada.

Sempre com ideias novas para aplicar em casa, decidi, agora,  organizar-me, registando todas as alterações que pretendo implementar em cada compartimento.
É uma atividade engraçada! De repente, constato que a casa precisa de mil alterações e que as farei uma a uma.

Ao serão, sem as minhas doces agulhas, bordo. Bordo muito e desconfio que numa outra vida fui donzela de bastidor, recostada em almofadas, vendo a obra crescer e o tempo fluir.


Mais uma menina com os seus gatinhos ...
Mais um esquema da Nina!

Não sei onde aplicarei os bordados, mas acabarei por descobrir, que isto da inspiração passa por deitar a semente à terra e deixar que germine. A minha germinação, sinto-o, vai de vento em popa, a todo o vapor e tenho a certeza que, quando menos esperar, como um foguete de mil cores, no ar, rebentará a ideia que me fará feliz, muito feliz, que sou pessoa dada a ser feliz com nada, com pouco, com quase tudo!

Beijo
Nina

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pausa no tricô

Parece que o melhor e incontornável tratamento para as mazelas que me afetam os polegares é uma pausa, uma longa pausa.
Falei com o entendido e  a sentença foi dada - nada de anti inflamatórios, nada de fisioterapia. O importante é eliminar a causa do desconforto e não mascará-la. Conformada, acatei a decisão. Vou parar, pelo tempo que for necessário - ouvi dizer, 2, 3 meses! Cruzes! Que chato!
Resta-me a consolação que, quando reiniciar, será ainda com maior entusiasmo.
Faz-me falta, à noite, depois de jantar, frente à televisão, que durante o dia, não tenho tempo para tal divertimento. Mas, já arranjei substituto - vou bordar.
Daqui por 2 ou 3 meses, estarei uma bordadeira competentíssima, garanto.

Entretanto tratei de arrumar agulhas e novelos:

O vestido bordeaux que, em última análise, desencadeou
a invalidez dos meus polegares e ...

Este vestido do ano passado, que pouco ou nada usei,
dado que não gostava do decote.



Desmanchei e refiz o corpo e tencionava dar acabamento à barra da saia!
Mas, não!
Melhor , não!
Vou guardar e arrumar tudo e esperar pacientemente que a maleita se vá.

Entretanto, estão para nascer, por estes dias, dois bebés, a Inês e o Guilherme.
Para eles, tenho, na minha caixa de presentes, estas fatiotas, que, fui tricotando, sem destino nem dono determinado, nas minhas noites de tricô.
Em boa hora o fiz, porque, incapacitada como estou, teria de comprar umas roupinhas no pronto a vestir, o que não tem a menor das piadas.


Para o rapazinho, este conjunto!


Gorro, camisola e calças, além do casaquinho, da foto anterior, às riscas.



Para a menina, um casaco comprido e sapatinhos a condizer, que é de pequenino que se interioriza  básicas noções de bom gosto :-)))
O casaco inspirou-se num modelo de uma velha Rakam, enquanto que os sapatinhos são modelo da Teresinha.

Posto isto, com grande pena minha que adoro mexer em lãs durante o inverno, acabaram-se as lamentações, trata-se das arrumações e inicia-se nova atividade.

Beijo
Nina

domingo, 18 de janeiro de 2015

Ponto de zig-zag curvo


Estava, justamente, utilizando este ponto, quando senti as primeiras fisgadas nos polegares!
Não liguei e insisti, porque o efeito deste tricô é lindo, lindo e muito fácil de interiorizar a sequência das carreiras.
Usei-o, pela primeira vez, quando, um pouco às escuras, tricotei um dos meus vestidos favoritos...

O ponto em esquema

Este, em verde pistachio, uma cor de que muito gosto e que, por aqui,
já exibi.
A saia é,  toda ela, tricotada neste ponto.
 Tem a particularidade de resultar com um ínicio em zig-zag, muito original.

Apliquei-o, mais tarde, numa blusa/camisola e, de novo, com sucesso:

Aqui, consegue ver-se o pormenor do início ...

De momento, comprei um fio em cor de vinho, com a finalidade de tricotar uma camisola/blusa.
Depois, decidi-me pelo vestido, comprando a quantidade de lã necessária.

Nesta altura do campeonato, infelizmente, tive que parar e dar descanso aos polegares.

Deixo o ponto, que sou, como todos sabem,  uma alma sensível e generosa :-).


Montagem de um número de malhas divisível por 14 + 2 malhas para ourelas.

1ª carreira - malha de ourela * 2 m. de meia, 1 laça, 1m. de meia, 1 laça, 2 m. de meia, 3 m. de liga, 3 m. juntas de liga, 3 m. de liga; repetir desde o sinal*; m. de ourela.

2ª carreira  e todas as carreiras pares - tricotar as malhas como elas se apresentarem e tricotar as laças como liga.

3ª carreira - m. de ourela, *2 m. de meia, 1 laça, 3 m. de meia, 1 laça, 2 m. de meia, 2 m. de liga, 3 m. juntas de liga, 2 m. de liga, repetir desde o sinal*, m. de ourela.

5ª carreira - m. de ourela, * 2 m. de meia, 1 laça, 5 m. de meia, 1 laça, 2 m. de meia, 1 m. de liga, 3 m. juntas de liga, 1 m. de liga. Repetir desde o sinal *, m. de ourela.

7ª carreira - m. de ourela, * 2 m. de meia, 1 laça, 7 m. de meia, 1 laça, 2 m. de meia, 3 m. juntas de liuga. Repetir desde o sinal *, malha de ourela.

9ª carreira - m. de ourela, 2 m. de meia, 3 m. de liga, 3 m. juntas de liga, 3 m. de liga, 2 m. de meia, 1 laça, 1 m. de meia, 1 laça,  repetir desde o sinal *, 1 m.de ourela.

11ª carreira -  m. de ourela * 2 m. de meia, 2 m. de liga, 3 m. juntas de liga, 2 m. de liga, 2 m. de meia, 1 laça, 3 m. de meia, 1 laça. Repetir desde o sinal *, m. de ourela.

13ª carreira - m. de ourela * 2 m. de meia, 1 m. de liga, 3 m. juntas de liga, 1 m. de liga, 2 m. de meia, 1 laça, 5 m. de meia, 1 laça. Repetir desde o sinal *, m. de ourela.

15ª carreira - m. de ourela, * 2 m. de meia, 3 m. juntas de liga, 2 m. de meia, 1 laça, 7 m. de meia, 1 laça. Repetir desde o sinal *, m. de ourela.

16ª carreira - igual à 2º carreira.

Repetir as carreiras desde a 1ª à 16ª.

Parece chinês. Pior, parece chinês assustador!
Mas, o que tem graça, é que não é, nem uma coisa nem outra.
É fácil e extremamente repousante e muito viciante ... os meus polegares que o digam!

Aconselho uma amostra com 30 pontos na agulha, para calcularem os necessários para o tamanho requerido e para interiorizarem o "mecanismo" do ponto!

Uma última recomendação/ esclarecimento:
No Brasil, o nosso PONTO LIGA corresponde ao PONTO TRICÔ!

Vá, mãos à obra!
É comprar um fio bonito, primaveril, em tom pastel e começar imediatamente o tal vestido ÚNICO que vestirá os nossos primeiros dias de sol.

Beijo
Nina

sábado, 17 de janeiro de 2015

Se não tricoto, bordo!


Exatamente! Se não tricoto, bordo!
E por que não tricoto, já que esta é a minha atividade preferida?
Porque me doem os polegares!
A sério, doem-me! E a própria articulação faz um estalido pouco natural se a solicito.
Isto não é normal!
A senhora que me vende as lãs, a D. Helena, "diagnosticou-me" uma tendinite de esforço.
Será?
Só o nome me intimida!
Mas a verdade é que tenho tricotado desenfreadamente, como se não houvesse amanhã!
E o remédio é parar por uns dias a ver se a mazela, como chegou, desaparece!

Temos pois, que o serão frente à TV, com a lareira acesa, ameaça tornar-se improdutivo!
É, pelo menos, o que vejo ao meu lado, a quem me faz companhia, que embalado, passa alegremente pelas brasas.
O mesmo, de certeza,  me aconteceria se não me ocupasse.
Por isso e porque gosto e porque o resultado é lindo e porque já tenho destino (mental) para os bordados, bordo!


Esta a segunda menina de um conjunto fornecido pela NINA 
Enquanto os polegares repousam e se recompõem, a fila avança!

NINA é uma querida, muito disponível e se alguém quiser seguir-me o exemplo, é só contactá-la!
Ao mesmo tempo, inscrevi-me no desafio dos passarinhos, também uma graça!

Vão lá, vão visitar a NINA !

Um bom fim de sábado, um bom serão,  apesar da chuva, do vento e do frio!

Beijo
Nina

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mais vale tarde do que nunca!


Sim, mais vale tarde do que nunca, mas, ainda assim, teria adorado ver e cheirar os meus bolbos de Jacintos, abertos em flor, durante a celebração do natal.
Infelizmente, então, não passavam de cebolas greladas, embora os tivesse comprado "com garantia de floração" - coisa nunca vista, como se de um qualquer eletrodoméstico se tratassem.

Estavam à janela, em plena luz, mas nada de se decidirem.

Num repente, mudei-lhes o poiso e
 trouxe-os para esta mesa de apoio aos sofás.

Ou porque a mudança lhes agradou ...

...ou porque a floração se decidiu, não sei!
O que sei é que começam a desabrochar!

Os bolbos suspensos em frascos com água,
limitam~se às raízes, os infelizes!
Esta orquídea maravilhosa veio do terraço onde crescem - muitas, muitas ... - em cacho.
Com o vento e a chuva, esta perdeu a postura e, curvadinha, não tinha bom aspeto.
Por isso a cortei e durante ainda que poucos dias, alegra-me os olhos.

Passei, "por acaso" - não foi nada por acaso, foi de propósito -  pela Zara Home que está com saldos dos saldos.
Tudo já muito escolhido o que não me impediu de cair em tentação (e desconfio que, amanhã, voltarei a cair, porque fiquei a congeminar numas coisitas que me caíram no goto):

Trouxe esta caixa florida.
 Adoro caixas e tenho muitas!
Mas, como nunca são de mais, esta veio comigo.
Servirá para guardar os variadíssimos tele comandos que andavam por aqui espalhados, cheios de pó.

Ao lado, uma revista muito inspiradora, a Marie Claire idées, repleta de sugestões adoráveis.

Aqui, ainda nas agulhas o segundo de um par de sapatinhos que calçará uma menina  que aí vem!
( Filha muito desejada de uma amiga)

Este  é o aspeto da minha mesa de apoio.
Gosto de ambientes vivos e vividos, salas de estar e não de "salas de não estar", não gosto de casas museu, nem de casas vitrine!
Gosto da aparente desarrumação que espelha a vida de uma casa e daqueles que nela vivem.

Beijo
Nina