quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Tricô/Amostras

Faço tricô desde que me lembro de mim como gente!
Sem guia, sem ensinamentos, sem mestra, sem professora.
Tudo na base do desenrascanço, do faz e desfaz, da aprendizagem à base do erro.
Foi uma vocação forte e incontornável para tudo quanto fosse mexer com as mãos, inventar, tentar, errar, recomeçar e conseguir.
Comprei livros, comprei revistas, comprei materiais e, aos poucos, lá fui levando o barco a bom porto.
Fundamentos teóricos sólidos, não, não tenho. Não tenho ainda. Mas vou ter!

Apareceu na blogosfera uma menina talentosa, chamada Filipa, que generosamente, fornece uma aula semanal. Sigo-a atentatamente.
Com ela aprendi a importância incontornável da amostra.
Quem quiser saber o como e o porquê, é entrar aqui:
http://nionoi.blogspot.pt/2013/09/querido-tricot-amostras-serio.html

Recomecei a manga.
Eliminei o padrão sugerido na revista, que isto, já se sabe ... quem nasce torto ...


Pois bem, com o recente desastre do casaquinho de bebé com mangas de gigante, limitei-me a pôr em prática os ensinamentos.
Depois, tudo não passa da aplicação de uma regra de três simples, que aprendemos nos primórdios da Matemática.


As costas estão reduzidas a isto!
Nada de engolir sapos!
Não gosto, desmancho!


Assim, com a manga pronta, decidi que as costas e as frentes do casaquinho estavam desproporcionadas e, para grandes males, grandes remédios ... desmanchei tudo.

E as frentes seguirão o mesmo caminho.
Agora, aplicando os ensinamentos da Filipa, palpita-me que nascerá obra que se veja.

Beijo
Nina