terça-feira, 12 de março de 2013

Cheguei!


A madrugada às 6:30 acabou comigo.
Tenho um relógio biológico que me impede de dormir antes da meia noite, por isso, por muito boas que sejam as intenções de ir dormir cedo para acordar cedo, não resultam. Ainda que às dez da noite esteja na cama, em silêncio absoluto e escuridão total, não resulta.
Fico esperta e desperta até à hora habitual de dormir.
Depois, sendo o relógio implacável, salto da cama no mais profundo dos sonos e fico com o dia estragado.
Sinto-me como quem tivesse viajado de outro hemisfério, em caótico jet lag que me torna um ser irritante e irritável.
Nada a fazer. Afasto-me, refugio-me no meu canto a ver se não dão por mim.
Foi assim esta manhã!
É por estas e por outras que, obstinada, continuo a defender as vantagens de viajar de automóvel. Impraticável no acaso,  apenas com um fim de semana alargado.
Já atravessei várias vezes o Canal da Mancha, partindo de Calais e desembarcando, no ferry, em Dover.
É uma opção excelente para conhecer a Grã- Bretanha de carro.
Na impossibilidade, são 2:00 de avião. Com horários rígidos, ligações ao aeroporto feitas de comboio, duas horas de antecedência para check in ... tudo somado, quase um dia inteiro 


Estava um frio de morrer.
Ao levantar, da janela do avião era esta a paisagem.

Quase no limite da ilha, vê-se o Atlântico que a separa do continente.


Por aqui, sobrevoando a Península Ibérica, muitas nuvens e algum frio, mas nada que se compare.
Por isso os ingleses vêm para o nosso sul, refugiando-se da intempérie.




Quase no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.
Ao longe o rio Douro

E aqui a nossa bela faixa litoral

Por muito que veja, por muito que visite, sempre regresso com saudades, sentindo-me abençoada por viver nesta cidade maravilhosa.
Tenho montanhas de novidades. Muitas fotos, Compras... mas, infelizmente, muito sono e pouca lucidez.
Amanhã, amanhã, fresca como uma alface, retomarei a narrativa.

Beijo
Nina