domingo, 27 de novembro de 2011

Tarde de costura

Desta vez, lancei-me num projeto bem simples:
Dar nova vida e nova cara a uma banal toalha branca.
Outras se seguirão.
Tecido já eu tinha, o estampado rosa que apliquei na toalhinda feita há duas semanas.
Comprei 1 metro de bordado inglês para rematar a junção e estou muito satisfeita com o resultado.



Aqui está ela!

Em pormenor, o remate com o bordado inglês.


Ao lado de uma toalha de linho antiga, não faz má figura.

Particularmente orgulhosa fiquei com o remate, certinho, certíssimo, em zig-zag!

Ei-la, enroladinha sobre o balcão do lavatório.

Aqui, em todo o seu esplendor.
Vou fazer mais.
Vou fazer muitas.
Foi muito divertido, muito gratificante.

Beijos
Nina

Preciso de flores, preciso de verde,


na minha vida, na minha casa.
As orquídeas cumpriram o seu ciclo de vida, perdendo as flores.
Continuam belas, na sua folhagem irreverente, que foge ao padrão bem comportado de outras espécies.


Reuni-as nesta taça, numa janela virada a sul.
Juntei várias plantas, mergulhando as raízes num composto próprio para elas.
Repousam e eu aguardo.
Água, quase nada.
Folhagem imaculada de pó.
E eu aguardo.


Num vaso cilíndrico, convivem outras tantas.
E eu aguardo...

A taça é étnica, de cor forte.
Alegra o meu olhar.

Opacas ou translúcidas, as folhas banham-se na luz.
Ao fundo, árvores gigantes, nuas.

No quernte da sala, contemplam o outono rigoroso, às vezes, disfarçado de inverno feroz.
E eu aguardo...

Não são verdadeiras, mas parecem.
São flores do campo, papoilas e outras que não identifico.
Misturam-se, dançam com a pintura que se exibe no quadro de fundo.

Não são verdadeiras, mas, enquanto aguardo, entretêm a minha impaciência, enganam a minha pressa.

Beijos
Nina