terça-feira, 1 de maio de 2012

Faturando!

Já disse que costurar é um grande negócio, já fiz contas, somei o que não paguei à costureira e estou perto de amealhar uma pequena fortuna ... passo o exagero!
Mas continuo na minha, costurar compensa e quanto mais se costura, mais fácil é a empreitada e mais perfeito sai o trabalho. Aqui onde me vêem ainda sou menina para vir a confecionar umas roupinhas.
Pois bem, a saia linda, maravilhosa, coral/tangerina varria o chão de tão comprida. Havia que subir a bainha.
Há uns tempos atrás não me atreveria, com este tecido fininho e frágil que não admite batota, porém, longe vai o tempo em que tal ousadia me tiraria o sono.
Fui-me a ela, medi, alfinetei e alinhavei, assim:



Depois, copiei o acabamento:

Uma bainha feita à máquina.
 Numa palavra:
IMPECÁVEL!!!

Estas calças estavam demasiado compridas, talvez porque, atualmente, a altura dos meus saltos diminuíram.
Atendendo, porém, a que não foram baratas, dava-me jeito não as estragar...

... e não estraguei! Estão perfeitas!
 Precisava ainda de mudar o forro desta almofada cujo tecido, além de velho e feio, não condiz com o ambiente a que se destina.

Com as suas curvas e reentrâncias intimidou-me.

Porém, como não tinha nada a perder e tudo a ganhar, meti mãos à obra.

Ficou muito aceitável e encaixará como uma luva no meu mundo verde .

Os laçarotes, tontos, prenderão a almofada à cadeira.

Limitei-me a usar retalhos de retalhos que teimam em persistir.
Gosto do resultado final.

Para uma tarde de feriado passada em casa, o balanço é reconfortante para quem, até  há pouco tempo se limitava a partir agulhas e conseguia, frequentemente, o prodígio de mastigar  o tecido que era abocanhado e triturado nas entranhas da máquina de costura.
Vencida que foi a frustração e constatação humilhante da minha mais profunda incapacidade, aconselho este  desafio que, ultrapassados os inevitáveis fracassos, se torna imensamente gratificante.
Por favor, costurem!

Beijos
Nina