quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ganhei coragem ...


... ousadia e o atrevimento dos ignorantes.
Explicando:



Comprara este tecido, em padrão Foulard, na Feira dos Tecidos, quando por lá passei porque precisava de uns metros de elástico!
Já confessei que aquele é o espaço de todas as tentações. Em nome de que santo haveria a minha pessoa de comprar esta seda linda, mas perfeitamente inútil, nas minhas mãos?
Não sei, apeteceu-me muito e não resisti.
Lá vim eu, então, com dois lenços, equivalentes a 1, 5 metros, por meia dúzia de Euros

Depois, acho que sonhei que a execução estava ao meu alcance e, seguindo o molde de uma antiga túnica, sem medo, intrépida e destemida, cortei.
Depois cozi seguindo o molde.
Saiu isto:


Uma túnica em que coloco um cinto solto, só com a intenção de marcar a linha da cintura.

Resume-se a obra, a duas costuras laterais, duas nos ombros e três fendas, uma para a cabeça e as restantes para os braços.
Depois foi o zig-zag como remate e ferro nela.
Está muito linda, muito! (Perdoe-se a minha imodéstia).

Nas lojas que começam a mostrar artigos para a próxima estação, ainda esta manhã vi, na Blanco, uma blusa semelhante, só que muito menos bonita e quatro ou cinco vezes mais cara do que a minha.

Este foi o meu verdadeiro batismo de voo e acho que agora nada me deterá.
A sério, a lição que desta experiência retirei é que não devemos aventurar-nos sendo o tecido caro.
Se , como este, for baratinho, aprende-se com os erros e ganha-se desenvoltura que nenhum outro método fornece.
É como tudo ... aprende-se a escrever, escrevendo, a nadar, nadando e por aí fora.

Beijos
Nina