domingo, 3 de março de 2013

Sábado, divino sábado!

É o meu dia preferido. Sempre foi! Vem antes do Domingo, ainda dia de descanso e promete mundos e fundos de felicidades inesperadas.
É assim um mito que gosto de alimentar.
Ontem, sábado, foram horas magníficas.
Horas de convívio com amigos do coração que só de vez em quando se concretizam.
Porquê?
Porque sim, porque a vida, os horários, os compromissos inadiáveis, se encarregam
 de tornar menos constantes, espaçados,  os encontros.
Porém, quando se realizam é de peito aberto e a gente vai fundo na conversa, nos risos, nos segredos, nas trocas...
Assim foi!
Assim me vi chegada a casa tarde, noite escura, feliz, cansada, viva, com preguiça de abrir o computador.
Pela preguiça, já fui cobrada!
Hoje, mesmo, uma amiga muito, muito querida, incrédula, adiantava que o meu post de sábado se havia perdido lá pelos infinitos da blogosfera, descartando a possibilidade de que eu apenas tivera preguiça!
A ser absolutamente sincera, teria que admitir que, também hoje, o sofá, o livro chegando ao fim, o calor da lareira , todos juntos me chamam.
Vencida a inércia, aqui estou.
Sem nenhum assunto em concreto, com muitos assuntinhos na manga.


A fazer:
Mudar urgentemente as roseiras para o exterior, juntando-as num vaso grande.
Aí estão os sinais de alerta.
-Folhas que caem, pontas esgalgadas, flores secas.
 Não passa de amanhã!
Vão mudar de poiso para habitat mais saudável.

Os jacintos também.
Agora que as flores se foram, há que retirar e guardar os bolbos para uma próxima replantação.

E  lá ao fundo, a fogueira cantando, chamando por mim.
 Não vou!
Por enquanto, não caio na tentação.
Outras tarefas me esperam.


Comprei esta seda colorida para uma blusa.
Já escolhi o modelo e agora, vou-me aos moldes.
Tenho ouvido comentar que esta é a operação mais complexa do processo da costura.
Discordo!
É de uma absoluta simplicidade. Tenciono demonstrar que tenho razão, fotografando cada passo a executar.


Daqui nascerá uma saia.
Não me limitarei a decalcar os moldes.
Vou aventurar-me na costura das partes, porque, com as costas quentes ( refiro-me à Mira...), será a minha primeira verdadeira incursão na costura real.

Adianto, que está em curso, um blazer, neste mesmo tecido, mas para tais voos faltam-me as asas.
De novo, a Mira é que sabe!

Beijo
Nina