sábado, 9 de fevereiro de 2013

La Guardia ...

... em castelhano, A Guarda, em galego, idioma que assumem orgulhosamente nuestros hermanos, do outro lado do Rio Minho.
É uma terrinha de pescadores.
Debruça-se sobre o Atlântico bravio, de onde retiram o sustento.


Na encosta do monte cresce a aldeia, eufórica, com casas  em cores berrantes, quase gritantes, competindo entre si,
através do exuberante colorido.
A localização é privilegiada, virada a sul, cheia de sol, com os olhos à solta no mar imenso.


Os restaurantes, em grande número para tão escassa superfície, oferecem peixe e marisco.
Tudo muito bom, tudo muito fresco, "al vapor" ou " a la plancha", sem invenções ou adereços que apenas prejudicariam a frescura imaculada da matéria prima.
Para dois, uma travessa imensa que nem a maior das boas vontades consegue esvaziar.
Mas a culpa é dos comensais, uns piscos, que com pouco se satisfazem.
Um bom par de comilões, senter-se-ia no paraíso ... marítimo.
O vinho é local. Um Albarinho branco, frutado e muito gelado. Um perigo. Por isso, só bebe quem não guia. Quem guia, baba-se de frustração.

Para lá chegar, um pulo.
É só atravessar a ponte nova de Cerveira e seguir as indicações. São 10 Km de boa estrada. Um excelente investimento como comprova a imagem anexa.
Para sábado de Carnaval, parece-me bem!

Beijo
Nina