segunda-feira, 27 de maio de 2013

Caos...

É isto!
A bagunça total!
Despejar o quarto, retirar cortinas e estores, enrolar tapetes, desmanchar móveis, cobrir o pavimento com plástico e suspirar.


Não quero ver.
Não quero ver as pintas de tinta que, apesar do plástico, salpicam o soalho.
Não quero ver o meu lindo corredor de tábua corrida com pegadas de poeira, como se uma manada de bichos em fuga desordenada o tivesse pisado.
Não quero ver!

O pintor é esforçado e ligeiro.
Ainda assim, não sobrevive sem me chamar cada 5 minutos.
Decisões, decisões, decisões!

Tudo começou às 8 da manhã!
Móveis desmanchados e transferidos para a garagem, onde serão pintados.
Grande parte da manhã escoou-se nesta atividade.
Depois, passou-se à acção propriamente dita.
E aí acalmei!
O azul das paredes em contraste com as madeiras lacadas de branco funciona na perfeição.
Este quarto ficará pronto hoje.
E lindo!
 Mas, o pior, mesmo, está para vir.

Será necessário pintar esta porta.
Primeiramente, contudo, há que remover a tinta velha.
E o lixo chove. E agarra-se aos pés, viajando por toda a casa.
Já varri  esta sujeira uma dúzia de vezes. Mas não acaba. Insiste em reaparecer, multiplicando-se até ao infinito.

Quem me mandou meter-me neste sarilho?
Exausta, só de olhar, anseio pelo fim do tormento.

Beijo
Nina