segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Orquídeas

Se eu vivesse num país tropical, uma das inúmeras vantagens de que usufruiria está, intimamente, ligada com esta planta que tanto amo.
Nos trópicos, as orquídeas desenvolvem-se ao Deus dará, quase parasitando outras variedades de plantas, exigindo nada, em troca de uma assombrosa beleza.
Mas não!
O meu país de clima temperado não é, de modo algum, tão pródigo.
As orquídeas compram-se, desenvolvem-se com cuidados mínimos, no interior das nossas casas, mas exigindo paciência e mimos.
Tenho muitas e, todos os anos florescem, de nove em nove meses, o tempo de uma gestação.
Decorridas algumas estações, quedam-se pela folhagem e por umas raízes loucas, esgroviadas, que saltam do vaso  procurando, provavelmente, alimentação apropriada.
É, então, tempo de agir.

Existe à venda, nos hortos, um composto (substrato) para orquídeas, que não contem terra, apenas cascas de árvore e outras partículas que não identifico.
Há que aplicá-lo nas plantas famintas.


Nesta taça, sem orífício de escoamento para a rega excessiva, coloquei, no fundo, uma generosa quantidade de cascalho, que facilita a drenagem e impede que as raízes se afoguem ... sempre ouvi dizer que as orquídeas não sobrevivem com os pés molhados.
Seguidamente, espalhei uma camada de de composto e, sobre ele, três plantinhas que exigiam cuidados.
Completei com mais uma porção de composto, que pressionei e reguei moderamente..
Fiz a minha parte e  fico, agora, à espera, que as orquídeas façam a delas.

No horto, vi esta beleza e não resisti.
Parecem duas, graças ao reflexo do espelho.
Repeti o processo de envasamento anteriormente descrito.


Tentando remediar a injustiça ( e incompetência ...) da foto anterior desfocada, mostro um grande plano desta deslumbrante maravilha.

E continuo com a jardinagem ...

Beijos,
Nina