quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A seguir aos "entretantos" ...

... os "finalmentes"!
Quero com isto anunciar que vou mostrar e comprovar que a invenção resultou.
Refiro-me ao lombo emborrachado, flambeado e estufado.
Resultou!
Repito!



Esta pasta, recém chegada de Roma, com este colorido que sugere o arco íris, foi o acompanhamento.
Coze apenas 10 minutos para que fique al dente!

Depois, mergulha no molho onde estagiou a carne, em lume muito lento.

Cobre-se com muito queijo ralado e deixa-se, tranquilamente, tapado, que espere pela sua hora de glória.



Acompanhando o lombinho, os cogumelos e as castanhas.

Queria uma sobremesa rápida, mas muito boa!
Lembrei, então, que possuo ainda vários frascos de doce de chila.
Com umas folhinhas de massa Filo, fiz uns embrulhinhos de chila com canela, que tostaram, muito ligeiramente no forno.
Come-se como quem mastiga nuvens, Nuvens doces. Nuvens crocantes.

É favor ter presente que apenas no aspeto são inocentes!
São, na verdade, muito calóricos.
É comer um com o cafézinho e chega!

E já que o forno estava quente, e já que sou muito boa gestora, e já que o bolo fofo de iogurte se prepara num instante e se come sem precisar de motivo, fiz um bolo fofo de iogurte e, quase tive uma over dose de doce e estou muito arrependida.
 Mas lá que é bom, lá que merece o pecado, lá isso merece, lá isso é!
Agora, congelador com ele, que se resiste a tudo menos às tentações.
Sofrerá posologia médica:
-Uma vez por semana, à sobremesa.
Em caso de abuso, 1 hora a pé, em passo rápido!

Beijo
Nina

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Gosto muito de cozinhar ...


... se calhar é, até, a tarefa doméstica que mais me agrada.
Mas ... há sempre um mas!
Às vezes fico sem ideias, é o vácuo total!
E aborrece-me voltar ao bife de sempre, ao assado de sempre ... gosto de surpreender, pronto!
É o meu lado vedeta, que se há de fazer?
Então, hoje, a vedeta, para o jantar, decidiu fugir ao óbvio lombo de porco assado, embora fosse essa a matéria prima de que dispunha, retirada ontem do congelador.
Peguei então na peça e envolvi-a em farinha.


Em seguida, friteia-a em lume forte ... para selar, como dizem os profissionais.

Em seguida, reguei-a com rum, numa golada generosa ...

... e cheguei-lhe fogo, para flambear.

Depois, outra golada, agora de vinho do Porto.
Muita cebola alho e tomate picados, que fritaram destapados.

Para criar molho, uma cerveja ...

... e os temperos:
Louro, sal, pimenta, molho de soja, molho inglês e mostarda.

Tapado o tacho, deixamos que a carne fique muito tenra e vamos fazer outra coisa, que a panela não precisa de adoração. Antes de servir, coisa de 30 minutos de antecedência, juntam-se cogumelos e castanhas.
As últimas, que adoro, tenho sempre em quantidade, congeladas.
Ligam com tudo e favorecem o mais insípido dos pratos.

O golpe de asa será dado com este mamão cozido em açúcar.
Comprei-o lindo e amarelo (e caro...)
Quando o descasquei tive a triste surpresa de trincar uma massa de borracha amarga.
Não deito comida ao lixo. Nunca. É um sagrado princípio.
Por isso, cortei-o em cubos e deixei que cozesse em açúcar.
Ficou uma espécie de chutney aldrabada, mas vai ser comido com o lombo e dar um ar exótico ao jantar inventado.

Cheira bem!
Suspeito que está bom!
Vou servir com uma massa cozida!
Vou arriscar!
Já arrisquei!
Depois dou o feed back!

Beijo
Nina

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Tudo azul...

... para alegrar um sofá tristonho, azul muito escuro, que de tão tristonho mal é utilizado.
Será o primeiro passo para uma remodelação completa deste quarto, que é agora saleta desinteressante.
Mudarei a cor das paredes, trocarei tapetes, os quadros serão substituídos e os próprios móveis  irão remoçar, com uma capa de tinta que os libertará do ar pesado .
Uma coisa de cada vez. 


Para já, nas noites siberianas, trabalho na manta.
Digamos que pinto a manta ...
... e relaxo, relaxo muito, assim como que se me fosse dado abandonar o meu corpo material e flutuar, no alto, livre e liberta.
Deve ser essa a sensação alcançada por quem, através do ioga, pratica a meditação.
Eu, em modo automático, avanço na manta, sem pensar, dando liberdade total aos dedos e ao pensamento que, então, literalmente, viaja.
Como terapia, não há melhor...
Longe ficam as coisinhas miudinhas, pequeninas, chatinhas ...
É experimentar.

Beijo
Nina

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Por que será ...


... que por muitas listas que faça nunca consigo cumpri-las?
Seguramente que sou demasiado ambiciosa nos objetivos.
Ou, então, os objetivos são driblados pelos segundos ou terceiros participantes de que dependo.
Se fosse assim, tipo Robinson Crusoe, numa ilha deserta ( antes de encontrar o Sexta Feira ...), seguramente que nada ficaria adiado para amanhã.
Assim ... sabotam-me!
- Então o carpinteiro não se comprometera a chegar às 17 horas?
- Comprometera!
- E chegou?
- Não! Não chegou! Apareceu às 18h 30m, porque o trânsito e o tio e o armário e não sei que mais...
Resultado, esta pessoinha maníaca pela pontualidade, limitou-se a fazer que fazer que fazia, enquanto esperava.
- São as eventualidades da vida, esclarecem-me os mais sábios ( que são os que sempre se atrasam!)
Já não me irrito! Nem barafusto! Improviso, tentando rentabilizar o meu precioso tempo.
O iPad é, nesses casos, muito útil.
Assim:
Fui ao médico. Coisa de rotina, sem a menor importância.
Sabendo, como sei, como são essas experiências, peço, exijo, não cedo:
- Quero a primeira consulta, seja quando for, desde que seja a primeira.
Então, fui.
Era às 10h15m. Às 10h, estava lá. Abri o iPad e esqueci-me do mundo.
Só acordei quando o rebuliço na sala de espera se tornou notório.
É que haviam já chegado três pacientes, que seriam vistas depois de mim e médico, nicles!
- Qu'é do médico!? Interpelava uma paciente, furibunda com a pobre da recepcionista .
Com 1 hora de atraso, chegou (sua excelência). Até simpatizo com a pessoa, até estava calma, até tinha aproveitado o tempo ... até!
Só emudeci quando (sua excelência) me informou, explicando-se, que se atrasara porque tinha ido levar o carro à garagem, para revisão.
??????
No silêncio da minha resposta, apareceu, na minha testa, escrita em letras garrafais e luminosas, a pergunta:
-À mesma hora da consulta?

Beijo
Nina

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Não sou de doces ...

Não que não coma, mas passo.
Entre o salgado e o doce, salgado.
Entre o doce e a fruta, fruta.
Acontece que não há regra sem excepção e hoje,talvez pelo frio polar que se faz sentir, que pede casa e aconchego, que sugere chá quente e lareira, apeteceu-me uma fatia de bolo. Bolo simples, sem arrebiques nem calorias em excesso. Bolo de iogurte!

Mais simples, impossível!
4 ovos
1 iogurte
2 copos de farinha
1 colher de sopa de fermento
2 copos de açúcar
1 copo de óleo
Quando falo em "copo" refiro-me ao que contem o iogurte.
Tudo junto, no copo misturador, até que a massa se apresente homogénea.


Depois forno a 180 graus.
Cerca de 45 minutos.
Em forma untada e polvilhada com farinha.


Fica assim.
Inocente, mas deliciosamente fofo. A pedir chá!
Já provei e recomendo, mesmo não sendo de doces!

A tarde de domingo, ou o que dela restou, foi reservada à costura. Sem agulhas nem linhas. Limitou-se à fase preliminar de tirar moldes.



Desta salsada de riscos, escolhem-se os que correspondem aos moldes a reproduzir.
Parece mais confuso do que realmente é.
Queria eu assim dominar a máquina de costura.
Lá iremos.
Espero!

Depois é só seguir o esquema.
Colocar os moldes sobre o tecido, delinear e cortar.


É a primeira vez que me aventuro nesta fase sem a supervisão da minha professora querida.
Algum dia teria que ser.
E algum dia, em breve, muito em breve, me atreverei a concretizar as noções teóricas que já aprendi.
Tudo a seu tempo, tudo sem pressa.
Este é, tenho a certeza, o princípio fundamental  da costura.
Já que é sem pressa, por hoje, dou por concluídas as hostilidades.
Continuarei, revigorada, amanhã!

Beijo
Nina


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Festival de Camélias

Finalmente, sol!
Mas um frio cortante, vindo, seguramente, lá dos pólos, com ânsias de navalha.
O vento corta, de tão gelado.
Variámos o itinerário de todos os sábados, rumando a Lousada, uma pequena cidade, perto do Porto.
O chamariz era uma Exposição de Camélias a que se associavam uns quantos restaurantes que, na efeméride, ofereciam Cozido à Portuguesa e Leite Creme à sobremesa.


Equipada para o frio, lá cheguei.
Chamo, modestamente, a atenção para a túnica branca saída destas mãozinhas, durante serões em frente da lareira.

O restaurante escolhido, na Quinta de Cedovezas, oferece um espaço muito agradável, de muito bom gosto, com detalhes rurais que casam bem com as paredes de granito.

Num canto, este casal anafado!

As abóboras multiplicam-se.
Sou fã de abóboras, do seu aspeto rotundo e colorido.
Gosto tanto delas que me custa consumi-las. Mas, depois, compensa, dado o número infindável de delícias a que servem de base.
Adorava plantar abóboras no meu terraço!
Veja-se a pretensão absurda!
E até já tentei, mas, infelizmente, jamais ultrapassaram a fase da flor!

O espaço é rústico e, assim sendo, fácil será tornar-se frio, pesado e sem graça.
Não é, contudo, o caso.
Aqui há dedo de artista e artista sensível.
Assim, debaixo do balcão nasceu "um galinheiro".
Um galinheiro de brincar ... o que não impede que o toque de humor amenize o conjunto.

A seu tempo, chegou o Cozido, em todo o seu colorido, em toda a sua variedade.
Bom!
Mas não sublime, não celestialmente sublime como o que nasce na minha cozinha, graças a estas mãozinhas e à dose certa de criatividade.
Por uma vez, assumo a imodéstia.
Pronto!
O meu cozido à portuguesa é o melhor!
Disse!
Perdi a vergonha e disse!
O meu cozido à portuguesa é o melhor cozido à portuguesa de todo o mundo!

 Findo o almoço, vamos às Camélias:

As lindas, frágeis, delicadas e variadas camélias.
Um espetáculo, um quadro vivo.
Com elas se produz licor, geleia e bolachas, que eu vi e provei!
Nunca tal imaginara!

No mesmo espaço, uma exposição de mesas postas e fores, muitas flores:

Jacintos perfumados ...

...e muitas velas.
Conjuntos sedutores, desde que ignoremos as cadeiras prateadas, de alto espaldar, tipo trono, que antevejo ocupadas pela Rainha de Copas do mundo encantado de Alice.
Mas, foi o único senão!
Tudo o resto, lindo, perfumado e apetecível.

Beijo
Nina

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Trabalho de casa ...


...  que a professora não brinca em serviço.
Trouxe estas calças para fazer a bainha.
E já estão prontas.



A sua história dava um romance, mais uma tragédia ou mesmo uma comédia.
Foi assim:
Há tempos atrás, ainda sem conhecer a Mira, resolvi que era capaz de costurar umas calças.
Comprei o tecido e tirei moldes da Burda.

Passei os moldes para o tecido, conforme me pareceu melhor, sem dar importância a uma particularidade que se chama "correr do fio".
Cortei as diversas partes e tentei ligá-las entre si.
Foi o caos.
Nada coincidia com nada!
Não sabia se rir se chorar.
Na dúvida, meti tudo num saco e guardei numa gaveta, para esconder o desastre absoluto.
 Agora, ressuscitaram.
Do mundo dos mortos, renasceram, elegantes e modernaças!
Graças a quem?
À Mira, claro! Grande Mira!
Até ela se sentiu quase vencida por aquele grupo de panos em pantanas. Quase ... porque acabou por vencer o caos.
Para casa, tipo TPC, vieram as bainhas, para ficarem pontas, o que acabou de acontecer.

Entretanto, inspirada numa MARIE CLAIRE, vira um saco muito engraçado que resolvi fazer.
Precisei da ajuda da Mira para o montar, uma vez que o forro não se ajustava devidamente.
-Direito com direito, ordenou-me a mestra.
Depois, descobri este rolo de renda:

Que, aplicado, rematou a boca do saco.

No interior, um bolsinho.
O tecido vichy é super fôfo!


Este xadrezinho rosa, branco e bege, sobrou do vestido Chanel.

A medida é perfeita para transportar revistas e o iPad que não cabem na carteira.

A parte inferior foi tricotada com dois fios, um rosa e um branco, o que dá corpo e firmeza ao saco

Entre o forro e o exterior, usei manta térmica e a parte de tecido foi entretelada.

A rendinha nos mesmos tons, dá-lhe um ar de presente, de delicioso bombom!
Foi o meu primeiro saco primaveril.
Outros virão.
E, já agora, o dia de hoje foi imensamente rentável, com muitas realizações, muitas conclusões e maravilhosas pausas.
Há dias assim!

Beijo
Nina

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O dia tem 24 horas ...


... mas, no que a mim diz respeito, deveria ter muitas mais.
Ainda não parei e, só agora, consegui responder aos comentários que aqui me esperavam.
Faço-o com o maior carinho, muito grata por ter, por esse mundo fora, quem me acompanhe e se dê ao trabalho de deixar um recadinho.
Tenho uma vida corrida, não há nada a fazer.
A manhã foi gasta em diligências bem chatinhas, mas, igualmente, incontornáveis,  que incluem idas ao banco e aos correios.
Depois chega o almoço. Aqui em casa, à moda antiga. Com sopa ou entrada, prato, sobremesa e muita conversa. Uma pausa deliciosa na correria que não trocaria pelo mais sedutor fast food, se é que existe fast food sedutor.

A tarde começa com cabeleireiro. Uma vez por semana, é sagrado. Se correr bem, 1h30m, é o tempo aí despendido. Hoje foi pacífico, sem rebuliço nem ameaças à minha integridade física.

Depois, compras. Das boas. Das deliciosas:
TECIDOS!!!!
Muitos tecidos, escolhidos com cuidado, muita concentração e outro tanto de imaginação.
É que a tarde de domingo fica reservada para os moldes.
Quarta feira, eu e a Mira ( mais a Mira do que eu!) dar-lhes-emos  destino e andamento.

Caída a noite, será o descanso do guerreiro.
A manta de crochê avança lentamente, mas avança.



Esta é já a terceira tentativa.
As anteriores não me convenceram, daí que me tenho ocupado com o faz e desfaz em que sou perita.
Parece que agora acertei.

Ainda a procissão vai no adro, mas já dá para imaginar o resultado final.
Logo mostrarei a evolução.
Por agora, entrego-me ao sofá, à pausa, ao descanso.

Beijo
Nina

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Vai ser um casaco ...


... e está quase a nascer.
Um casaco lindo, diferente, único, meu!

As mãos da artista, as mãos da Mira, confrontando o forro, na sua imensa sabedoria.

Foi uma tarde magnífica. Curtinha, como são todas as tardes magníficas.
Em casa da Mira.
Só nós duas, com muita risada, muito comentário tolo, muita diversão.
A Mira, sempre, mas sempre, segurando alfinetes entre os dentes e opinando sobre a vida , sobre o trabalho que tem entre mãos, sobre os trabalhos que aí virão.
Não gosto de alfinetes entre os dentes. Já a repreendi. Em  vão!
E assim, num ápice, a obra cresce.
Ajudo pouco. Tenho medo de estragar e assim me contenho. Mas tenho aprendido muito.


Um cheirinho para aguçar a curiosidade.

O que aí vem, é de se lhe tirar o chapéu!
E eu não tiro chapéus por dá cá aquela palha, não senhor! Por isso repito, o que aí vem é de mestre.
É favor aguardar.
Palpita-me que na próxima semana poderei, se me apetecer, desfiar na red carpet!

Beijo
Nina

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Se eu nascesse outra vez ...





... escolheria o campo, não a cidade, para minha localização.
Tenho uma visão romântica, quase nostálgica e saudosista de uma realidade que nunca experimentei. Por isso, me seduzem as plantas e brinco à jardinagem.
Hoje, que a chuva deu tréguas durante a tarde, resolvi ser agricultora.
Herdei uma enorme orquídea, velhinha com quase oito anos, que resistente e resiliente, mirrava num vaso que mal comportava a sua teia de raízes.
Já fizera o diagnóstico:
-Era necessário transplantá-la!
Esta tarde, pois, meti mãos à obra.
Foi um parto difícil.
Desenvasá-la do recipiente que a estrangulava exigiu determinação e técnica...  fórceps, materializados num gancho que, em alavanca, a forçava a saltar da prisão. Em vão! Não saía!  O que me empurrou para a cirurgia final, digamos, para a cesariana.
Abri, num rasgão total, o vaso e a planta libertou-se.
Era só raízes, numa teia apertada, crescendo sobre si própria, num emaranhado de grossas cordas.
Com a tesoura de poda ( sim, porque eu tenho tesoura de poda...) cortei os apêndices desnecesários, dividindo em três aquela amálgama feroz e quase estéril.
Depois, com composto orgânico e substracto para orquídeas, ( que, prevenida e teórica, antecipadamente adquiri), replantei três vasinhos que, tenho a certeza, serão um êxito.
Usei luvas, claro, que sou agricultora com manicure.
Ainda assim, quando as retirei, vi com tristeza, que as minhas belas unhas se ressentiram da tarefa.
Agora, horas passadas, tenho uma sensação esquisita, quase dolorosa, nos músculos das costas, sensação essa pouco adequada a quem suspira por um quintal, um jardim, uma casinha no campo onde possa comer o que cultive.
Será falta de prática ou não faço ideia nenhuma do que falo?
Será que a perspectiva romântica da vida no campo, na realidade, estraga as unhas, mancha as mãos e provoca dores nas costas?
Será que quero mesmo ser agricultora?
Será?

Beijo
Nina

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Voltando ao frigorífico ...


... à odisseia que foi substituir o velho pelo novo.
Já contei que não cabendo no elevador, foi transportado por oito braços até ao 5ºandar onde vivo.
Já contei da história de terror que foi encaixá-lo no nicho ocupado pelo anterior.
Que, por um pêlo, não coube.
Que foi necessário arrancar parte do armário que o enquadra.
Que, de tão à justa ter sido encaixado, não se movia nem um mílímetro, impedindo o acesso à torneira de abastecimento de água.
Que não tinha, por isso, gelo, nem água fresca, tendo, em contrapartida, o receio que o bicho avariasse em consequência da seca.
Daí que diariamente telefonava ao carpinteiro e eram pedidos, eram súplicas para que se apressasse ... e ele que não ... que estava com gripe!



Hoje, recomposto, apareceu!
Lá extraiu o módulo que impedia o encaixe correto!
E, já que estava com a mão na massa, pedi-lhe que abrisse a torneira de água de alimentação ao frigorífico.
Fê-lo e um enorme esguicho de água inundou a zona!

Acreditam que os quatro estarolas que instalaram o frigorífico, encostaram o cano que não enroscava, fecharam a torneira, impediram que eu verificasse o serviço, receberam uma gratificação e, com a mais 
deslavada cara de pau, sumiram, cientes que a instalação de tão deficiente, provocaria, no mínimo uma inundação?

Não posso crer que quatro marmanjos de barba na cara tenham tido o desplante de assim me enganar.
Fiquei fula, uma fera!
Depois, deu-me uma louca vontade de rir com o desplante dos quatro valdevinos!
Isto há gente de uma tão baixa qualidade que só no circo, como exemplares exóticos.
Que eu, crédula ( e tonta?), acredito que as pessoas são fundamentalmente honestas!
Quando a atitude é assim tão desviante, gelo, não sei reagir de perplexa!
Valerá a pena apresentar uma reclamação?
É que já passou mais de uma semana ...
Vou mas é chamar o canalizador, o meu canalizador, o meu amigo canalizador, homem de confiança, profissional à altura.

Ah! importante:
Comprei o frigorífico no MEDIA MARKT!
Retenham este nome!
Foi a minha primeira e, claro, última compra em tal domínio.
Repito:
MEDIA MARKT!

Avisei!

Beijo
Nina

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Tatatatam!!!!!


Ei-lo, em toda a sua glória!



À Mira os créditos. Todos! Sem ela, nada feito. Ficar-me-ia pelo sonho, pela vontade.
Ela, sim! Ela tornou o sonho possível!
Com boa vontade, doses gigantescas de paciência e muito carinho à mistura, deu nisto:



Pela minha parte, copio moldes e aventuro-me no corte, a medo, com muitas cautelas.
Os primeiros passos da fase da confecção entendidos, avanço, timidamente, comum bebé que dá os primeiros passos.
Esta beleza espera dias de sol, para, então, sim, resplandecer como merece.
Ainda assim ousei vesti-o hoje, para jantar, sobre um indispensável  body.
Por cima, um agasalho bem quente.
Brilhará com mil luzes logo quero tempo melhore, com sapatos condizentes e sobreposições ligeiras.


Em nude ...

... com salto elegante, parecem-me bem!

Por cima, este blusão de couro, também ele nude ...

Ou este casaco!
A escolha dependerá dos humores!
Mas que acho o modelo lindo, extremamente bem feito, prático e elegante ao mesmo tempo, lá isso acho!
E sou pessoa de fortes convicções!


E claro que poderia ter entrado numa loja, ter escolhido, ter comprado, peça semelhante.
Claro que sim...
Mas ... Não era a mesma coisa!

E agora , picada pelo gostinho bom da costura, somo projectos, elaboro listas de " a fazer" que, paulatinamente, passarão do papel à realidade.
De repente, sem que o esperasse, quarta feira, tornou-se a melhor tarde da semana.
Obrigada, Mira!

Beijo
Nina