quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Gosto muito de cozinhar ...


... se calhar é, até, a tarefa doméstica que mais me agrada.
Mas ... há sempre um mas!
Às vezes fico sem ideias, é o vácuo total!
E aborrece-me voltar ao bife de sempre, ao assado de sempre ... gosto de surpreender, pronto!
É o meu lado vedeta, que se há de fazer?
Então, hoje, a vedeta, para o jantar, decidiu fugir ao óbvio lombo de porco assado, embora fosse essa a matéria prima de que dispunha, retirada ontem do congelador.
Peguei então na peça e envolvi-a em farinha.


Em seguida, friteia-a em lume forte ... para selar, como dizem os profissionais.

Em seguida, reguei-a com rum, numa golada generosa ...

... e cheguei-lhe fogo, para flambear.

Depois, outra golada, agora de vinho do Porto.
Muita cebola alho e tomate picados, que fritaram destapados.

Para criar molho, uma cerveja ...

... e os temperos:
Louro, sal, pimenta, molho de soja, molho inglês e mostarda.

Tapado o tacho, deixamos que a carne fique muito tenra e vamos fazer outra coisa, que a panela não precisa de adoração. Antes de servir, coisa de 30 minutos de antecedência, juntam-se cogumelos e castanhas.
As últimas, que adoro, tenho sempre em quantidade, congeladas.
Ligam com tudo e favorecem o mais insípido dos pratos.

O golpe de asa será dado com este mamão cozido em açúcar.
Comprei-o lindo e amarelo (e caro...)
Quando o descasquei tive a triste surpresa de trincar uma massa de borracha amarga.
Não deito comida ao lixo. Nunca. É um sagrado princípio.
Por isso, cortei-o em cubos e deixei que cozesse em açúcar.
Ficou uma espécie de chutney aldrabada, mas vai ser comido com o lombo e dar um ar exótico ao jantar inventado.

Cheira bem!
Suspeito que está bom!
Vou servir com uma massa cozida!
Vou arriscar!
Já arrisquei!
Depois dou o feed back!

Beijo
Nina