terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Constipadíssima ...



... sem voz, com ataques de tosse, desgraçada e miserável, eis como me sinto.
Ainda assim, a vida não para e, por isso, vi-me obrigada a sair para tratar de um monte de assuntos pendentes, entre os quais se incluía uma ida à Repartição de Finanças. Fui.

Antes de entrar, umas quantas voltas ao quarteirão até descobrir um lugar para estacionar. Estacionei.
Entrando, há que extrair uma senha de atendimento. Extraí.
Depois, há que esperar. Esperei.
Finalmente vi o número que me correspondia no painel que me remetia para o balcão 13. Fui.
Não sou supersticiosa, mas, no caso, deveria ter desconfiado que  o episódio acabaria mal.
Conto:
Tratava-se de apresentar uma reclamação perante um imposto automóvel indevidamente cobrado. Apresentei.
Respondi a perguntas, esclareci (com bons modos ...), perdi tempo, tudo para concluir que o serviço fora mudado para uma localidade vizinha, dada a alteração autárquica  já refletida nas últimas eleições.
Chorar foi fácil.
Os meus olhos vermelhos lacrimejam há mais de 24 horas.
Não disparatar é que foi mais difícil!
O meu limiar de tolerância encontra.se perigosamente baixo por culpa  do vírus influenza!
Acredito que, se tivesse cedido à tentação de destratar o sistema, sairia, ainda assim,  incólume do episódio, dada como inimputável.
Desgraçada e miserável, eis como me sinto!
E um pouco tonta, e surda, também!
Estou a repetir-me?

Beijo
Nina