sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A caminho de Copenhague


Saindo de Flenesburg, rumámos a Copenhague!
Para não ser escrava das horas, prefiro fazer um piquenique e almoçar quando me apetecer.
Não fugi à regra, desta vez.
E comprei estas delícias:


Fruta, sanduíches e água.

Os dinamarqueses inventaram esta maravilha a que chamam Open sanduíches, visto que, em vez das tradicionais duas fatias de pão, incluem apenas uma, de pão preto, cheio de sementes e frutos secos, que serve de base à composição.

Depois, dando asas à imaginação, decoram cada uma com o que mais lhes apetecer, desde salmão fumado, bife panado, presunto ... repito, com o que lhes apetecer.
Resulta numa refeição leve e ultra saborosa.
As uvas não são , obviamente, locais ...

...mas os morangos, pequeninos, perfumados e saborosíssimos, são!

Este almoço teve lugar em Odesa, a primeira das cidades dinamarquesas a 50 Km da fronteira.
Não faltam parques, jardins e espaços verdes que convidem a uma pausa.
Como este:


Um lago artificial, de dimensão considerável, no meio do qual um gigantesco dragão em pedra expele água pelas narinas.

À volta, passeia-se!

Nas sebes,  sem que ninguém os cuide, crescem frutos do bosque.

Groselhas, neste caso, com as quais, se me fosse permitido, confecionaria frascos e frascos de compota.

Era domingo e as lojas encontravam-se encerradas.
Ainda assim, gosto de vaguear ao acaso, tomando o pulso à cidade, entendendo possíveis características do se povo.

E, oh! grata surpresa!
As dinamarquesas, do alto da sua independência e desenvolvimento, tricotam!
E tricotam muito bem.
 Gostei do modelo e, assim me ajude a competência, tratarei de o copiar.

A arte é um produto de consumo diário e assim sendo ESTÁ! É! Em cada canto, em cada esquina.

Como aqui!


Depois, veio, verdadeiramente excitante parte do dia:
Atravessar o Báltico sobre esta extenssíssima ponte.
Antes da sua existência, recorria-se ao ferryboat para chegar à ilha dinamarquesa onde se situa Copenhague.
A travessia é mais que linda, é emocionante!

O movimento é frenético e o preço da portagem  muito, muito alto.
Mas vale a pena!


O hotel em que nos alojamos, situava-se perto do aeroporto , com metro permanente para a cidade.
Da janela, o mar!

... e barcos ...

... e mais barcos...

... e ainda mais barcos.
Arrisco-me a concluir que existem mais barcos do que automóveis.

Mas, como nada é perfeito, o tempinho estava assim, cinza,  frio e ameaçando chuva.
Vive-se bem nesta cidade!
Mas...
O grande MAS, é a escassez de sol, que nós, meridionais, em plena crise económica, temos permanentemente, apesar dos caprichos climatéricos, o que causa, suspeito, alguma inveja aos louros nórdicos.

Beijos
Nina