domingo, 23 de março de 2014

1074 -Bolsas e bolsinhas ...


Quando conclui esta bolsa, referi que tencionava, com o tecido sobrante do forro, fazer umas bolsinhas menores, coisa que muito me agrada  de modo a evitar que o interior da bolsa se transforme num mundo confuso e caótico, onde, como que por magia, as coisas ganham vida própria, se escondem dissimuladas, desaparecendo quando mais delas se necessita.
Gosto, pois, de bolsinhas ... para as chaves, para a caneta , para os produtos de maquilhagem, enfim, não as dispenso, em nome da defesa da minha sanidade mental.
Hoje, domingo à tarde, escapei para o meu esconderijo, onde nem mesmo os telefones têm rede, onde não ouço a campainha da porta, onde, praticamente não existo!
É aquele espaço verde, vegetal ou subaquático, tanto faz!



Só para refrescar a memória, a bolsa navy,de trapilho, com o interior à mostra!

Agora, já com uma bolsinha!

Gosto dela. Satisfaz-me, mas resultou pequenina.
O tamanho foi calculado em função do único ziper azul que por aqui andava.
Requer companhia, uma irmã de tamanho superior.

E, em vez de apenas uma, andarão duas dentro da bolsa mãe.
Refiro, para salvar a honra do convento, que o azul chocante do ziper é falso e exagerado.
Ao vivo, sem efeito do flash, os azuis, não sendo rigorosamente iguais, casam pacificamente.
Devo confessar que o processo foi bastante rápido e simples.
Sinto, porém, que me escapou um passo que simplifica a colocação do forro.
No caso, cosi-o a toda a volta , formando uma espécie de bolso, costurei uma bainha na parte superior para rematar e, depois, preguei-o à mão, a toda a volta!
Aí  reside a minha dúvida:
-Existe ou não uma forma de pregar o forro sem ser necessário fazê-lo, ponto por ponto?
Vá, costureiras amigas e experientes, elucidem esta incompetente!
Grata!

Beijo
Nina