segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Frio, tricô, jacquard, pretensões, incompetência ...


Então, é assim:
Quando chega o frio apetece-me tricotar em frente à TV.
Acho relaxante e apaziguador. Acalma-me os ímpetos de não saber o que quero, com as neblinas de novembro.
É terapêutico.
Vai daí, desfolho revistas. Tenho remas, montes. Guardo-as, ciosa, certa que acabarei por lhes dar uso.
Um serão foi gasto a revisitá-las.
Até que achei!



Gostei deste casaco compridão, fofo, numa bela mistura de cores.

De revista em punho, dirigi-me à loja!
Comecei o tricô.
Primeiro a aba inferior num ponto de arroz gigantesco.
Correu bem!

Depois, havia que iniciar o esquema em jacquard. Não correu nada bem. Fiz e desfiz várias vezes. Falhava-me qualquer detalhe e a conta não batia certa.

Ora, o previsto, era relaxar, não era? Que eu assim meio p'ró tristonha não devo ser contrariada, cogitei.
 Dando uma última oportunidade à (in)competência, conclui que era muita pretensão minha levar a bom porto tal incumbência.
E como o que não tem remédio remediado está, voltei à loja. Devolvi as cores. Trouxe apenas o cinza e, em vez de um casaco colorido  vai aparecer uma sóbria peça cinzenta, com muito charme, muito chique (espero!).

É lindo!
Faz-se sem esforço, sem sapiência, sem ataques de nervos! E segue de vento em popa!
Uma das frentes já cá canta.
Agora é enrolar os novelos e relaxar, vendo o casaco a crescer sem qualquer esforço.

Claro que mostro, logo que pronto.

Beijo
Nina