domingo, 10 de novembro de 2013

Torta de doce de abóbora com coco


Os brasileiros chamam-lhe Rocambole, os espanhóis Brazo de Gitano, aqui, chamámos-lhe Torta, mas também já ouvi chamar-lhe Bolo Enrolado, que é, de facto, o que ele é.
Trata-se de uma massa fofa, assada em tabuleiro, desenformada enquanto quente, enquanto quente recheada e, ainda enquanto quente, enrolada.



Muito, muito fácil de executar, ou não fosse eu defensora incansável da facilidade e da descomplicação.
Leva:
180g de açúcar
5 ovos
90g de farinha
1 c. de chá de fermento

Bate-se o açúcar com 5 gemas e 2 claras até se obter uma massa esbranquiçada, que para isso servem e foram inventadas as batedeiras elétricas, que ficam ali, indefinidamente, girando e misturando.
Depois, despeja-se a farinha, continuando a dança da batedeira.
Finalmente, acrescentamos as 3 claras sobrantes, muito, mas mesmo muito, bem batidas em castelo firme.
Aí, parámos com a batedeira, que não queremos destruir as bolhinhas de ar do castelo, que, seguramente, darão leveza à massa  assada.
Portanto, com uma espátula, fortalecemos os bícepes  e damos por pronta a mistura que assará em forno médio, menos de 30 minutos.
Torna-se aconselhável o teste do palito!

Depois é rechear a torta com o docinho maravilhoso, que, mais maravilhoso (e diferente, e exótico, e chique) se torna, se o enriquecermos com umas colheradas de coco ralado (obrigada, amigas queridas brasileiras, a quem devo a dica!)!

É delicioso e, como toda a gente sabe, o que é bom, ou acaba depressa, ou é pecado, ou engorda.

Beijo
Nina