terça-feira, 3 de maio de 2011

Presente do dia da mãe

Eu sei que não devia ligar, que são, essencialmente, datas produzidas artificialmente, que dia da mãe é todos os dias que blá, blá, blá... Eu sei, mas sou fraca e se não recebo um mimo do marido fico podre, fula da vida, zangada com ele, zangada comigo, zangada com a vida.
Semanas antes anuncio/ pergunto:
__ Quando é o dia da mãe?
 E, assim, infantilmente, vou deixando no ar avisos de que, para mim , o dia não pode passar, superiormente, em claro.
Eu não sou superior, pronto!
Quero um presente!
Mas não quero um presente qualquer, não!
Por exemplo, não quero um livro com um talão de troca , para devolver se me apetecer, e um acessório de cozinha só me enraiveceria.
Não, não é isso que eu quero.
Eu quero uma coisa muito gira, muito fashion, muito irresistível!
Conhecendo como conheço o meu marido, asseguro que ele,só consultando um desses personal adviser, poderia,e mesmo assim  sem qualquer garantia, vir ao encontro dos meus loucos delírios, tanto mais que nem eu própria sei ao certo, antecipadamente, o que quero.
Sejamos então práticos.
Aviso, antecipadamente:
--Eu compro o presente!
E então, sem propósito definido, saio e entro em lojas, vasculho, miro e remiro, até que, de repente, acho:




A prenda foi o blusão de couro castanho manchado, feito com uma pele fininha e uma aplicação de malha no lado interno das mangas que o torna imensamente confortável.
Descobri-o na Zara por um preço mais que acessível e, tenho a certeza que tirarei dele um grande proveito.
E assim se salvou a paz doméstica!
Já aos meninos, concedo-lhes liberdade absoluta, desde que não se esqueçam que eu, repito, quero prenda.
Deles recebi um perfume e uma clutch branca, para as noites de verão.

Que se há-de fazer?
Sou assim desligada!
(Que vergonha!)

Beijos,
Nina