segunda-feira, 23 de maio de 2011

Definitivamente ...

... está calor.
Não dá mais para adiar uma tarefa que abomino, mas que, tal como as estações, se repete, inevitavelmente, duas vezes por ano:
-Mudar as roupas!

É horrível!
Parece que cresce, que a que esteve guardada durante os últimos seis meses deu fruto, tem crias.
Fico desesperada sem saber o que lhe fazer, onde a enfiar.
É uma questão que todos os anos se repete, igual à angústia do fim de férias, quando, mesmo sem se ter comprado nada, a tralha não cabe na mala.
Este é para mim um dos grandes enigmas do universo.
Ontem, como não podia deixar de ser, repetiu-se a cena, a angústia, a aflição...
E a solução de despachar metade nem se põe, uma vez que essa triagem foi feita antes desta roupa ser guardada.

Para ser bem, para me preparar psicologicamente para o tormento, acho que deveria, obrigatoriamente, recorrer a um fármaco. Assim, não só não me afligiria, como não faria nada, limitando-me a adiar a tarefa, sine die.
Mas não! Eu não sou assim, não fujo aos problemas, enfrento-os como uma verdadeira mulher do Norte.

E afinal correu muito bem.



Tinha comprado sacos para o lixo, brancos, com capacidade para 120 litros.
Cada um serviu de cobertura a um cabide comportando tês peças.
Resultado, o armário está primorosamente arrumado, as peças de Inverno devidamente protegidas do pó, alinhadas como soldados coreanos ( do norte), impecáveis e imperturbáveis.
Daqui por 6 meses quando as desempacotar, tenho a certeza, terão procriado e a prol ter-se-á multiplicado.
Aposto!
Beijos,
Nina