terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O discurso do rei

Ontem, carregada de espetativas fui ver o filme mais badalado dos últimos tempos, o mais sério concorrente aos Óscares deste ano.
Conhecia a trama da intriga que me agradava porque sempre gostei de histórias que decorrem num passado recente.
O ambiente inglês apresenta-nos uma rainha mãe particularmente cúmplice e inesperadamente apaixonada pelo marido, numa altura em que os casamentos por conveniência, principalmente entre nobres, era o habitual. Nas duas princesinhas filhas do casal antevemos a futura e atual rainha de Inglaterra e a irmã, Margarida.
O príncipe de York, atirado para o protagonismo nacional e internacional, é um homem triste, tímido, titubeante e gago. Deve o seu protagonismo ao fato de o irmão mais velho, legítimo herdeiro da coroa britânica, abdicar a seu favor em nome de um amor muito louco por uma americana divorciada.
Ao príncipe gago, exige~se que ultrapasse as suas limitações e , que, através da BBC empolgue os ingleses e, em última análise todos os opositores a Hitler, no que acaba por ser muito bem sucedido.
Do relatado se depreende que a intriga é fiel à história e portanto nunca surpreendente, não sendo portanto, por essa via , que se agarra o espetador.
Magistrais são os desempenhos e a subtil desmontagem psicológica daquela gaguez, que ao ser desmontada revela a teia das relações familiares entre os membros da nobreza.
Não é o filme da minha vida, mas é um filme muito bem feito.
Vejam!
Beijos,
Nina