quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Compras!




Ele há compras e compras!
Umas toleram-se, outras abominam-se!
Gosto de compras na retrosaria, ou armarinho, como dizem os amigos brasileiros. Aliás, acho que a designação "armarinho" é perfeita, sugerindo tesouros escondidos dentro dele.
Pois bem, gosto de ir à retrosaria e, ainda esta manhã, fui, para devolver/trocar fio que me sobrou duma peça linda que tricotei ( e vou mostrar ...) trazendo abastecimento para novo projeto.
Lá, não tenho pressa. Perco-me nas cores, nas texturas, nas ofertas irresistíveis e, literalmente, relaxo!

Por outro lado, abomino a obrigação do supermercado, os corredores imensos, os produtos empilhados, os carrinhos de compras, as filas nas caixas, a gente, a gente, a gente ... Fico cansada, exausta, farta.
Vi uma vez um filme em que a protagonista, em consequência de um trauma, desenvolveu uma fobia aos espaços abertos, a agorafobia  que é  uma limitação infernal, a exigir terapêutica adequada que, felizmente, não se me aplica. Apenas não gosto de certas compras.

Aquelas de que, nós mulheres somos acusadas de profunda debilidade - compras de roupas e de sapatos - não me escravizam. Compro pouco e compro apenas quando encontro uma oferta que me seduz.
Daí que o programa "saída para compras" não se me aplica ... quase nunca! Hoje, porém, tinha agendada uma compra e saí por ela. Fui à Zara procurar umas calças pretas para usar com umas botas novas.
Entrei e arrependi-me.
Uma multidão. Os gabinetes de provas lotados. As caixas com longas filas .
Ainda pensei desistir, mas, já que tinha saído, não queria dar o meu tempo por mal empregue e aguentei.
Lá acabei por encontrar o que procurava, mas, a 20 dias do natal, garanto que não voltarei a sofrer, que as compras, para mim, acabaram hoje.
Até por que, depois do natal há saldos, não há?

Beijo
Nina