sexta-feira, 26 de outubro de 2012

DUBROVNIK


As imagens, mais que quaisquer palavras, descrevem este local incrível:

Vista geral da cidade a partir das muralhas que a rodeiam

Esta, a avenida principal. A partir dela, perpendicularmente, nascem ruelas esguias.

Castelo, num dos ângulos da muralha.

Os telhados em telha clara correspondem às reconstruções exigidas pela destruição provocada pelos bombardeamentos sérvios e montenegrinos, sobre a cidade.
Foi, como se verifica, quase totalmente destruída.

Sempre o mar. O Adriático, bravo neste dia, banha a cidade.

Nas ruas, souvenirs.
Nenhum transmite a vitalidade da cidade.
Não gosto de souvenirs.

Um dos locais de defesa, construído quando o perigo era esperado vir do mar.

Intencionalmente, algumas ruínas não foram varridas.
Permanecem como acusação muda, mas viva.

Correndo o risco de incorrer em repetições, incapaz de escolher, opto por versões diferentes da mesma realidade.

Da muralha espreita-se a intimidade dos locais.
Os jardins são magníficos.

Completos, amenos, convidativos.


É a minha face voyeurista que me impele a fotografar

... estes recantos íntimos.

A este porto  chega  quem usa o mar e não a estrada como via de circulação.
À volta, mil restaurantes de peixe.

Nas janelas e varandas, sardinheiras, como tanto gosto, num estilo muito italian o.

Por detrás do porto as montanhas. Daí partiu o bombardeamento sérvio  e montenegrino sobre a cidade.

Desta guarita espreitava-se, em  inútil vigilância, o perigo que, afinal, surgiu do lado oposto.

Para que não se esqueça ...

A cidade renasceu das cinzas, mas, no ar, sente-se que o caldo de povos, esgrimindo diferentes credos, poderá, oxalá não..., em qualquer altura entrar em ebulição.
Oxalá não!