sexta-feira, 1 de junho de 2012

Lavadas as cortinas ...


... trocadas e organizadas as roupas, virei-me para o terraço que , depois da assustadora invasão das raízes dos Ficus, nunca mais foi o mesmo.
Durante , pelo menos duas semanas, o caos reinou. Precisei deixar que a poeira assentasse e que, na minha pobre cabeça, se organizasse o esquema a adotar.


Ontem foi o dia de por em prática a nova organização.
Com o meu ajudante de sempre, o Vitor, sempre pronto e disponível, metemos mãos à obra.

Comprei metros de uma espécie de passadeira feita em plástico grosso, adequada ao uso no exterior, e com ela revesti uma área do terraço. Dispensei os pratos que servem apenas para acumular água e criar mosquitos.

Repeti a operação na parede da horta, onde encostei floreiras grandes.
Estas couves roxas estão tão lindas que prefiro desfrutá-las como enfeite e não como alimento.
O tubo que atravessa a imagem faz parte do sistema de rega gota a gota, indispensável quando me ausento por vários dias.

Dois ou três pés de abóbora dão um ar da sua graça. Receio, contudo, que sejam promessas a não cumprir.
No extremo direito, um pé de kiwi e uns rebentos de tomateiro.
Espreitam e eu observo-os, atenta. Não os perco de vista um dia que seja, que isto de plantar criaturinhas verdes exige disciplina, devoção e emoção, para além de sol q.b. e água fresca.

A minha primeira e única cereja!
Não é linda?
Espero que os melros não a descubram.

Os gerânios rebentaram.
Todos os Outonos lhes aplico uma poda drástica que, na Primavera, os espevita assim.
Ao lado, a fragante menta.
Com ela tempero, evitando o sal, todo o tipo de cozinhados.

No meio do verde, esta mancha rosada é o detalhe perfeito.

Finalmente a amostrinha de gente oferecida pela Teresinha, a Physalis, está fantasticamente saudável e forte, repleta de frutos.

Escoltada por uma palmeira e por uma figueira, desenvolve-se a uma incrível velocidade e suspeito que não tarda nada  terei frutos na minha mesa.

Funciono assim:
Nada de pressas, cada coisa a seu tempo e tudo acabará, naturalmente, por encaixar no seu devido lugar.
Assim, arrumar e organizar é mais diversão do que obrigação.

Beijos
Nina