quarta-feira, 9 de julho de 2014

1151 -Sagres

Ainda mal refeita da hecatombe futebolística de ontem, eu que não percebo e não gosto particularmente de futebol, venho propor que deixem passear o olhar por um espaço único.
Falo de Sagres, lá bem no sul, onde acaba a terra e começa o mar.


Longe de ser o que considero o espaço perfeito para passar férias, merece ser visto, melhor, ser admirado.

De longe em longe, uma praia de areia, sendo que, aqui, elas são raras.

A costa termina em falésia que mergulha a pique no mar profundo.



Para defesa do território, aí nasceu um forte.
A visita  é interessante.

E, das suas muralhas, a vista perde-se no longínquo horizonte.

Este mar não é para brincadeiras.
Há que levá-lo muito a sério e, por isso, as suas águas se conservam cristalinas.

Ausência de gentes ...

... paraíso de aves.

E alguns barquitos na faina, que o mar é rico.
Espero ter contribuído, ainda que por momentos, para desanuviar as ideias afastando as nuvens negras.
Acho que os portugueses apoiaram, maioritariamente, o Brasil, não só porque a nossa seleção provou do mesmo veneno, mas também porque o nosso coração é brasileiro, ainda mais frente aos donos da Europa - o que nos deixa igualmente ressabiados, e, não com um pé atrás, mas com os dois.
Finalmente, para ser completamente franca e por muito que doa,  há que reconhecer a superioridade germânica.
Hoje há mais.
Se não for pedir muito, que vença a Holanda, para que a final seja europeia, um pequeníssimo prémio de consolação para nós, portugueses.

Beijo
Nina