terça-feira, 2 de abril de 2013

Olha!


Fui destaque no mês de Abril no blog da querida Joana!
Nem sei como reagir!
Nem sei como agradecer!
Será que mereço?


Esta é a mais absoluta novidade no meu percurso de blogueira!
De tão inesperada, sabe a coisa boa, verdadeiramente deliciosa.

Bom mesmo,  é manter o blog vivo, diariamente, se não com novas mensagens, com novas viagens, até ao mundo imenso e diverso que povoa este universo.
Quase todos os dias escrevo, é certo.
 Acho que tal se deve a um olhar de criança curiosa que ainda não perdi.
 Daí que me divirto com um monte de situações, de que dou conta, atenta, e de outras, aparentemente insignificantes, que, como diz uma amiga muito querida, com um limão lá vou fazendo litros de limonada.(Não sei se a citação, feita de memória está correta... não sei se a minha amiga refere 1 limão, ou 1 ovo, do qual, nesse caso, resultaria suculenta omelete!)

Assim, detendo-me em detalhes, divirtindo-me à grande.
Acho até que os textos  funcionam como terapia ocupacional, chamando o nome às coisas, como verdadeira psicoterapia. Porque isto de terapias, todos precisamos, pois, já se sabe, "de médico e de louco, todos temos um pouco".
Depois, gosto das pessoas.
Gosto sem esforço.
Está na minha natureza.
Observo-as e classifico-as, numa hierarquia muito minha.
Bem como aos blogs, que também classifico, com quem também crio laços.

Nuns, entro respeitosamente, de cabeça baixa e coberta, como quem entra num templo. São os blogs das artistas, daquelas que com linhas e agulhas produzem maravilhas. Respeitosamente, observo e, boa aluna, vou aprendendo.

Noutros detenho-me, em meditação e contemplação.
 Aí, quem escreve, aprisiona-me nas palavras, retendo todos os meus sentidos.
 Aí, a beleza da palavra comove-me e , porque não confessá-lo?, inspira-me.

Noutros, suspiro salivando, copiando técnicas, retendo ingredientes ... são os mestres da cozinha a quem tanto devo.

Ainda noutros, vejo e revejo o quotidiano. Encanto-me com as diferenças, prendo-me nos pormenores.

Depois, finalmente, há os outros, os outros que são a minha casa pelo mundo.
Neles entro sem bater, que sou da casa, troco segredos, dou palpites, cochicho em planos de encontros futuros que, provavelmente jamais se realizarão, o que não retira nem um salpico à emoção dos projetos. 

Joana, querida, a tua distinção deixou-me assim,ó! tonta de gratidão ( e um bocadinho de vaidade!)

Beijo
Nina