quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

FELIZ 2016








Para 2016, prontinho a entrar, desejo a quem me acompanha, o mesmo que para mim própria desejo:

- Amem-se!
- Amem-se acima de tudo e de todas as coisas!
-Acarinhem-se!
-Mimem-se!
-Ofereçam o vosso imenso amor apenas a quem o merece!
e
-Sejam felizes!

Feliz 2016!

Beijo
Nina

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Crepes


Não são exatamente crepes.
São Galettes, uma espécie de crepe, uma folha de massa muito fininha, recheada à vontade do freguês.
A farinha utilizada é trigo negro, daí a coloração escura e a densidade da massa.
Gosto.
Uma vez, no máximo duas.
Depois escolho outra coisa.


Esta com cogumelos, fiambre e ovo ...

Esta com queijo, bacon e alho francês ...
.. e esta, igual à primeira, mas com molho de tomate.

Aqui, na Bretanha, em todas as cidades, não faltam creperies.
Estão sempre cheias porque são refeições baratas.

Pessoalmente, como com entusiasmo.Numa primeira vez.
Na segunda, é porque não há outra coisa.
E na terceira, passo.
Não é que não seja bom. É muito bom. Mas é também muito denso, pesado mesmo.

Costumam acompanhar com cidra e, como sobremesa, crepes doces.
É crepe a mais para meu gosto.

Desta vez, repeti a receita em dois almoços.
Atingi o meu limite.
Porque devo ser bem esquisitinha a comparar com a vontade voraz dos outros comensais.

Já provaram?
Refiro-me às Galettes!
E já as cozinharam?
Contem-me tudo!

Beijo
Nina

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Em Nantes



Seguindo o tal  risco verde de que falei AQUI! acaba-se por chegar a um espaço recomendadíssimo -  LE PASSAGE POMMERAYE, um shopping center em bom, em lindo, em chique, em requintado!
Ainda lembra as Galerias Vitorio Emanuel em Milão, sendo como elas, ocupado por lojas que são montras de luxo no seu expoente mais elevado.


E há espelhos, cristais, tetos e paredes pintadas, pavimento em mármore e fofos tapetes vermelhos.
As decorações de Natal são profusas bem como a incontornável música de fundo.

Nantes é uma cidade fria e chuvosa, pelo que as galerias fazem todo o sentido.
Já as vi, com igual finalidade em Hamburgo, no norte da Alemanha, onde se desenrolam quase como uma cidade protegida, paredes meias com as gélidas temperaturas exteriores.


Escadarias ligam os diferentes pisos que, por sua vez, se abrem para diferentes ruas.

E, devo confessar, que mentalmente associei a sua arquitetura a um templo - de consumo, no caso.

Mais que as montras, hipnotizou-me o cenário em geral.

Ainda assim, fotografei ...



Estas jóias - macarrons aos montes, de todas as cores e sabores ...

E ainda ...

Estas delícias, um misto de palmiére, rabanada, pastel de natas ...
Não, não provei!
Era hora de almoçar e preferi outros sabores - que amanhã mostrarei.

Beijo
Nina

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Pela Europa!



A seguir ao Natal, para acabar em beleza o ano, costumo dar uma volta pela Europa, não muito longe que o tempo é curto, mas, sabe muito bem mudar de ares.
Neste momento, em Nantes, conheço a cidade caminhando, que é a melhor maneira de conhecer uma cidade.
Curiosamente, existe um risco verde, pintado no pavimento que conduz os visitantes a todos os locais dignos de serem visitados.
São 15 Km! 
Haja pernas!
Mas vele a pena.
Aliás, tenciono contactar o autarca da minha cidade, responsável pelo turismo, deixando-lhe esta sugestão.



Não tem como enganar, é seguir o risco verde e olhar as inúmeras placas que sinalizam a direção a tomar, indicando o tempo  necessário para percorrer o percurso.
São mesmo espertos, estes franceses!

Andei, andei e voltei a andar.
Atravessei pontes ...

... muitas pontes, que o local é cruzado por 3 rios navegáveis que deram a Nantes estatuto de cidade portuária.

O tempo é o que se vê - enjoado, cinzento, mas ao menos não chove.
Este veleiro encostado a um dos muitos cais sugere corsários e piratas ...

... enquanto este, psicadélico, espanta pelo colorido.


Nantes foi local de nascimento de Júlio Vernes.
Por isso, existe um parque com réplicas das suas máquinas ...


Como este elefante gigantesco, totalmente mecanizado, que, em horário determinado se desloca.

Aqui, nas Machines de l'ìle, o sonho, a ficção científica, acontecem.

Ei-lo desgovernado, deitando fumo pelas ventas - que medo!

A arte é uma constante:



É uma planta?
É um animal pré-histórico?
Não sei!
 E no final do cais, os anéis!


Muitos, muitos, alinhados ao longo do rio ...

Este o autor ...

... este o efeito!
O risco verde continua!
A dada altura pensei que não teria fim.
Foi então que parei para um café!
(Continua)

Beijo
Nina

domingo, 27 de dezembro de 2015

Comida!

Este tema tem sido particularmente recorrente nos meus posts o que não deixa de ser sintomático e preocupante.
Esta é uma época de comida. Cruzes! Parece que não se come ao longo do ano!
Fiz o jantar de natal em minha casa e verifiquei que os comensais fizeram justiça à cozinheira - eu! O que foi muito bom, muito reconfortante, fazendo-me sentir que me saí bem da incumbência.
Ele era tanto bacalhau, tanto polvo cozido, tantas batatas e legumes a acompanhar, tantos, tantos doces para sobremesa e ... doces sobraram, mas do prato principal, quase nada.
Quanto a mim, comi pouquinho de tudo! Não posso dizer que tenha cometido qualquer excesso. E não engordei, o que foi muito bom.
Ainda assim, repito, ultimamente, o tema principal dos meus escritos tem sido a comida!
E para variar, hoje repito.
Queria, ao jantar, um crepe! Apetecia-me!
Entrei em três ou quatro locais especializados. E saí! Todos cheios! Toda a gente com vontade de crepe.
Como opção, entrei num restaurante vietnamita e foi tão bom,,,
- Pato com bambu e frango como molho de caril!
Já experimentaram?
Foi a minha segunda vez! Haverá outras! A comida é leve, deliciosamente temperada, e não tem nada de "fast".
A sério! É de arriscar, sem risco.

Beijo
Nina

La Coruña - Passeio Marítimo




Parece-me que foi já há imenso tempo que estive na Corunha e, contudo, passou apenas uma semana.
Acho que esse é um dos sortilégios de sair de casa, de viajar ainda que para perto, de mudar as rotinas - o tempo, literalmente, estica.

Na Corunha, onde gosto sempre muito de regressar, repito os passeios, caminho na orla do mar. 
Desta vez estava muito bravo.
A vista era esta:



A praia foi quase destruída pelas tempestades sucessivas ...
É o que dá a ação destruidora do homem. Desconfio que, num Inverno mais violento, as ondas alcancem a avenida marginal.


No passeio esta escultura moderna que, a mim, sugere uma onda.

A todo o redor da baía, as construções crescem.
Não me espanta - a vista é deslumbrante.

De perto, as voltas e contra voltas desta escultura ...

...e ainda outra vista do mar revolto.

Ouvi dizer que no dia anterior a tempestade se abatera provocando ondas com 12 metros.

Assim me despedi da Corunha.
Já festejamos o Natal.
O ano novo aproxima-se.
E depois Janeiro de que tanto gosto.
É um mês  de recomeço, pleno de esperanças e promessas.

Entretanto vagueio aproveitando esta espécie de férias.
Darei notícias.

Beijo
Nina


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Santiago de Compostela moderno


Já com a casa vazia e muito, muito cansada. sento-me um bocadinho, pela primeira vez hoje... e ainda não terminei a organização e arrumação, mas pouco falta.
Correu tudo bem, as minhas pessoas estiveram felizes e quando as minhas pessoas estão felizes, eu fico feliz.

Para que não pensem que continuo em férias, venho deixar, às  (aos) felizardas (os) que ainda têm uns diazinhos - se fizerem ponte com o ano novo ... - uma sugestão muito interessante, principalmente para quem viver no norte. 
Falo de Santiago de Compostela cuja zona habitacional moderna me surpreendeu, pelo espaço, pelo verde, pela tranquilidade.



Perto da Universidade, situa-se este auditório, implantado no meio de jardins e lagos.

Nas margens, patos, gansos e cisnes ...

... dando a sensação que nos encontramos em pleno campo.

Regatos, atravessam o relvado, com pontes e caminhos para andar respirando ar puro.


Lá ao fundo, o hotel onde dormi.
Da cadeia NH, muito confortável, tranquilo e silencioso, como se espera de um hotel.

O Lobby natalíceo!




E o jantar bem cozinhado - aqui uma "merluza" galega com beringela e espargos.



Pequei!
Deixei-me tentar pela sopa de frutos vermelhos com chocolate ...



... mas ficaria igualmente bem servida com a Tarte de Santigo e gelado de tangerina.

Enfim!
Foi um tiro certeiro - local tranquilo, hotel simpático e comidinha boa.
Foi na semana passada.
A partir de hoje estou na mais rigorosa dieta!
A sério!

Beijo
Nina

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Acabei de receber uma prenda!

Acabei de receber uma prenda que me comoveu profundamente.
Chegou pelo telefone!
Agora mesmo!
Na voz da MONTANA , que do Algarve me ligou para me desejar Bom Natal!

Conhecemo-nos há muito tempo, quase desde o início do (meu) blog.
Conheço-lhe as palavras, o jeito de construir frases, as preferências e algumas nuances da sua vida!
A partir de hoje, fiquei também a conhecer-lhe a voz.
Gostei tanto!
Foi um gesto lindo e uma surpresa doce.
Já tinhamos combinado que, na minha próxima descida ao sul, lhe telefonaria.
Agora, definitivamente, esse desejo consolidou-se e será com um abraço ao vivo que brevemente nos olharemos.

Obrigada, querida Montana pela inesperada alegria!
Obrigada, blogosfera pelas pontes que permites construir!

Este é o verdadeiro espírito do Natal, aquele que realmente me toca, feito de palavras, de gestos e de atitudes.

Beijo
Nina


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Em casa!

Acabadinha de chegar.
Da Corunha saí pela manhã e parei em Vigo para almoçar.
Ainda dei uma espreitadela no El Corte Inglês onde comprei um verniz da Marca Essie, num bordeaux tão escuro que mais parece preto e uma base da mesma marca, que as minhas unhas andam quebradiças desde a última aventura com gel que, definitivamente, não recomendo.
Para já, de unhas arranjadas, lindas, resta esperar para ver o tempo que vão durar.
Lá fora, um horror!
Carros aos montes, engarrafamentos colossais e multidões enfurecidas.
Desta vertente do Natal, não gosto mesmo nada.
E pensar que, depois de amanhã, tudo estará terminado!
Parece-me que este não é propriamente o espírito do Natal, pois não?

Beijo
Nina

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

À descoberta ...

" À descoberta" é, para mim,  a modalidade mais interessante de viajar.
Assim tenho feito, assim tenho andado ...
Quando deixei La Toja enfrentei o desafio de explorar  ilhas e penínsulas que as rias criam e, quase por acaso,cheguei à Isla de Arousa ligada ao continente por ponte de 2 Km.

À entrada, este aviso!

Suspeito que no Verão, com as suas praias imensas, seja local superlotado, mas agora, não!
Agora a Isla de Arousa foi (quase) só minha.

À chegada ao Passeio Marítimo, o porto, um porto de coloridos barquitos de pesca.

Nem o céu cinza nem a ria revolta estragaram a visão de conjunto, apagaram o colorido das embarcações.
 E , para além da beleza natural, o que mais atrai e apetece na Galiza?

Comer!


No caso vieiras, pescadas ali mesmo, na ria!

E, para completar, um peixe fresquíssimo ...


Este imponente linguado, só por si suficiente para dois comensais.

Apercebo-me que quase só tenho falado de comida, mas não há como o evitar, quando a qualidade atinge  estas altíssimas proporções.
E já que neste espaço se fala de tudo, posso, de vez em quando, esgotar um tema, principalmente se este for, como é, delicioso.

Amanhã acabo o fim de semana alargado  e, já em casa, darei as últimas dicas, as últimas sugestões de  este tão simpático percurso - ainda monto uma agência de viagens!

Beijo
Nina





domingo, 20 de dezembro de 2015

Leva-me a passear!

Cambados



Sábado pela manhã, no centro de CAMBADOS  dei de caras com uma reunião de cães, na praça principal.

Eram muitos e muito fofos.

Pertenciam ao Refúgio uma instituição que recolhe cães abandonados.
Aos sábados, é dia de passeio e os peludinhos saem para arejar, socializar e trocar ideias ...




Com  um pouco de sorte - oxalá! - aí e então, poderão ser adotados.

... porque é difícil resistir a estes olhos meigos ...

... cheios de amor p'ra dar.

Lindo, não é?

O grau de civilização de uma comunidade mede-se assim, em pequenos actos, simples e gratuitos!

Beijo
Nina


Ilha de La Toja

Ilha de La Toga ou Illa de la Toxa como dizem os galegos.
É um local absolutamente paradisíaco, mesmo que, como hoje, sob  fortíssima tempestade.



Céu carregado, vento ciclónico, árvores desgrenhadas ...

Lindíssimo, ainda assim.
A própria ria, sempre calma, sempre lago, hoje era um mar encapelado.

Nesta ilha existem três hotéis, todos com SPA.
Aqui pode passar-se um fim de semana fabuloso, mesmo no Inverno.
Desta vez escolhi o Hotel Louxo, agradável, mas não o melhor.


Da sala em que é servido o pequeno almoço, esta magnífica vista ...

... esta ...

... e ainda esta!

A vista a partir da janela do quarto, sugere a de um barco, visto que o hotel está construido junto  e sobre a água da ria.

Abrindo a cortina, esta a paisagem!


E esta ...

... e ainda esta.
No exterior , grandes relvados, a piscina e embarcadouro.

No Verão, tem-se sol, mas nada que se compare a esta tranquilidade. De facto, durante o fim de semana, multidões invadem La Toja.



A área de lazer dos hotéis é privada e reservada aos hóspedes ...

è uma estadia garantidamente agradável.
De salientar a simpatia dos funcionários impecáveis.


Este o exterior do hotel.

Aqui, ao longe, do outro lado da ria, outra povoação.


Lá ao fundo, na outra margem, montanhas. Para quem gostar de caminhadas, não faltam trilhos.

Aqui um detalhe.
Gosto de detalhes.
De detalhes harmoniosos .

Então fica a proposta, sugestão:
Aqui tão perto do Porto. É só atravessar a fronteira e seguir, por autoestrada em direção a Pontevedra.
Não faltam indicações. Chega-se num instante, sem erro.
Quero repetir brevemente a experiência, num fim de semana de Inverno, sem sair do hotel, para desfrutar do SPA, da vista, das comodidades.

Beijo
Nina