sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pêssegos ...

... deliciosos, sumarentos, suculentos pêssegos!
Eis um conceito em que, acredito, impera a unanimidade ( que, como se vê, nem sempre é burra!)!
Não há, não pode haver quem não goste de pêssegos, os perfumados, os aveludados pêssegos!

Igualmente unânime é a convicção que os produtos devem ser consumidos sazonalmente, nada de batotas de os retirar extemporaneamente da árvore, de os conservar em estufa, ou de os fazer chegar à mesa após viagem transatlântica, de longínqua proveniência.

Estamos de acordo?
Estamos de acordo!

Então por que é que, os pêssegos lindos, comprados no início da semana, contrariando o ciclo natural das coisas, em vez de terminarem o amadurecimento, tornando-se moles ao tacto e irresistíveis ao paladar, continuam duros como pedregulhos, ameçam  a vista com uns laivos acastanhados nada boa premonição e a casca começa a encarquilhar, de desidratada.
Por quê?



Parecem perfeitos, não parecem?
Pois só parecem, não são!
 Vi (tardiamente...) na embalagem que vieram de Espanha!
Não percebo! Logo de Espanha onde a fruta é saborosíssima de qualidade insuperável!
Que batota foi esta?

Há que tomar medidas, não esperar mais! Se não amadureceram até hoje, jamais amadurecerão. A partir de agora será a degradação imparável, até ao caixote do lixo.



Isso é que não!
 Fui-me a eles, descasquei-os e fatiei-os.
Depois, revesti uma forma com açúcar em caramelo e, sobre ele, coloquei as fatias dos pêssegos.


Depois, com 7 claras congeladas, preparei a inocente massa do Bolo de Prata, que mais não é que o aproveitamento hábil das claras que sobram, levado a cabo pelas fadas do lar... ou, pelo menos, por uma espécie  de concorrente a fada do lar ... :-)!

E fiz um vistão!
E sabotei a batota dos pêssegos marados!
E até parece que este é um blog de culinária!

Beijo
Nina