quinta-feira, 29 de março de 2012

Depois da tempestade ...

... que ontem desabou sobre a minha pobre cabeça, hoje, o dia nasceu esplêndido, morno, de um azul intenso e recebi dezenas de comentários, cada um mais amigo que o outro, abraços solidários, muitos deles atravessando oceanos, dando sugestões, apontando dicas, debitando sensatos conselhos.
Obrigada, muito obrigada a todos.
Consegui reverter o blog para o antigo interface, embora suspeite que, dentro de pouco tempo, não haverá opção de escolha e todos teremos que nos adaptar às novas diretivas.
O importante mesmo, é que a angústia desanuviou.
E foi tanta, tão decepcionante, tão depressiva que, por momentos, confesso envergonhada, pensei encerrar o blog.
Esta sou eu, fervendo em pouca água, esta sou eu, enxotando as contrariedades com o mesmo ardor com que a elas me entreguei.

Os brasileiros, geniais, sempre eles, inventaram a expressão "... não dar murro em ponta de faca..." e nós, portugueses, com menos piada, mas igual propriedade, clamamos que "... não adianta chorar por leite derramado..."

Assim sendo, aguardo serena o que por aí vier, embora continue a não entender o objetivo de mudar o que está perfeito.

Como estava dizendo, o dia nasceu esplendoroso.




Tenho a sorte de viver muito perto do mar e desfruto intensamente dessa proximidade, de muitas maneiras, sendo que a caminhada diária é uma das mais gratificantes.


A possibilidade que mais me seduz estende-se, por um passadiço entre as dunas, desde a Praia da Quebrada, em Leça, até à Praia de Angeiras.
Nesta altura, início de Primavera, a meio da semana, apenas alguns, poucos privilegiados podem usufruir deste paraíso.


Felizmente, incluo-me nesse número, eu e muitas gaiovotas.


São 6 kms de puro deleite.
A prova que as coisinhas pequeninas, menores, chatinhas, devem ter o destino que merecem.
SPAM com elas.

Beijos
Nina