sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cá está ele ...



... o casaco cinza, com um não sei quê de quimono, meio casaco, meio capa!
Hoje, dia sem chuva, foi o dia!
O dia da inauguração!

Usei-o com calças cinza...

...camisa branca, que, sublinho é peça indispensável em todo e qualquer guarda-roupa.
 De preferência, mais que uma para que nunca  falte em momentos críticos.
Se o marido for magrinho e tiver deixado de lado a eterna camisa branca, é reaproveitá-la.
Com fios de pérolas ou uns brilhos de bijuteria faz um vistão!

brilhos e berloques, na lapela, no pescoço, no cinto...

... lenço no tom, porque sim, porque me apeteceu, embora um colorido contrastante ficasse igualmente bem.

Crocodilo na lapela, o toque final.
Se tivesse dois, dois usaria, que o casaco aguenta devaneios.


De novo, um close up de correntes, pérolas e brilhos ...
... e o look está completo.

Custo?
O casaco, 20€, o preço do fio.
Tudo o resto é antiiiiigo, muito antiiiiigo!
Tricotemos, pois, em nome da criatividade, da originalidade e da garantida exclusividade!

Beijo
Nina

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apetece-me algo ...

... tal como à Madame que promove os Ferrero Rocher, a quem Ambrósio lê os pensamentos e, com esses poderes sobrenaturais, decifra que o "algo" é um bombom da dita marca, por quem, por acaso, não morro de amores.
Logo, se eu tivesse um Ambrósio, a criatura ficaria em maus lençóis, se ao meu "algo" associasse os ditos cujos.
Apetece-me algo, repito, mas para o jantar que eu própria, com as duas mãozinhas que Deus me deu, vou preparar sem precisar do trambolho do Ambrósio para nada .



Abri a gaveta das panelas e dei de caras com esta beleza que transforma o mais banal dos pratos numa coisa diferente, mais cheirosa, mais saborosa!
Aliás, é o mínimo que se pode exigir ao artefacto que me custou os olhos da cara!

Nele nascerá um arroz de brócolos. Com rodelas de chouriço e muito alho.

Os brócolos foram cozidos ao vapor, para o almoço. Guardei a água, verdinha e rica em nutrientes.

Nela será cozido o arroz.




... com os brócolos


... temperado com pimenta e umas ervinhas perfumadas que evitam a utilização de sal.
Noutro recipiente, simpático mas plebeu, será preparado um caril de gambas.
Rápido e fácil.
Com cebola, alho e tomate, faz-se um refogado que, depois de fritar um pouco, é refrescado com 1/2 copo de vinho branco, acolhendo então as gambas, uma embalagem, congelada, de tamanho médio.

 ... que apenas ferve...

... sendo então temperado com uma colher de sobremesa de caril e um pau de canela.
Acrescenta-se, então ... e aqui é que está o segredo da cremosidade do pitéu, um iogurte natural e 2 colheres de sobremesa de côco ralado.
Duas mexidelas e está pronto.

Serve-se com o arroz que, em coroa, forma um dique que, a custo aprisiona o caril.
Fatias de abacaxi cortam o picante da especiaria e completam um prato colorido e perfumado.
Com um vinho branco bem gelado ... não há Ferrero Rocher que lhe chegue aos calcanhares.
É favor experimentar!

Beijo
Nina

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

2 semanas, 1 casaco!


Mostrei aqui ,  há 15 dias atrás, a pretensão exorbitante de tricotar um casaco enquanto olhava para o ecrã da tv.
Cedo ficou claro que a obra exigia atenção, disciplina, mil olhos e muita competência.
A atenção, a disciplina e os mil olhos ainda se arranjavam... já a competência, não garanto.
Foi então que decidi reproduzir o modelo usando apenas o belo cinza.


Ficou lindo, fofo e muito confortável

... um casacão quente e leve para os dias de sol.

Gosto dos detalhes, do acabamento, do modelo com feitio invulgar.

Na falta de fotógrafo, eu mesma me fotografei ...
e a falta de qualidade das imagens não faz jus ao meu lindo casaco.
 Devidamente vestida, coordenada em termos de cores , formas e acessórios, com o apoio técnico que se exige, mostrarei, talvez amanhã, com pompa e circunstância, a obra acabada.
Para já fica esta abordagem.
A ver se se animam, pegam num par de agulhas e num novelo de fio grosso e têm um casaco pronto antes do Natal.
Para oferecer.
Uma peça única e irrepetível.
Por pouco dinheiro e muito carinho.
Sem pôr os pezinhos no Shopping.

 Beijo
Nina

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Desafio


Não compre nada até 2013, foi o desafio que recebi aqui .

Mais do que um desafio, é um grito, um protesto contra o consumismo desenfreado que, por esta altura, grassa feroz e descontrolado.
De fora deste propósito ficam as compras para a alimentação e todas as outras que se revelem imprescindíveis e inadiáveis, naturalmente.
Acho que percebi o apelo.
Acho que o que se pretende é consciencializar cada um de nós para lutar contra a voragem das compras, das compras inúteis.
Pretende-se, simbolicamente, mudar os hábitos exageradamente consumistas que acompanham o Natal.
Pretende-se que se valorize a companhia dos que nos são queridos sem recorrer à prenda por obrigação.
Pretende-se que nos juntemos, realizemos em conjunto refeições deliciosas, empreguemos o tempo livre em passeios pela natureza, fugindo a sete pés dos Shoppings.
Percebo a ideia. E aplaudo.
No Natal do ano passado, cá em casa, só as crianças tiveram direito a prendas. Pareceu-me muito bem. Este ano, parece-me ainda melhor.
Dada a situação difícil em que vivemos, em que o mundo  inteiro vive, desaprovo compras inúteis, coisas e mais coisas, tralha e mais tralha. A economia não resiste a essa sangria. Nem o planeta que se transforma a passos largos num monumental lixão.

Tenho lido, com enorme prazer o blog  da Rosa , senhora de uma graça, de uma sensatez admiráveis.
Rosa defende a sustentabilidade com bom humor, ideias geniais e a sabedoria de um economista com doutoramento.
Rosa é dona de casa e mãe de família. Apenas!
Mas extraordinária, por isso mesmo.
Adoro a Rosa!

Com a Helena, noutro estilo, mas com igual sabedoria, aprendi qual a força dos sonhos e como a perseverança pode modificar as nossas vidas.
No campo das realizações pessoais e profissionais.
Gosto da Helena como se gosta de uma amiga íntima, cujo sucesso nos engrandece como se nosso fosse.
Helena é, também ela, defensora do , DIY, gastos racionais, de uma vida vivida em pleno, liberta da escravatura do :
-COMPRA, COMPRA, COMPRA!

Os exemplos que referi, são exemplos de blogs admiráveis, que compartilham experiências e, mais importante, formatam consciências.

Sou aluna mediana. Estou longe de servir como exemplo. Mas sou empenhada. Sei que preciso melhorar.
E quero melhorar.

Beijo
Nina

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Não sabe tricotar?



Então, faça esta echarpe!
Martha Stewart é a dona da ideia! E que grande ideia!

Pode seguir as instruções  aqui.


Main Image

Mas, já agora que abordamos a questão das competências, se não sabe tricotar, não sabe o que está perdendo, em termos de descontração e relaxe. Substitui antidepressivos, preenche noites sem sono, acompanha o bombardeamento acéfalo da TV, como escudo protetor infalível.
Tricotar é bom, é muito bom! Ver a obra a crescer, nem se fala! É só começar com projetos fáceis, tipo cachecol! Nada de ir com muita sede ao pote, porque nada é mais desmoralizador do que um primeiro projeto falhado. Pode, nesse caso, ser o primeiro e o último. Portanto, nada de ambições megalómanas, ok!?
Não faltam cursos e workshops! Mas para quê maçar-se, sair de casa, gastar gasolina, tempo e dinheiro, se aqui, na net, proliferam como cogumelos, os sites em que o " b, a, ba", é transmitido de borla?
Bora a procurar!
Depois, é comprar um par de agulhas e um novelo de lã ( informo que no chinês custam metade de metade de metade do preço da loja).
E isto não é ser fada do lar, não senhor! Isto é prazer puro e viciante. 
Daquele que primeiro se estranha e depois se entranha.

Beijo
Nina

domingo, 25 de novembro de 2012

Fadas do lar fashion!

Continuando a saga  Fada do Lar, inspirada num texto com dicas preciosas, procurarei apontar procedimentos que facilitam a nossa função. 
É que ser fada do lar, chegando ao fim do dia, completamente estoirada, não compensa. Só quero ser fada do lar se for muito fácil, nada exigente, nada escravizante.
Quero ser fada do lar fashion, com as unhas impecáveis, cabelo brilhante  e muito cheirosa.
Quero ser fada do lar moderna, com tempo para mim, e mágica, com tempo para manter a casa impecável, servindo refeições gourmet, vá, apetecíveis, para não exagerar na altura da fasquia.
Ora, tarefinha enredante, é a cozinha. Cozinhar é giro, divertido e gratificante, mas, arrumar a tralha pós refeição é mau, muito, muito chato.
Então, voltando ao início do texto, li, por aí, dicas preciosas sobre a manutenção da cozinha, da COZINHA LIMPA:


O ponto principal para o conseguir, evitando chegar ao fim da função com o caos instalado, é:

- Limpar e arrumar tudo o que se suja. Quer dizer, se sujo um prato, lavo-o ou meto-o imediatamente na máquina, não permitindo que, sujo, permaneça no campo de operações. Portanto, a regra de ouro é: suja, lava, por esta sequência.
Nada de montanhas de louça esperando vez para serem arrumadas.
- O mesmo se aplica aos ingredientes:


Preciso de arroz? Retiro a embalagem, uso o necessário e recoloco no lugar inicial.
- Sempre, à medida que se confeciona um prato, sempre, repito, são necessárias colheres, seja para misturar, seja para provar. Daí que um contentor com água quente, onde se colocam as ditas, evite manchas nas bancadas e permite a reutilização das mesmas.



- Colocar um recipiente para cascas e outros produtos a eliminar, em cima da bancada, é igualmente útil. Terminada a preparação, é só despejar o contentor.
- Toalhas e panos da louça, sempre à mão. Pingou no solo? Limpa imediatamente, enquanto fresco. Adiar, oferecerá um solo encardido que exigirá tempo e esforço a triplicar para ser lavado.
- Pinga na bancada? Igual procedimento. Limpar imediatamente. Gastam-se segundos e poupam-se minutos de lavagem posterior.


- Ordem é a palavra chave. Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar. Não inventar! É só recolocar no sítio a que pertence.
Acaba-se de fazer, digamos, um bolo. Entra no forno. A bancada está impecável. Nada de farinha em nuvem esvoaçante, nada de açúcar no chão que pisado provoca arrepios de horror. Nada de gotas pegajosas de massa de bolo pintando armários. Nada. A cozinha está impecável e perfumada com o cheirinho de bolo que assa no forno. 


E nós, as verdadeiras fadas do lar, lindas e loiras, sem stress, olhamos embevecidas a nossa cozinha de revista, imaculadamente limpa.

Se alguém me quiser fornecer dicas, sugestões, mandamentos, o que seja, procedimentos que comprovadamente facilitam o dia a dia, por favor, não hesitem em compartilhar. 

Lembro-me que, em criança, via a casa dos meus pais, durante a manhã, num reboliço de furacão. Todos os dias se aspirava, se sacudiam tapetes, se limpava o pó, numa ânsia de limpeza rondando a paranóia. Era assim, todos os dias, as mesmas obrigações fanáticas de extermínio do pó. Limpava-se o que estava limpo. Limpava-se tudo, a toda a hora. Desconfio que até as telhas do telhado eram escrutinadas.
Dessa fada do lar obsessiva quero distância.
O que eu quero é ser feliz, ter tempo, gerir tarefas, agilizá-las.
Venham daí as dicas!
Organizemos o clube das fadas do lar fashion!
Sou a sócia número 1!

Beijo
Nina

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

É um mundo ...

... isto do tema  dona-de-casa!
Até já deu série de sucesso, até já deu visibilidade a atores  mais ou menos incógnitos.
Só não entendo por que é que as ditas eram " desesperadas".
É certo que se metiam em imbróglios sinistros, mas tirando isso, até me parece que a vidinha lhes corria envolta em grande glamour, com casas perfeitas, cabelos perfeitos e corpos perfeitos, no que às protagonistas diz respeito. E vendeu que se fartou!

Nós, donas- de- casa de carne e osso, temos que nos contentar com muito menos.
A rotina basta- nos!  Mas, às duas por três, cansa-nos. É então que a poderosa criatividade feminina entra em ação, e na falta da aventura que nos arrebate, inventamos!

Assim desabrocham talentos na culinária, no artesanato, na costura, na jardinagem ... e poderia continuar a enumerar indefinidamente palcos de criatividade.


Junto ao mar, este cenário!
Ameaça tempestade, garanto!

Hoje, com um dia cinza, com frio, com agreste vento sul, pronúncio infalível de chuva que não tardará, virei-me para as compotas. De marmelo. Prefiro a compota à marmelada. Gosto de trincar os pedacinhos de polpa, imersos num banho espesso de calda de açúcar. Com torradas. Com queijo. Com carnes, aspirando a um toque exótico agridoce.



O marmelo está pronto, congelado, que da fase descasca, parte, retira caroço e volta a partir em cubinhos miúdos, dessa fase, quero distância e muita.
Portanto, temos os marmelos prontos, congelados.
Há que pesá-los, assim mesmo. Nada de os deixar descongelar, operação fatídica onde perderiam o líquido, ficando reduzidos a uma coisa fibrosa, muito semelhante à palha.
Portanto, repetindo, nada de os descongelar.



Saltam para a panela com igual peso de açúcar.
 Eu, comedida e muito esperta, roubo bastante ao veneno branco que tem a irritante tendência de se alojar nas ancas e  nas coxas.
Depois, lume brando, muito brando. Nada de pressas. Vai-se espreitando e mexendo de vez em quando, até que o líquido atinja o chamado ponto de estrada, ponto mágico que garante a durabilidade das compotas.
Como se constata que foi atingido?
Vertendo um pouco de calda num prato frio. Arrefece um pouco e traça-se, nesse mar de calda, uma estrada. Se esta se mantiver, está pronto!



Depois, arrefece um pouco e frascos com a delícia.



 Frascos escrupulosamente lavados, escaldados  e secos, bem entendido.

A tentação obriga a que se prove já, assim, quente, soprando na colher para antecipar a delícia.

Beijo
Nina

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dicas ...


... Da Fada do Lar que vive dentro de mim!

1- Esta fada do lar detesta passar a ferro. Mas passa. Se tem que ser, passa. À trolha ( sem desprimor para os trolhas, classe de inestimáveis méritos ...), como diz uma amiga, que comigo comparte talentos.

2- Esta fada do lar é sustentavelmente consciente. Logo, evita gastos supérfluos de energia.     Portanto restringe a ponto de quase abolir, o uso da secadora eléctrica, uma loba a deglutir KWs.

3- Esta fada do lar desenvolveu uma técnica para estender a roupa no varal da lavandaria:
Tudo esticado, irrepreensivelmente esticado, o mais esticado possível,  sem sombra de ruga, sem vestígio de dobra.

4- Esta fada do lar reduziu a mais de metade, a pilha de roupa a passar.

5- Esta fada do lar, que, manienta, só usa guardanapos de pano, que muda os guardanapos de pano a cada refeição, inventou um método quase científico para não ter que os passar a ferro:



Dobra-os, assim, num quadrado enrugado ...

...que enfia, bem enroladinho, numa argola de guardanapo.
A excepção aplica-se, apenas, aos guardanapos brancos, daqueles trabalhosos e implicativos, com a mania de reterem nódoas e que, para não serem chatos, só saem da gaveta quando o rei faz anos:

... merecendo, então, ferro bem quente e tira nódoas se necessário.

6- Esta fada do lar aboliu a passagem a ferro dos panos da louça.
Gosto de panos impecavelmente limpos e cheirosos.
Fada do lar que se preza não deixa que os panos de louça usados e molhados sequem para serem reutilizados. Nada disso. Pano de louça usado é pano de louça trocado. E máquina com eles.
Repito, secam bem esticadinhos e depois, viajam para a gaveta, em montinhos mais ou menos simétricos:

...sendo permanentemente chamados à ação.

7- Fada do lar que se preze, muda frequentemente as toalhas na casa de banho.
Se fosse necessário passá-las, oh! horror dos horrores! Nem pensar! Ficam até mais fofas se apenas dobradas.
E nas prateleiras em que se alojam, em coluna, aprumadas, impecáveis, oferecem-se prontas para o uso  do corpo e  deleite dos olhos.



Fada do lar tem objetivos, sempre! Melhorar sempre! Simplificar sempre!
Esta fada do lar ainda vai dispensar os lençóis, aquelas superfícies imensas que alisam por um lado, enquanto enrugam pelo outro, do tormento do ferro.
É uma questão de tempo!

Beijo
Nina

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As donas de casa ...

... toda a gente sabe, não fazem nada!


Adicionar legenda

Levantei-me, tomei banho, preparei e tomei o pequeno almoço, tirei a louça da máquina, estendi uma máquina de roupa lavada, fui ao banco, depois ao supermercado, regressei a casa, preparei o almoço, arrumei a cozinha, arrumei roupas nas gavetas, fui à farmácia, fiquei retida no trânsito, voltei a casa, retirei a louça da máquina, comecei a preparar o jantar, adiantei refeições que serão congeladas, voltei a arrumar a cozinha, dei-me meia hora de blog...
Esta sou eu com o apoio de uma empregada que, durante a tarde, limpa e passa a ferro.



As donas de casa não fazem nada!

Beijo
Nina

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A mulher de vermelho...


... foi título de filme. Uma comédia romântica em que uma beldade, quase uma deusa, de vermelho, hipnotiza um pobre mortal.
Para além de linda, não vestia de vermelho por acaso, já se sabe.
Gosto de vermelho. Desde criança, quando as meninas idolatram o rosa, eu não. Eu escolhia vermelho. E continuo com essa fraqueza. De vez em quando tenho umas ânsias de vestido novo e, na linha da frente, na preferência, surge o vermelho.
Daí que comprei vestido novo. Vermelho. Vermelho vivo.
Sabendo que não me cansa, invisto na qualidade, fugindo de Zaras e afins.
Assim sendo, rumei ao Outlet de Vila do conde e na loja de Roberto Verino, descobri esta lindeza que me assenta que nem luva.
Carote, é investimento para render.




Há que subir-lhe a baínha que os tempos não estão para joelhos tapados. Ainda que estivessem, não aderia. Não gosto do look pós guerra. Ou é curto ou comprido, sem indecisões!

Curiosamente, li, ainda hoje, um post da Cristiane, no qual se desmistifica os ícones de beleza criados pelos media.
Para além de denunciar o papel do photoshop, denuncia os esteriótipos de elegância, leia-se, magreza extrema, que formatam a concepção de beleza de todas nós. É que ninguém está imune. Pode-se resistir mais ou menos, mas que o padrão estético é ditado por quem pode, lá isso é.
Ainda vou descobrir, cá nos  meus mais íntimos  impulsos, de onde vem esta apetência irresistível pelo vermelho. Depois conto ou talvez não!

Beijo
Nina



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Isto não é uma mini-saia!


Vamos esclarecer!
Não, não é !
É uma túnica (bastante comprida, até...) que uso com leggings e botas.
Veio de Lamego, de uma lojinha provinciana que vende tudo a metade de metade de metade do preço que se encontra em lojas de marca.
Acho linda! E comprida, ok?



Já tive que esclarecer esta nomenclatura, hoje, repetidamente! 
E, assim, por escrito, parece-me ainda mais convincente!


Portanto, clarificada que está a questão, explico que cheguei a esta TÚNICA (!!!) através de uma amiga presente no almoço de sábado, que, vivendo em Lamego, conhece todos os truques e potencialidades do comércio tradicional.
Ainda lhe cobicei umas calças de couro preto, empiriquetadas com taxas douradas, que, me pareceram irresistíveis.
Ela, muito querida, prontificou-se para mas enviar caso, estivessem já esgotadas.
Mas como encomendar um qualquer tamanho sem experimentar?
Sábado, a seguir ao almoço (vide almoço s.f.f.), pareceu-me de uma lógica inatacável, que comparássemos partes anatómicas que, forçosamente, têm que ser contidas pelas calças.
Aos mais chegados, pedi opiniões, tendo em vista tamanhos. Uma tristeza! Cada um, desprovido da mais elementar objetividade, opinava sem merecer credibilidade.
Tanto eu era mais magra, como, para outro, era o dobro da dona das calças.
Resultado, fui à loja. Mergulhei na balbúrdia, só restava um par. Um 36. Pareceu-me que só cabia uma perna. Ficaram lá, para uma anorética ( isto é o meu despeito a falar ...)  que tenha a sorte de as vestir.

Mas, voltando à TÚNICA!
Custou 20€, é forrada e extremamente confortável ( além de ser comprida...)


Uso-a com este casaco da Mango que tem mais de 10 anos, tantos como as botas  e a mala.

Por 20€ resgatei o casaco que, estagiava em caixa fechada, tendo escapado, não sei como, à doação.
Quando falava dos encantos da interioridade, era, também disto que falava.
E, convenhamos, chamar interior a uma localidade servida por auto-estrada que, em menos de 1 hora, nos conduz ao litoral, parece-me exagero.

Beijo
Nina

domingo, 18 de novembro de 2012

Que sábado louco! Parte 2


Toda a loucura que no título da postagem de  ontem deixei transparecer, limitou-se à desusada hora da alvorada.
É que, 7 da manhã, para mim, para os meus hábitos noctívagos, é muito, é muitíssimo cedo. Estraga-me o dia uma alvorada tão precoce. Ainda mais agora com chuva e frio...
Quando, perto da meia-noite reentrei, a blogo dependente que aqui se expõe veio, lesta, deixar umas linhazinhas um tanto mal alinhavadas.
Delas ressaltou a ideia, que defendo com unhas e dentes, que viver longe dos grandes centros, aporta melhor qualidade de vida e daqui não saio, em defesa de tal convicção.
Quanto às loucuras de sábado, mais nada referi, mas que foi louco, foi.

Lamego.
À chuva!
Igreja da nossa Senhora dos Remédios

O almoço/reunião dos antigos alunos do colégio, deu-se nas Caves da Murganheira! ... Dado este esclarecimento, começa a vislumbrar-se a loucura, suponho!
Esclareço que o vídeo não reporta a nossa visita. Encontrei-o no youtube e, para os interessados, documenta a dimensão das caves

As hostilidades, começaram, portanto, com uma visita guiada pelas masmorras gélidas, onde cubas gigantescas processam o vinho. Foi giro! Mas, a dada altura, de tão técnica a explicação, levou a que as meninas presentes se agrupassem no fim da comitiva, trocando confidências, dicas e truques sobre os tesouros (compras, comprinhas...) a efetuar após o almoço.

Este, começou com a degustação das célebres bolas de Lamego, cada uma seu sabor, cada uma sua delícia. Desde a de bacalhau, à de vinha-de-alhos, frango, sardinha, queijo com fiambre e presunto, percorre-se uma galeria de sabores memoráveis.
E começa-se a beber.
O Murganheira é muito bom, qualquer que seja o tipo. O Bruto, o Meio-Seco e o Rosé fluíram, deslizaram sem entraves, escorregaram com a simplicidade das coisas sublimes.

Depois, um almoço de leitão magnificamente assado. E mais, muito mais Murganheira!

Na minha mesa, éramos quatro íntimos, os restantes acomodaram-se aleatoriamente.
Foi tão divertido!
Um dos presentes, advogado de nomeada, envolvido em casos "quentes" da atualidade, revelou-se a alma da festa, a estrela da companhia, com uma narrativa absurdamente real sobre personagens da nossa praça tidos como intocáveis. Foi delirante!
A meu lado, um simpático desconhecido.
Com o empurrão do Murganheira desenrolou um relato trágico-cómico versando a esfera conjugal. Repito, foi o Murganheira a falar, pois, é velho o aforismo, in vino veritas (não garanto a correção do latim, pois longe, muito longe, vão as aulas do Padre Ervilha, como carinhosamente nomeávamos o nosso professor de latim).
O autor da narrativa, asseguro, hoje não se lembra de nada. Ainda bem!

A sala, magnífica, na sua simplicidade requintada:

Um gigantesco painel, todo ele realizado com tampas de garrafas!

Numa parede, uma estante envidraçada exibindo obras de autores famosos, prémios, diplomas, documentos...
Tudo de uma enorme elegância!

Armanda Passos.
Em todo o fulgor da sua obra, do seu colorido.

José Rodrigues, magnífico.

Uma peça da Vista Alegre, do par que encima dois magníficos contadores ...

... como este, de uma beleza absoluta, se exibiam.

Foi, então, neste espaço, que decorreu o repasto.
As horas passaram e passaram e passaram... Eram 5 quando nos levantámos e 6 quando partimos, pois nestas circunstâncias, as despedidas tendem a eternizar-se.
Para o ano, haverá mais!

Já no centro da cidade, seguindo as indicações das locais, ainda nos aventurámos, com sucesso, esclareça-se, numa investida nas compras que ficarão para um próximo tema a explorar.

Beijo
Nina