sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trabalho de casa ...


...  que a professora não brinca em serviço.
Trouxe estas calças para fazer a bainha.
E já estão prontas.



A sua história dava um romance, mais uma tragédia ou mesmo uma comédia.
Foi assim:
Há tempos atrás, ainda sem conhecer a Mira, resolvi que era capaz de costurar umas calças.
Comprei o tecido e tirei moldes da Burda.

Passei os moldes para o tecido, conforme me pareceu melhor, sem dar importância a uma particularidade que se chama "correr do fio".
Cortei as diversas partes e tentei ligá-las entre si.
Foi o caos.
Nada coincidia com nada!
Não sabia se rir se chorar.
Na dúvida, meti tudo num saco e guardei numa gaveta, para esconder o desastre absoluto.
 Agora, ressuscitaram.
Do mundo dos mortos, renasceram, elegantes e modernaças!
Graças a quem?
À Mira, claro! Grande Mira!
Até ela se sentiu quase vencida por aquele grupo de panos em pantanas. Quase ... porque acabou por vencer o caos.
Para casa, tipo TPC, vieram as bainhas, para ficarem pontas, o que acabou de acontecer.

Entretanto, inspirada numa MARIE CLAIRE, vira um saco muito engraçado que resolvi fazer.
Precisei da ajuda da Mira para o montar, uma vez que o forro não se ajustava devidamente.
-Direito com direito, ordenou-me a mestra.
Depois, descobri este rolo de renda:

Que, aplicado, rematou a boca do saco.

No interior, um bolsinho.
O tecido vichy é super fôfo!


Este xadrezinho rosa, branco e bege, sobrou do vestido Chanel.

A medida é perfeita para transportar revistas e o iPad que não cabem na carteira.

A parte inferior foi tricotada com dois fios, um rosa e um branco, o que dá corpo e firmeza ao saco

Entre o forro e o exterior, usei manta térmica e a parte de tecido foi entretelada.

A rendinha nos mesmos tons, dá-lhe um ar de presente, de delicioso bombom!
Foi o meu primeiro saco primaveril.
Outros virão.
E, já agora, o dia de hoje foi imensamente rentável, com muitas realizações, muitas conclusões e maravilhosas pausas.
Há dias assim!

Beijo
Nina