terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Não saí da cozinha ...


... desde que acabei de almoçar. E já são quase 20 horas!
Resolvi, adiantar detalhes para a ceia e para o almoço de Natal e, enquanto a cozinha se encontrava ainda na fase do mete louça na máquina e limpa bancadas, custa menos desarrumá-la.
Nada pior, para mim, do que chegar a uma cozinha imaculadamente resplandecente e começar a balbúrdia
.
Gosto mais assim, gosto de rentabilizar o trabalho, custa-me menos e, enquanto a batedeira se esfalfa, aproveito e enfio umas coisas na 
máquina, arrumo aqui, ajeito ali, sem perder tempo.



Para começar com a antecipação, preparei o recheio para o peru, com calma, sem atropelos e enquanto tapadinho estufava,

... pensei na minha vegetariana preferida ( amor do meu coração ) e inventei uns cogumelos com tomate e ervinhas aromáticas.
No entretanto, um bolo de amêndoa e chila assa em forno médio. Se pudesse, fotografava o cheirinho.

A louça que não coube na máquina, recebeu, entretanto atenção e já está lavada e arrumada.

Depois, sem sair da cozinha, fui-me aos papéis, à papelada a que há que dar destino, impedindo-a de crescer e nos engolir.
Tenho, num cantinho da cozinha, o meu office. Dá-me jeito e fica à mão. Prefiro este cantinho ao formal escritório.
Só me apercebi do passar das horas quando comecei a ter frio.
Foi uma tarde muito produtiva.
A comida cozinhada vai, agora, para o congelador.
Os papeis estão arrumados.
E eu estou com uma valente dor nas costas.
O jantar não tarda, bem como o momento zen que se lhe segue, o momento da lareira e do crochê que lá vai avançando, quadradinho após quadradinho.

Não gosto de papéis, mas ainda gosto menos de os ignorar.
Por isso, após horas  de verifica, confere, arquiva e responde, a sensação de dever cumprido até que não é má.
E, como dizia o outro, o que tem que ser, tem muita força!

Beijo
Nina