quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Outono

Oficialmente, chegou hoje o outono, aqui, no hemisfério norte.
Para quem, como eu, vive perto do mar, foi uma chegada  pálida, enevoada, com um espesso manto de nevoeiro.
Como não chove (ainda...) há que aproveitar a tarde continuando com as tarefas de jardinagem que se impõem.
Tanto ramo para cortar, tanta erva daninha para arrancar, tanta planta morta para desalojar .
Foram montes, sacos enormes de lixo que se encheram durante a tarde.
Arranhões avermelhados, riscam os meus braços, porque os limoeiros e as roseiras fazem jus ao aforismo das rosas e dos espinhos.
O meu lindo e viçoso terraço apresentava este aspeto desolador.
É um ciclo mais que se encerra.


Por detrás do regador azul, o vaso etiquetado recebeu um saco de bolbos de íris que desabrocharão lá par o início da primavera.

Nestas floreiras cresceram e multiplicaram-se os tomates.
Foram quilos e quilos, brilhantes, gordos, deliciosos.
Agora, estão assim!

Só a figueira insiste ,ainda em oferecer, todos os dias, figos doces e maduros.
A tarefa seguinte consiste em acrescentar terra e adubo, já que os existentes se encontram exauridos de nutrientes.
Depois, há que observar a oferta na feira e, de acordo com ela, fazer as culturas possíveis, porque "terra à vista" só para marinheiros, nunca nos meus domínios.

É, realmente, não vale a pena dourar a pílula, uma tarefa muito cansativa, que, felizmente, pouca manutenção exige, dada a dimensão exígua das minhas plantações.

As varandas são o passo seguinte e aí, com ervas  aromáticas, junto o útil ao muito agradável.

Beijos,
Nina