domingo, 25 de dezembro de 2011

O Natal acabou, viva o Ano Novo!

Depois da maratona de ontem, na cozinha, após um íntimo e tranquilo jantar, a seguir a um almoço festivo, a festa acabou.
Como tudo na vida, o Natal , apesar do seu carisma sagrado, não tem como escapar ao transitório.
Apesar de exigir investimento de tempo e dinheiro, de horas de trabalho, esgota-se na sua duração precária.
Este  não fugiu à regra, à portuguesíssima regra de montes, montanhas de sobremesas, muitos ovos, muito açúcar.
Incontornáveis, as rabanadas:



Fatias de pão que estagiam numa calda doce, antes de serem fritas, após o que são generosamente polvilhadas com açúcar e canela.

Os bolinhos de cenoura e bolina, uma variedade de abóbora intensamente colorida .
Cozida a polpa, recebe frutos secos picados, mergulha em azeite quente e, de novo, a chuva de açúcar.

Leite-creme queimado.
Come-se todo o ano, mas no Natal, a sua ausência é imperdoável.

Aletria.
Mais ovos, mais açúcar, mais canela!
Mais calorias...

Formigos transmontanos.
Outro doce de colher.
A base é o pão, enriquecido com vinho do Porto, mel, canela e frutos secos.
A soma de calorias continua, implacável.

Bolo-rei.
Não há Natal sem ele.
Como companhia uns bolinhos de gemas.
Ai, Ai!!!


Lampreia de ovos.
Palavras para quê?
Foi  um presente (envenenado ...) de Natal.
São gemas e mais gemas.

Ovos? Só caseiros, de gema amarela, ouro puro.

Ao almoço, aqui em casa, come-se peru recheado acompanhado por batatas doces assadas.


Um arroz de legumes e passas, faz companhia ao bicho.

E os brócolos ao vapor, emprestam um ar saudável ao almoço.

Porém, sejamos realistas, estamos perante um episódio irracional, no que à alimentação diz respeito.
Não seria um almoço de Natal, se não fosse assim excessivo, irracional.
As sobras são imensas e já está tudo no seu devido lugar, embalado , dentro do congelador.
As montanhas de louça, lavadas e arrumadas, deixaram, novamente, a minha cozinha, com ar de minha cozinha. Assim:



Cada coisa no seu lugar.
 E, apenas os copos que exigem lavagem manual, aguardam ainda a viagem para o seu respetivo lugar.


Escorrem, brilhantes, limpinhos e, só depois serão guardados.

Preparemo-nos, agora, para a festa do Ano Novo.

Quanto a mim, será discreta e passada fora de casa, porque, é tudo muito bonito, muito íntimo, muito caloroso e aconchegante, mas ninguém é de ferro.

Beijos
Nina